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25/07/2016

A tentação do cansaço

Quero prevenir-te de uma dificuldade que talvez possa aparecer: a tentação do cansaço, do desalento. – Não está ainda fresca a recordação de uma vida – a tua – sem rumo, sem meta, sem graça, que a luz de Deus e a tua entrega encaminharam e encheram de alegria? Não troques disparatadamente isto por aquilo. (Forja, 286)

Se notas que não podes, seja por que motivo for, diz-lhe, abandonando-te nele: – Senhor, confio em ti, abandono-me em Ti, mas ajuda a minha debilidade!

E cheio de confiança, repete-lhe: – Olha para mim, Jesus, sou um trapo sujo; a experiência da minha vida é tão triste, não mereço ser teu filho. Di-lo...; e di-lo muitas vezes.

Não tardarás em ouvir a sua voz: "Ne timeas!". – Não temas! Ou também: "Surge et ambula!". – Levanta-te e caminha! (Forja, 287)

Comentavas-me, ainda indeciso: – Como se notam essas alturas em que Nosso Senhor me pede mais!

Só me veio à cabeça lembrar-te: – Asseguravas-me que só querias identificar-te com Ele, porque resistes então?(Forja, 288)


Oxalá saibas cumprir esse propósito que tiraste: "Cada dia morrer um pouco para mim mesmo". (Forja, 289)

Leitura espiritual

Leitura Espiritual

Temas actuais do cristianismo 



São Josemaria Escrivá
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pergunta:

Talvez possa pensar-se que, até agora, o Opus Dei se viu favorecido pelo entusiasmo dos primeiros sócios, embora sejam já vários milhares.
Existe alguma medida que garanta a continuidade da Obra, contra o risco, conatural a todas as instituições, de um possível arrefecimento do fervor e do impulso iniciais?

resposta:

A Obra não se baseia no entusiasmo, mas na fé.
Os anos do princípio - longos anos - foram muito duros, e só se viam dificuldades.
O Opus Dei foi avante, pela graça divina e pela oração e pelo sacrifício dos primeiros, sem meios humanos.
Só havia juventude, bom humor e o desejo de fazer a vontade de Deus.

Desde o princípio, a arma do Opus Dei foi sempre a oração, a vida entregue, a renúncia silenciosa a tudo o que é egoísmo, para servir as almas.
Como lhe dizia antes, ao Opus Dei vem-se receber um espírito que leva precisamente a dar tudo, enquanto se continua trabalhando profissionalmente por amor a Deus e às criaturas por Ele.

A garantia de que não se dê um arrefecimento é que os meus filhos nunca percam este espírito.
Sei que as obras humanas se desgastam com o tempo; mas isto não acontece com as obras divinas, a não ser que os homens as rebaixem.
Só quando se perde o impulso divino é que vem a corrupção, a decadência.
No nosso caso, vê-se claramente a Providência do Senhor, que, em tão pouco tempo - quarenta anos - faz que seja recebida e praticada esta específica vocação divina entre cidadãos correntes iguais aos outros, de tão diversas nações.

O fim do Opus Dei, repito uma vez mais, é a santidade de cada um dos seus sócios, homens e mulheres, que continuam no lugar que ocupavam no mundo.
Se alguém não vem ao Opus Dei para ser santo, apesar de todos os pesares - quer dizer, apesar das misérias próprias, dos erros pessoais - ir-se-á embora imediatamente.
Penso que a santidade atrai a santidade, e peço a Deus que no Opus Dei nunca falte essa convicção profunda, esta vida de fé.
Como vê, não confiamos exclusivamente em garantias humanas ou jurídicas.
As obras que Deus inspira movem-se ao ritmo da graça.
A minha única receita é esta: ser santos, querer ser santos, com santidade pessoal.

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pergunta:

Por que é que e que há sacerdotes numa instituição acentuadamente laical, como o Opus Dei?
Todos os membros do Opus Dei podem chegar a ser sacerdotes, ou só aqueles que são escolhidos pelos directores?

resposta:

A vocação para o Opus Dei pode recebê-la qualquer pessoa, que queira santificar-se no próprio estado: seja solteiro, casado ou viúvo; seja leigo ou clérigo.

