Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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29/02/2020
Estás triste, meu filho?
Nunca desanimes, se és apóstolo. – Não
há contradição que não possas superar. – Porque estás triste? (Caminho,
660)
A verdadeira virtude não é triste nem
antipática, mas amavelmente alegre. (Caminho, 657)
Se as coisas correm bem, alegremo-nos,
bendizendo a Deus que dá o incremento. – Correm mal? – Alegremo-nos, bendizendo
a Deus que nos fez participar da sua doce Cruz. (Caminho, 658)
Para dar remédio à tua tristeza,
pedes-me um conselho. – Vou dar-te uma receita que vem de boa mão – do apóstolo
Tiago: – "Tristatur aliquis vestrum?"
estás triste, meu filho? – "Oret!"
Faz oração! – Experimenta e verás. (Caminho, 663)
Não estejas triste. – Tem uma visão
mais... "nossa" – mais cristã – das coisas. (Caminho,
664)
"Laetetur cor quaerentium Dominum"– Alegre-se o coração dos que
procuram o Senhor. – Luz, para investigares o motivo da tua tristeza. (Caminho,
666)
THALITA KUM 116
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Viver e testemunhar o amor
experimentado
Quem
aceita o amor de Deus interiormente fica plasmado por ele. O amor de Deus
experimentado é vivido pelo homem como uma «chamada» a que tem que responder. O
olhar dirigido ao Senhor, que «tomou nossas fraquezas e carregou nossas
enfermidades» [1],
ajuda-nos a prestar mais atenção no sofrimento e na necessidade dos demais. A
contemplação, na adoração, do Lado Trespassado da lança sensibiliza-nos frente
à vontade salvífica de Deus. Torna-nos capazes de confiar no Seu amor salvífico
e misericordioso e, ao mesmo tempo, reforça-nos no desejo de participar na Sua
obra de salvação, convertendo-nos em Seus instrumentos.
Os
dons recebidos do Lado Aberto, do qual saíram «sangue e água» [2],
fazem que a nossa vida se converta também para os outros em manancial do qual
emanam «rios de água viva». [3] A
experiência do amor surgida do culto do Lado Trespassado do Redentor tutela-nos
ante o risco de nos prendermos em nós mesmos e torna-nos mais disponíveis para
uma vida para os outros.
«Nisto
conhecemos o que é o amor: em que Ele deu a Sua vida por nós. Também nós
devemos dar a vida pelos irmãos» [4].
A
resposta ao Mandamento do Amor torna-se possível só com a experiência de que
este Amor já nos foi dado antes por Deus [5].
O culto do Amor que se torna visível no mistério da Cruz, representado em toda
a celebração eucarística, constitui, portanto, o fundamento para que possamos
converter-nos em instrumentos nas Mãos de Cristo: só assim podemos ser arautos
críveis do Seu Amor. Esta abertura à vontade de Deus, contudo, deve renovar-se
em todo momento:
A
contemplação do «Lado Trespassado pela lança», na qual resplandece a vontade
infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto como
uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do Amor de Deus, que
encontrou no símbolo do «Coração Trespassado» a sua expressão
histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com
Deus [7].
Com o desejo de que
o quinquagésimo aniversário sirva para estimular em tantos corações uma
resposta cada vez mais fervorosa ao amor do Coração de Cristo, envio-lhe,
reverendíssimo padre, e a todos os religiosos da Companhia.» [8]
(AMA, reflexões).
[2]
Cfr. Jo19, 34
[3]
Jo 7, 34 - Cfr. encíclica «Deus caritas est», 7
[4]
I Jo 3, 16 - Cfr. encíclica «Haurietis aquas», 38
[7] Cfr. encíclica
«Haurietis aquas», 62
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 5, 27-32
Naquele tempo, Jesus viu um publicano
chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele,
deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus. Levi ofereceu-lhe um grande banquete
em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à
mesa. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque
comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?» Então Jesus, tomando a
palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim
os doentes. Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se
arrependam».
