Sempre foi esta a doutrina
certa da fé. Contra os que a negaram, o Concílio de Éfeso proclamou que se
alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiramente Deus e que, por
isso, a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, visto que gerou segundo a carne o
Verbo de Deus encarnado, seja anátema. (...). A Trindade Santíssima, ao
escolher Maria para Mãe de Cristo, homem como nós, pôs cada um de nós sob o seu
manto maternal. É Mãe de Deus e nossa Mãe. A Maternidade divina de Maria é a
raiz de todas as perfeições e privilégios que a adornam. Por esse título, foi
concebida imaculada e está cheia de graça, é sempre virgem, subiu ao céu em
corpo e alma, foi coroada Rainha de toda a criação, acima dos anjos e dos
santos. Mais que Ela, só Deus. A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui
uma dignidade, de certo modo infinita, do bem infinito que é Deus. Não há
perigo de exageros. Nunca aprofundaremos bastante este mistério inefável; nunca
poderemos agradecer suficientemente à Nossa Mãe a Familiaridade que nos deu com
a Santíssima Trindade.Éramos pecadores e inimigos de Deus. A Redenção não só
nos livra do pecado e reconcilia com o Senhor; mas converte-nos em filhos,
entrega-nos uma Mãe, a mesma que gerou o verbo, segundo a Humanidade. Pode
haver maior prodigalidade, maior excesso de amor? (Amigos
de Deus, 275–276)
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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27/01/2021
Mãe de Deus e nossa Mãe
Que humildade, a de minha
Mãe Santa Maria! – Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem – afora as
primícias de Caná – na altura dos grandes milagres. – Mas não foge do desprezo
do Gólgota; lá está, "iuxta crucem
Iesu" – junto da cruz de Jesus, sua Mãe. (Caminho,
507)
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