Jesus Cristo, Nosso Senhor,
encarnou e tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de
todas as virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração,
convida-nos Ele. Mais tarde, quando explica aos Apóstolos o sinal pelo qual os
reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes. Ele é a pureza mais
sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua santidade perfeita, sem
mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram diante de discípulos meus,
porque sois castos e limpos. Passou por este mundo com o mais completo
desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o universo,
faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto, não
comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas.
Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes
de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus:
compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores. A
característica que distinguirá os apóstolos, os cristãos autênticos de todos os
tempos, já a ouvimos: nisto – precisamente nisto – conhecerão todos que sois
meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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25/01/2021
Que vos saibais perdoar
Com quanta insistência o
Apóstolo São João pregava o "mandatum
novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos,
sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que
vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar.
Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos
mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja,
454)
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