Comentário:
Já
estamos como que habituados ao chamamento de Jesus Cristo mas, nem por isso
deixa de nos impressionar a simplicidade do desafio: «Segue-me»
Claro
que não conhecemos a entoação ou enfâse com que o Senhor diria este «Segue-me» mas, a verdade, é que o que é
convidado aceita sem mais o convite deixando umas redes de pesca, um posto de
cobrança de impostos, o que for.
Pensemos
um pouco se, acaso, este «Segue-me»
nos fosse dirigido a nós; o que faríamos?
(AMA,
comentário sobre Lc 5, 27-32. 12.12.2018)
Leitura espiritual
Cartas Católicas
Carta de Tiago
Tg 3
Domínio da língua –
1 Meus irmãos, não haja
muitos entre vós que pretendam ser mestres, sabendo que nós teremos um
julgamento mais severo, 2 pois todos nós falhamos com frequência. Se alguém não
peca pela palavra, esse é um homem perfeito, capaz também de dominar todo o seu
corpo. 3 Quando pomos um freio na boca do cavalo para que nos obedeça, dirigimos
todo o seu corpo. 4 Vede também os barcos: por grandes que sejam e fustigados
por ventos impetuosos, são dirigidos com um pequeno leme para onde quer a
vontade do piloto. 5 Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de
grandes coisas. Vede como um pequeno fogo pode incendiar uma grande floresta! 6
Assim também a língua é fogo, é um mundo de iniquidade; entre os nossos
membros, é ela que contamina todo o corpo e, inflamada pelo Inferno, incendeia
o curso da nossa existência. 7 Todas as espécies de animais selvagens, de aves,
de répteis e de animais do mar se podem domar e têm sido domadas pelo homem. 8 A
língua, pelo contrário, ninguém a pode dominar: é um mal incontrolável, carregado
de veneno mortal. 9 Com ela bendizemos quem é Senhor e Pai, e com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 De uma mesma boca
procedem a bênção e a maldição. Mas isto não deve ser assim, meus irmãos. 11 Porventura
uma fonte lança pela mesma bica água doce e água salgada? 12 Porventura, meus
irmãos, pode a figueira produzir azeitonas, ou a videira dar figos? Uma fonte
de água salgada também não pode dar água doce.
Verdadeira sabedoria –
13 Existe alguém entre vós
que seja sábio e entendido? Mostre, então, pelo seu bom procedimento, que as
suas obras estão repassadas da mansidão própria da sabedoria. 14 Mas, se tendes
no vosso coração uma inveja amarga e um espírito dado a contendas, não vos
vanglorieis nem falseeis a verdade. 15 Essa não é a sabedoria que vem do alto,
mas é a terrena, a da natureza corrompida, a diabólica. 16 Pois, onde há inveja
e espírito faccioso também há perturbação e todo o género de obras más. 17 Mas
a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura; depois, é pacífica,
indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem
hipocrisia; 18 e é com a paz que uma colheita de justiça é semeada pelos
obreiros da paz.
Doutrina – 524
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
307. Quem é o ministro
deste sacramento?
Cristo
confiou o ministério da reconciliação aos seus Apóstolos, aos Bispos seus
sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais portanto se convertem
em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de
perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Abuso de menores na Igreja
Abuso de menores na Igreja
Este parece, infelizmente,
um assunto da ordem do dia.
Tem vendido muitos jornais
e revistas e dado que fazer às mentes doentias que encontram nestes assuntos
férteis campos de sementeira do mal.
Não se trata de trabalhos
de investigação nem sequer considerações sérias e que mereçam crédito na sua
generalidade.
Pessoalmente – triste e
desiludido – vejo, com alguma surpresa, membros destacados da Igreja Católica
deixarem-se arrastar pela vontade de esclarecer, opinar, dar remédio.
Por meu lado desejo
perguntar se alguém de bom senso comum e um mínimo de critério acredita que os
Sacerdotes e, até figuras de destaque da Igreja, se entregam as estas práticas
altamente reprováveis.
Nalguns casos, não será
antes o contrário?
