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19/11/2016

Deves ter uma intensa devoção à nossa Mãe

Invoca a Santíssima Virgem; não deixes de pedir-lhe que se mostre sempre tua Mãe – "monstra te esse Matrem!" – e que te alcance, com a graça do seu Filho, clareza de boa doutrina na inteligência e amor e pureza no coração, com o fim de saberes ir até Deus e levar-lhe muitas almas. (Forja, 986)

Deves ter uma intensa devoção à nossa Mãe. Ela sabe corresponder com finura aos obséquios que Lhe fizermos. Além disso, se rezares o Terço todos os dias com espírito de fé e de amor, Nossa Senhora encarregar-se-á de te levar muito longe pelo caminho do seu Filho. (Sulco, 691)

Sem o auxílio da nossa Mãe, como havemos de aguentar-nos na luta diária? – Procuras essa ajuda constantemente? (Sulco, 692)

O amor à nossa Mãe será sopro que transforme em lume vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza. (Caminho, 492)

Ama a Senhora. E Ela te obterá graça abundante para venceres nesta luta quotidiana. – E de nada servirão ao maldito essa coisas perversas, que sobem e sobem, fervendo dentro de ti, até quererem sufocar, com a sua podridão bem cheirosa, os grandes ideais, os mandamentos sublimes que o próprio Cristo pôs no teu coração. – "Serviam!" – Servirei! (Caminho, 493)

A Jesus sempre se vai e se "torna a ir" por Maria. (Caminho, 495)


Reflexão no Ano Jubilar da Misericórdia – 98

Última reflexão


Ao longo deste Ano Jubilar da Misericórdia fui-me introduzindo em trechos de vários Evangelistas que – no meu modo de ver – se coadunavam com o tema MISERICÓRDIA de forma mais evidente.

Ao terminar com esta última reflexão, não vou escolher nenhum trecho especial porque, na verdade, todo o Evangelho reflecte de forma claríssima e iniludível a Amabilíssima Misericórdia de Jesus Cristo nos Seus actos, nas parábolas com que ilustrou a Sua doutrina, enfim… não temo afirmar que a Vida de Jesus na terra é, toda ela, um acto de suprema, extraordinária misericórdia.

A cada passo se encontram essas manifestações, desde logo pela Sua Encarnação como um ser humano em tudo igual a nós – excepto no pecado – até ao Supremo Sacrifício da Cruz, imolação completa e definitiva dessa mesma Misericórdia.

Custa-me, por vezes, que nós homens – eu também – sejamos objecto de tal delicadeza e interesse.

Com palavras humanas – que não tenho outras – espanta-me que um Senhor Todo Poderoso, Criador de quanto existe, Se desse a esse “trabalho” só para me salvar, me “recuperar” para Si.

Quando, na presença do Sacerdote, lhe revelo as minhas misérias e “o pouca coisa que sou”, confesso, raramente consigo reter as lágrimas - não por “feitio” ou excesso de emoção – mas exactamente porque quando o Confessor me manda em paz, eu sinto essa paz indizível e extraordinária e – que o Senhor me “desconte” a patetice – quase que me alegro por ser pecador, fraco e pusilânime para ser objecto de tal manifestação de Misericórdia, perdão e alegria.

Sim, chego a pensar que O Senhor se alegra com as minhas faltas porque Lhe dá o ensejo de mas perdoar e, evidentemente, sinto o coração inundado de acções de graças por ser objecto da Sua permanente protecção porque, estou perfeitamente convicto, se pior não faço é porque Ele me protege e de alguma forma me impede de ser ainda maior pecador… talvez sem remissão.

E, de facto, considero que a maior demonstração da Misericórdia do Senhor para com este pobre homem pecador é exactamente o conduzir-me aos pés do Sacerdote que, em Seu Nome, me absolve e perdoa.

Que este Ano Jubilar da Misericórdia ficará para sempre gravado no meu espírito, não tenho qualquer dúvida, que os “degraus” que fui subindo para me aproximar mais do Meu Senhor me levaram mais próximo do maior bem a que aspiro:

A minha salvação eterna.