Por isso ao Opus Dei associam-se também sacerdotes diocesanos, que continuam a ser diocesanos como antes, porquanto a Obra ajuda-os a tender para a perfeição cristã própria do seu estado, mediante a santificação do seu trabalho normal, que é precisamente o ministério sacerdotal ao serviço do seu bispo, da sua diocese e de toda a Igreja.
Também no caso deles a vinculação ao Opus Dei não modifica em nada a sua condição: continuam plenamente dedicados às tarefas que lhes confia o respectivo Ordinário e aos outros apostolados e actividades que devem realizar, sem que nunca a Obra interfira nessas actividades; e santificam-se praticando o mais perfeitamente possível as virtudes próprias de um sacerdote.

Além desses sacerdotes, que se incorporam ao Opus Dei depois de terem recebido ordens sacras, há na Obra outros sacerdotes seculares que recebem o sacramento da Ordem depois de pertencerem ao Opus Dei, ao qual, portanto, se vincularam quando eram leigos, cristãos correntes.
Trata-se de número muito restrito em comparação com o total de sócios - não chegam a dois por cento - e dedicam-se a servir os fins apostólicos do Opus Dei com o ministério sacerdotal, renunciando mais ou menos, segundo os casos, ao exercício da profissão civil que tinham.
São, com efeito, membros de profissões liberais ou trabalhadores, chamados ao sacerdócio depois de terem adquirido uma habilitação profissional e de terem trabalhado durante anos na sua ocupação própria: médico, engenheiro, mecânico, camponês, professor, jornalista, etc.
Fazem, além disso, com a máxima profundidade e sem pressas, o estudo das disciplinas eclesiásticas até obterem o doutoramento.
E isso sem perder a mentalidade característica do ambiente da sua profissão civil; de modo que, quando recebem as sagradas ordens, são médicos-sacerdotes, advogados-sacerdotes, operários-sacerdotes, etc.

A sua presença é necessária para o apostolado do Opus Dei.
Este apostolado realizam-no fundamentalmente os leigos, como já disse.
Cada sócio procura ser apóstolo no seu próprio ambiente de trabalho, aproximando as almas de Cristo mediante o exemplo e a palavra, isto é, através do diálogo.
Mas, no apostolado, ao conduzir as almas pelos caminhos da vida cristã, chega-se ao muro sacramental.
A função santificadora do leigo tem necessidade da função santificadora do sacerdote, que administra o sacramento da penitência, celebra a Eucaristia e proclama a Palavra de Deus em nome da Igreja.
E, como o apostolado do Opus Dei pressupõe uma espiritualidade específica, é necessário que o sacerdote dê também um testemunho vivo desse espírito peculiar.

Além desse serviço aos outros sócios da Obra, esses sacerdotes podem prestar, e de facto prestam, um serviço a muitas outras almas.
O zelo sacerdotal, que informa as suas vidas, deve levá-los a não permitir que ninguém passe ao seu lado sem receber algum reflexo da luz de Cristo.
Mais ainda, o espírito do Opus Dei, que nada sabe de grupitos nem de distinções, impele-os a sentirem-se íntima e eficazmente unidos aos seus irmãos, os outros sacerdotes seculares; sentem-se e são de facto sacerdotes diocesanos em todas as dioceses em que trabalham e às quais procuram servir com empenho e eficácia.

Quero fazer notar, porque é uma realidade muito importante, que esses sócios leigos do Opus Dei que recebem a ordenação sacerdotal, não mudam de vocação.
Quando abraçam o sacerdócio, respondendo livremente ao convite dos directores da Obra, não o fazem com a ideia de que assim se unem mais a Deus ou tendem mais eficazmente para a santidade: sabem perfeitamente que a vocação laical é plena e completa em si mesma, que a sua dedicação a Deus no Opus Dei era desde o primeiro momento um caminho claro para alcançar a perfeição cristã.
A ordenação sacerdotal não é, por isso, de modo algum, uma espécie de coroamento da vocação para o Opus Dei: é uma chamada que se faz a alguns, para servir de um modo novo os outros.
Por outro lado, na Obra não há duas espécies de sócios, os clérigos e os leigos; todos são e se sentem iguais e todos vivem o mesmo espírito: a santificação no seu próprio estado. [i]