Qual é o jovem de quinze –
ou ainda menos – anos de idade que que se deixa “corromper” porque ignora
inocentemente o que lhe é proposto - neste aspecto das relações sexuais – por
alguém mais velho seja ele quem for?
Basta fazer uma pesquisa
breve pelos telemóveis de muitos jovens para encontrar abundantes evidências de
que a sexualidade não tem nem segredos ou “tabus” para uma vastíssima maioria.
Mas, então, quer isto
dizer que muitos jovens corrompem sacerdotes?
Quer dizer exactamente
isso.
O sacerdote é um homem
como os outros e se não tem conselho seguro e fidedigno, e, sobretudo, oração
constante e profunda, fica muito permeável a este tipo de tentações em que
acaba por cair quase sem se dar conta.
Dando-se aos outros por
Amor de Cristo, o sacerdote tem muitos momentos de solidão com a
responsabilidade enormíssima de ser forte, corajoso, seguro e fiel e, na
solidão, é muito difícil manter-se incólume e fiel no seu caminho.
Um jovem mal-formado, pode
ser extremamente convincente e ser capaz de usar de artimanhas e estratégias
para corromper outros.
O demónio ataca por onde
menos se espera e está sempre à espreita como «leão rugidor», e, eu sei, que
isto acontece e tem acontecido.
Nem o decoro, a modéstia,
ou a vergonha devem impedir o sacerdote que sofreu tais ataques de o comunicar
em primeiro lugar ao seu Bispo e, depois, às autoridades civis.
Não escrevo isto “por
escrever”, tenho notícias fidedignas que tal já aconteceu, tal qual acima
escrevi.
(AMA, reflexões, 2019
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
28/02/2020
Quaresma
Quaresma
Sobre o Exame pessoal 1
Observo-me, escrevo sobre
mim mas, algumas vezes parece que estou como que a fazer uma “prédica” a
terceiras pessoas.
É a minha forma de sei-o bem.
Dificilmente me atrevo a
fazer um exame profundo do meu procedimento.
Qual a razão?
Porque sei muito bem que
tenho uma explicação, uma desculpa para tudo de forma que nunca encontro nada
absolutamente errado mas, tão só, pequenas falhas sem grande relevo.
Então, quer dizer, não faço
exame porque fico pior que se o não Fizesse?
Não!
É pura e simples cobardia e
auto-convencimento da bondade da minha forma de proceder.
Eu é que sei! Poderia
afirmar.
Que falta de vergonha, que
pobreza de critério!
A continuar assim onde irei
parar?
Ajuda-me Senhor pois bem vês
que não sou capaz.
(AMA,
reflexões, 2018)
Jesus, em teu nome procurarei almas
"Duc in altum" – Ao largo! – Repele
o pessimismo que te torna cobarde. "Et
laxate retia vestra in capturam” – e lança as redes para pescar. Não vês que
podes dizer, como Pedro: "In nomine
tuo, laxabo rete". – Jesus, em teu nome procurarei almas? (Caminho,
792)
Acompanhemos
Jesus nesta pesca divina. Jesus está junto do lago de Genesaré e as pessoas
comprimem-se à sua volta, ansiosas por ouvirem a palavra de Deus. Tal como
hoje! Não estais a ver? Estão desejando ouvir a mensagem de Deus, embora o
dissimulem exteriormente. Talvez alguns se tenham esquecido da doutrina de
Cristo; talvez outros, sem culpa sua, nunca a tenham aprendido e olhem para a
religião como coisa estranha... Mas convencei-vos de uma realidade sempre
actual: chega sempre um momento em que a alma não pode mais; em que não lhe
bastam as explicações vulgares; em que não a satisfazem as mentiras dos falsos
profetas. E, mesmo que nem então o admitam, essas pessoas sentem fome, desejam
saciar a sua inquietação com os ensinamentos do Senhor. (Amigos
de Deus, nn. 260)
THALITA KUM 115
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Conhecer o amor de Deus em
Jesus Cristo
Na
encíclica «Deus caritas est» citei a
afirmação da primeira carta de São João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos
tem e cremos nele» para sublinhar que na origem da vida cristã está o encontro
com uma Pessoa [1].