(ama, reflexões no Ano Jubilar da Misericórdia, 2016.11.18)


Evangelho e comentário

Tempo Comum

Evangelho: Lc 20, 27-40

27 Aproximaram-se depois alguns saduceus, que negam a ressurreição, e fizeram-Lhe a seguinte pergunta: 28 «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: “Se morrer o irmão de algum homem, tendo mulher, e não deixar filhos, case-se com ela o seu irmão, para dar descendência ao irmão”. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou, e morreu sem filhos. 30 Casou também o segundo com a viúva, e morreu sem filhos. 31 Casou depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete; e morreram sem deixar filhos 32 Morreu enfim também a mulher. 33 Na ressurreição, de qual deles será ela mulher, pois que o foi de todos os sete?». 34 Jesus disse-lhes: «Os filhos deste mundo casam e são dados em casamento, 35 mas os que forem julgados dignos do mundo futuro e da ressurreição dos mortos, não desposarão mulheres, nem as mulheres homens, 36 porque não poderão jamais morrer; porquanto são semelhantes aos anjos e são filhos de Deus, visto serem filhos da ressurreição. 37 Que os mortos hajam de ressuscitar, o mostrou também Moisés no episódio da sarça, quando chamou ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob. 38 Ora Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos são vivos».39 Alguns dos escribas disseram-Lhe: «Mestre, falaste bem». 40 Dali em diante, não se atreveram mais a interrogá-l'O.

Comentário:

Nestes tempos em que parece que o que interessa é o dia que vivemos, que o futuro, mais ou menos longínquo, poderá ou não ser qualquer coisa que a situação presente, tão volátil, não permite sequer imaginar, pensar na Vida Eterna parece ser, para muitos, uma perda de tempo. E não deveria ser porque é, com toda a certeza a única verdade que não oferece interrogação. Pensar na morte é considerado de mau gosto e perfeitamente dispensável; o que interessa é pensar na vida.
Grande erro e colossal engano!
A consideração de que a única verdade que possuímos, de facto, é que, um dia havemos de morrer, deveria ocupar mais que um ligeiro pensamento fugaz, mas antes, uma preocupação real em estar preparado e disposto para que, quando inevitavelmente acontecer, nos encontre prevenidos e prontos para essa derradeira viagem que não tem fim.
Agora! Agora, enquanto estamos vivos, é o tempo de pensar na morte!


(ama, comentário sobre Lc 20, 27-40, 22.10.2010) 

Leitura espiritual


DE MAGISTRO

(DO MESTRE)

CAPÍTULO I

FINALIDADE DA LINGUAGEM

AGOSTINHO

– Qual te parece ser nossa intenção quando falamos?

ADEODATO

– Pelo que me acode ao espírito agora, eu diria ou ensinar ou aprender.

AGOSTINHO

– Com uma dessas coisas eu concordo; de facto, é evidente que quando falamos queremos ensinar; todavia, como aprender?

ADEODATO

– Mas diz-me, pensas que se pode aprender sem perguntar?

AGOSTINHO

– Mesmo neste caso, creio que só queremos ensinar. Diz-me pois, as nossas perguntas terão outro motivo que não ensinar o que queremos àquele a quem perguntamos?

ADEODATO

– Dizes a verdade.

AGOSTINHO

– Vês, pois, que nosso propósito ao falar é apenas ensinar.

ADEODATO

– Para mim ainda não está claro; ora, se falar nada mais é que emitir palavras, também as emitidas ao cantar; às vezes falamos sozinhos, sem um interlocutor que possa aprender; em tais casos, não creio que pretendamos ensinar algo.
AGOSTINHO


– Creio, contudo, que há certa maneira de ensinar pela recordação, processo certamente valioso, como teremos ocasião de ver na nossa conversação. Ora, se opinas que ao recordarmos não aprendemos, ou que nada ensina aquele que recorda, eu não me oponho; e desde já afirmo que é dupla a finalidade da palavra: para ensinar ou para despertar reminiscências nos outros ou em nós mesmos; e isto ocorre também quando cantamos, concordas?

ADEODATO

– Não, absolutamente, pois é bem raro que eu cante para lembrar-me, mas é bem frequente que o faça para deleitar-me.