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pergunta:

Tem falado com frequência do trabalho. Poderia dizer que lugar ocupa o trabalho profissional na espiritualidade do Opus Dei?

resposta:

A vocação para o Opus Dei não altera nem modifica de modo algum a condição, o estado de vida, de quem a recebe.
E como a condição humana é o trabalho, a vocação sobrenatural para a santidade e para o apostolado, segundo o espírito do Opus Dei, confirma a vocação humana para o trabalho.
A imensa maioria dos sócios da Obra são leigos, cristãos correntes: a sua condição é a de quem tem uma profissão, um ofício, uma ocupação, com frequência absorvente, com a qual ganha a vida, mantém a família, contribui para o bem comum, desenvolve a sua personalidade.

A vocação para o Opus Dei vem confirmar tudo isso, até ao ponto de que um dos sinais essenciais dessa vocação é precisamente viver no mundo e realizar aí um trabalho - contando, volto a dizer, com as próprias imperfeições pessoais - da maneira mais perfeita possível, tanto do ponto de vista humano, como do ponto de vista sobrenatural.
Quer dizer, um trabalho que contribua eficazmente para a edificação da cidade terrena - e que seja, por isso, feito com competência e com espírito de servir - e para a consagração do mundo, e que, portanto, seja santificador e santificado.

Os que querem viver com perfeição a sua fé e praticar o apostolado segundo o espírito do Opus Dei, devem santificar-se com a profissão, santificar a profissão e santificar os outros com a profissão.
Vivendo assim, sem se distinguirem dos outros cidadãos iguais a eles, que com eles trabalham, esforçam-se por se identificar com Cristo, imitando os seus trinta anos de trabalho na oficina de Nazaré.

Porque essa tarefa habitual é, não só o âmbito em que se devem santificar, como também a própria matéria da sua santidade: no meio das incidências do dia-a-dia descobrem a mão de Deus, e encontram estímulo para a sua vida de oração.
A própria actividade profissional põe-nos em contacto com outras pessoas - parentes, amigos, colegas - e com os grandes problemas que afectam a sua sociedade ou o mundo inteiro e oferece-lhes assim a ocasião de viverem a entrega ao serviço dos outros, que é essencial aos cristãos.
Assim, devem esforçar-se por dar um verdadeiro e autêntico testemunho de Cristo, para que todos aprendam a conhecer e a amar o Senhor, a descobrir que a vida normal no mundo, o trabalho de todos os dias, pode ser um encontro com Deus.

Entrevista realizada por Enrico Zuppi e António Fugardi, publicada em L'Osservatore della Domenica (Cidade do Vaticano) nos dias 19 e 26 de Maio e 2 de Junho de 1968

(cont)





[i] Mons. Escrivá de Balaguer fala nesta resposta de dois modos pelos quais os sacerdotes seculares podem pertencer ao Opus Dei:

a)         os sacerdotes que provêm dos membros leigos do Opus Dei, que são chamados às Ordens Sagradas pelo Prelado e que se incardinam na Prelatura, constituindo o seu presbitério. Dedicam-se fundamentalmente, ainda que não exclusivamente, à assistência pastoral dos fiéis incorporados no Opus Dei e, com estes, levam a cabo o apostolado específico de difundir, em todos os ambientes da sociedade, uma profunda tomada de consciência do chamamento universal à santidade e ao apostolado (Cfr. Apresentação);

b)         os sacerdotes seculares já incardinados numa diocese podem também participar da vida espiritual do Opus Dei, como assinala Mons. Escrivá de Balaguer no início desta resposta. Para isso, podem associar-se à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, que está intrinsecamente unida à Prelatura e da qual é Presidente Geral o Prelado do Opus Dei, Cfr. o texto da Apresentação, pág. 11 onde se dá uma explicação sucinta desta Associação Sacerdotal, em termos jurídicos precisos que Mons. Escrivá de Balaguer ainda não podia utilizar ao conceder esta entrevista.