Dado que Deus se manifestou da maneira mais profunda através da encarnação de
Seu Filho, fazendo-se «visível» n’Ele; na relação com Cristo, podemos
reconhecer quem é verdadeiramente Deus. [2]
Mais ainda, dado que o Amor de Deus encontrou a sua expressão mais profunda na
entrega que Cristo fez da Sua vida por nós na Cruz, ao contemplar o Seu
sofrimento e morte podemos reconhecer de maneira cada vez mais clara o amor sem
limites de Deus por nós: «Tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu Seu Filho
único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha vida eterna». ([3])
Por
outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo
do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de
toda verdadeira espiritualidade e devoção cristãs. Portanto, é importante
sublinhar que o fundamento dessa devoção é tão antigo como o próprio
cristianismo. De facto, só se pode ser cristão dirigindo o olhar à Cruz de
nosso Redentor, «a quem trespassaram». [4]
A
encíclica «Haurietis aquas» lembra
que a ferida do lado e as dos pregos foram para numeráveis almas os sinais de
um amor que transformou cada vez mais incisivamente sua vida ([5]).
Reconhecer o amor de Deus no Crucificado converteu-se para elas numa experiência
interior que as levou a confessar, junto a Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» [6],
permitindo-lhes alcançar uma fé mais profunda no acolhimento sem reservas do
amor de Deus. [7]
Experimentar o amor de
Deus dirigindo o olhar ao Coração de Jesus Cristo
O
significado mais profundo desse culto ao Amor de Deus só se manifesta quando se
considera mais atentamente sua contribuição não só ao conhecimento, mas também,
e sobretudo, à experiência pessoal desse amor na entrega confiada a seu serviço
[8].
Obviamente, experiência e conhecimento não podem separar-se: um faz referência
ao outro. Também é necessário sublinhar que um autêntico conhecimento do Amor
de Deus só é possível no contexto de uma atitude de oração humilde e de
disponibilidade generosa. Partindo dessa atitude interior, o olhar posto no
Lado Trespassado da lança transforma-se em silenciosa adoração. O olhar no Lado
Trespassado do Senhor, do qual saem «sangue e água» [9],
ajuda-nos a reconhecer a multidão de dons de graça que daí procedem [10] e
abre-nos a todas as demais formas de devoção cristã que estão compreendidas no
culto ao Coração de Jesus.
A
fé, compreendida como fruto do Amor de Deus experimentado, é uma graça, um dom
de Deus. Mas o homem poderá experimentar a fé como uma graça só na medida em
que a aceita dentro de si como um dom, e procura vivê-lo. O culto do Amor de
Deus, ao qual convidava aos fiéis a encíclica «Haurietis aquas» [11],
deve ajudar-nos a recordar incessantemente que Ele carregou com este sofrimento
voluntariamente «por nós», «por mim». Quando praticamos este culto, não só
reconhecemos com gratidão o Amor de Deus, mas continuamos abrindo-nos a esse Amor,
de maneira que a nossa vida vai ficando cada vez mais modelada por ele. Deus,
que derramou o Seu Amor «Nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado» [12],
convida-nos incansavelmente a acolher o Seu Amor.
O
convite a entregar-se totalmente ao amor salvífico de Cristo [13]
tem como primeiro objectivo a relação com Deus. Por esse motivo, esse culto
totalmente orientado ao Amor de Deus que Se sacrifica por nós tem uma
importância insubstituível para a nossa fé e para a nossa vida no amor.
(AMA, reflexões).
[1] Cfr. n. 1
[2] Cfr. encíclica
«Haurietis aquas», 29,41; encíclica «Deus caritas est», 12-15
[4]
Jo 19, 37; Cfr. Zacarias 12, 10
[5]
Cfr. número 52
[6]
Jo 20, 28
[8]
Cfr. encíclica «Haurietis aquas», 62
[9]
Cfr. Gv 19, 34
[10]
Cfr. encíclica «Haurietis aquas», 34-41
[11]
Cfr. ibidem, 72
[12]
Cfr. Romanos 5, 5