AGOSTINHO

– Compreendo a tua ideia; mas não percebes que o que te deleita no canto é apenas uma certa modulação do som, que, pelo facto de se poder associar ou não às palavras, faz com que uma coisa seja o falar e outra o cantar? Na verdade, também com a flauta e a cítara se modulam os sons, cantam também os pássaros, e nós mesmos, às vezes, entoamos um motivo musical sem palavras, o que se pode chamar canto, mas não fala; tens alguma objecção a isto?

ADEODATO

– Nenhuma.

AGOSTINHO

– Aceitas, pois, que a palavra só foi instituída para ensinar e recordar?

ADEODATO

– Poderia concordar, se não me levasse a opinar diversamente o facto de que, ao orarmos, nós sem dúvida falamos, e, certamente não é lícito crer que ensinamos ou recordamos algo a Deus.

AGOSTINHO

– Suspeito que não sabes que, se nos foi dito para orarmos em lugares fechados, significando com isso o espaço secreto da alma, o foi porque Deus não quer ser lembrado de algo ou ensinado por nossas palavras, para atender a nossos desejos. Quem fala, pois, manifesta exteriormente sua vontade articulando o som: mas nós devemos procurar Deus e suplicar-lhe no mais profundo recesso da alma racional, a que se chama o homem interior; quis Ele que fosse este o seu templo. Não leste no Apóstolo: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o espírito de Deus habita em vós”, e que “Cristo habita no homem interior?” E não atentaste nas palavras do Profeta: “Falai dentro dos vossos corações, e nos vossos leitos arrependei-vos; oferecei os sacrifícios da justiça e confiai no Senhor”?
Onde crês que se possam oferecer os sacrifícios da justiça, a não ser no templo da mente e no íntimo do coração? Onde se fizer o sacrifício, aí também se há-de orar. Por isso, não são necessárias palavras quando oramos, isto é, palavras soantes, excepto, talvez, no caso do sacerdote que exprime em palavras o seu pensamento, mas não para que Deus ouça, e sim os homens e, envolvidos na recordação, sejam elevados até Deus. Ou não pensas assim?

ADEODATO

– Concordo plenamente.

AGOSTINHO

– Não te preocupa, pois, o facto de que o Mestre supremo, ensinando a orar aos seus discípulos, ensinou certas e determinadas palavras, parecendo não ter feito outra coisa que ensinar as palavras a serem empregues quando rezamos?

ADEODATO

– Isso não me preocupa absolutamente, pois não lhes ensinou palavras; e sim, pelas palavras, aquilo que deveriam saber quanto a quem e o que haviam de pedir na oração, como foi dito, no segredo do coração.

AGOSTINHO

– Entendeste correctamente: creio que também notaste, apesar de nem todos concordarem que, mesmo sem emitir som algum, nós falamos quando interiormente articulamos as palavras na nossa mente; assim, com as palavras que emitimos, o que fazemos é apenas chamar a atenção; entretanto, a memória das coisas, à qual as palavras estão associadas, provoca-as e faz com que venham à mente as próprias coisas, das quais as palavras são sinais.

ADEODATO

– Compreendo e concordo contigo.

CAPÍTULO II

O HOMEM MOSTRA O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS SÓ PELAS PALAVRAS

AGOSTINHO

– Nós concordamos, portanto, em que as palavras são sinais.

ADEODATO

– Concordamos.

AGOSTINHO

– Então, podemos chamar assim a um sinal que nada signifique?

ADEODATO

– Não.

AGOSTINHO

– Quantas palavras há neste verso: “Si nihil ex tanta superis placet urbe relinqui”?

ADEODATO

– Oito.

AGOSTINHO

– Logo, oito são os sinais.

ADEODATO

– É mesmo.

AGOSTINHO

– Creio que compreendes este verso.

ADEODATO

– Parece-me que sim.

AGOSTINHO

– Dize-me o sentido de cada palavra.

ADEODATO

– Sei o que significa o “si”, mas não encontro um sinónimo para expressar o seu significado.

AGOSTINHO

– Sabes indicar, ao menos, em que campo está o seu significado?

ADEODATO

– Parece-me que o “si” expressa dúvida: mas onde está a dúvida, senão no espírito?
AGOSTINHO
– Por enquanto, aceito; continua.

