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22/11/2020

Reflexão

 



Impaciência


Uma “prova” muito comum a quem não domina a informática e os seus “truques” e segredos, é o não conseguir fazer, o que for, tal qual se deseja.

É difícil  "gerir" a frustração e, pior, aceitar a limitação da falta de conhecimentos adequados.

Quem tem como prioridade o “apostolado da escrita”, encara estes obstáculos - deve encarar - como o esforço que lhe é sugerido para ter merecimento.

_ “Quero lá saber" e decisões semelhantes não devem ser a solução.

- É que escrevi não sei quantas páginas e… tudo se perdeu…

Mas… perdeu-se… como?

Quer dizer: Não vou conseguir publicar no blog?

Enviar a outros?

E, se for assim  é uma catástrofe?

Perde-se algo inestimável?

De enormíssima importância?

Tomba-se o mundo?

Não será, antes, orgulho, desejo de proeminência, vaidade pessoal, ou… mais “soft”, patetice?

Ver bem, sob outro ângulo:

O que escrevi foi o produto do meu estro,  tentei escrever o melhor e mais concreto que fui capaz, o esforço que fiz é que conta e terá algum mérito…

Sendo assim tenho de concluir:

O que na verdade me deve interessar é “fazer" o melhor que posso e sei, aplicando todos os dons que possa ter nessa tarefa.

O resto… não interessa para nada porque o que me deve preocupar é que Quem me deu os dons fique contente com o uso que faço deles.

 

(AMA, Algarve, 2020)

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