ADEODATO

– “Nihil” que outra coisa significa senão o que não existe?

AGOSTINHO

– Talvez fales com acerto, porém a afirmação anterior impede-me de concordar contigo:
que não existe sinal sem que signifique algo; ora, o nada de modo algum pode ser alguma coisa.
Por isso, a segunda palavra deste verso não seria, pois, um sinal, uma vez que nada significa; e então, teríamos errado ao concordar que todas as palavras são sinais, ou que todo sinal signifique algo.

ADEODATO

– Estás pressionando-me demais; todavia observa que, se não tivermos nada para expressar, seria sem dúvida tolice proferimos alguma palavra; creio que tu, ao falar agora comigo, nada do que disseste foi inútil, mas que, com os demais sons que saem da tua boca, ofereces-me sinais para que eu entenda algo; não precisarias ter pronunciado essas duas sílabas (ni-hil) se elas não significassem algo. No entanto, se entendes que com elas necessariamente se gera um enunciado e que elas, ao atingir nossos ouvidos, nos ensinam ou lembram algo, logo entenderás o que eu queria dizer, mas não posso explicar.

(cont)


(Revisão de versão portuguesa por ama

Antigo testamento / Levítico

Levítico 3 

Sacrifício de gratidão

1 "Quando a oferta de alguém for sacrifício de comunhão, assim se fará: se oferecer um animal do gado - seja macho seja fêmea -, apresentará ao Senhor um animal sem defeito.

2 Porá a mão sobre a cabeça do animal, que será morto à entrada da Tenda do Encontro. Os descendentes de Arão, os sacerdotes, derramarão o sangue nos lados do altar.

3 Desse sacrifício de comunhão, oferta preparada no fogo, ele trará ao Senhor toda a gordura que cobre as vísceras e está ligada a elas, os dois rins com a gordura que os cobre e que está perto dos lombos, e o lóbulo do fígado, que removerá juntamente com os rins.

4 Os descendentes de Arão queimarão tudo isso em cima do holocausto que está sobre a lenha acesa no altar como oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor.

5 "Se oferecer um animal do rebanho como sacrifício de comunhão ao Senhor, trará um macho ou uma fêmea sem defeito.

6 Se oferecer um cordeiro, ele o apresentará ao Senhor.

7 Porá a mão sobre a cabeça do animal, que será morto diante da Tenda do Encontro. Então os descendentes de Arão derramarão o sangue nos lados do altar.

8 Desse sacrifício de comunhão, oferta preparada no fogo, trará ao Senhor a gordura, tanto a da cauda gorda cortada rente à espinha, como toda a gordura que cobre as vísceras e está ligada a elas, os dois rins com a gordura que os cobre e que está perto dos lombos, e o lóbulo do fígado, que ele removerá junto com os rins.

9 O sacerdote os queimará no altar como alimento oferecido ao Senhor, preparado no fogo.

10 "Se a oferta for um cabrito, ele o apresentará ao Senhor.

11 Porá a mão sobre a cabeça do animal, que será morto diante da Tenda do Encontro. Então os descendentes de Arão derramarão o sangue nos lados do altar.

12 Desse animal, que é uma oferta preparada no fogo, trará ao Senhor a gordura que cobre as vísceras e está ligada a elas, os dois rins com a gordura que os cobre e que está perto dos lombos, e o lóbulo do fígado, que removerá juntamente com os rins.

13 O sacerdote os queimará no altar como alimento, como oferta preparada no fogo, de aroma agradável. Toda a gordura será do Senhor.

14 "Este é um decreto perpétuo para as vossas gerações, onde quer que vivam: Não comam gordura alguma nem sangue algum".


(Revisão da versão portuguesa por ama)

El satanismo aumenta 1


Satanismo

El cine y la literatura están plagados de alusiones a Satanás. Incluso los exorcismos son muy recurrentes en estos géneros. Sin embargo, están anclados en la ficción y no en la realidad. La gran mayoría piensa que todo es un cuento. Pero no es así y hay sacerdotes que están empeñados en mostrar al mundo que el demonio existe y que actúa en la vida real.

(cont)

El padre gary thomas es exorcista de la Diócesis de San José (EEUU)
j. lozano / ReL25 octubre 2016


Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?