Pequena agenda do cristão


SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Evangelho e comentário


Tempo Comum

São Tiago -Apóstolo

Evangelho: Mt 20, 20-28

20 Então, aproximou-se d'Ele a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos, prostrando-se, para Lhe fazer um pedido. 21 Ele disse-lhe: «Que queres?». Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no Teu reino, um à Tua direita e outro à Tua esquerda». 22 Jesus disse: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?». Eles responderam-Lhe: «Podemos». 23 Disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o Meu cálice, mas, quanto a sentar-se à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo; será para aqueles para quem está reservado por Meu Pai». 24 Os outros dez, ouvindo isto, indignaram-se contra os dois irmãos. 25 Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Vós sabeis que os príncipes das nações as subjugam e que os grandes as governam com autoridade. 26 Não seja assim entre vós, mas todo aquele que quiser ser entre vós o maior, seja vosso servo, 27 e quem quiser ser entre vós o primeiro, seja vosso escravo. 28 Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para resgate de todos».

Comentário:

Deste trecho de São Mateus podemos pelo menos extrair duas reflexões.

A primeira é a confirmação da fé da mãe dos Apóstolos que não duvidam que o Senhor pode fazer tudo quanto se Lhe peça mesmo que seja algo insólito que só o amor de mãe pode justificar.

A segunda é a visão humana, de resto natural, que temos do Reino dos Céus.

Consideramos um espaço onde os Santos estão ordenados por categorias que os aproximam ou afastam da Santíssima Trindade.
Sabemos porque foi Jesus Quem o disse que os doze Apóstolos estarão em doze tronos e que também há muitas moradas.
Mas também sabemos que não já espaço ocupado, por assim dizer, porque nem as almas nem os ressuscitados ocupam lugar porque são espírito e gozam das propriedades de corpos gloriosos.

Ou seja a vida eterna consiste na visão beatífica da Trindade e assim sendo não haverá uns que "vêm menos e outros que verão mais" mas todos gozarão por igual.

(ama, comentário sobre MT 20,20-28 2015.07.25









Reflectindo - 198

A Santíssima Trindade - 2

Vejo a Santíssima Trindade como uma melodia:

Explico-me:

Uma melodia, só o é, se tiver um compositor que saiba conjugar e arquitectar os sons, escolhendo os instrumentos através dos quais a sua composição musical irá tomar corpo;

Também precisa de um maestro que saiba interpretar com apurada fidelidade a música composta;

E, finalmente, não dispensa a execução hábil, sabedora, tecnicamente perfeita dos vários executantes.

Deus Pai é o criador da música, com os tons, meios-tons, allegros, vibratos, toda a panóplia e riqueza harmónica possível.

Jesus Cristo é o maestro e fiel intérprete da música composta por Deus Pai, conduz a orquestra divina de forma magistral numa execução perfeita da Vontade do Pai.

O Espírito Santo é o inspirador dos executantes, dá-lhes a mestria, a capacidade interpretativa para uma performance perfeita.

Podemos, assim, ter um compositor de uma música;
Um maestro que a vai interpretar;
Uns executantes que lhe vão dar vida.

Os três podem existir separadamente mas não constituem, só por isso, uma melodia.

O compositor pode produzir uma qualquer música;
O maestro pode ter uma interpretação pessoal da música,
O executante pode limitar-se à execução técnica da música;

Neste caso não temos uma melodia mas tão só uma eventualmente bem interpretada música.

Esta só existirá quando o compositor, o maestro e o executante coordenarem de tal forma a sua actividade que o resultado seja uma perfeita harmonia melódica.


ama, 2011.06.17

Bento XVI – Pensamentos espirituais 101

«Ainda informe me viram os teus olhos.»

Emerge assim novamente a grandeza transcendente do conhecimento divino, que não abrange apenas o passado e o presente da humanidade, mas se estende até ao horizonte ainda desconhecido do futuro. 

Ao mesmo tempo, manifesta-se também a grandeza dessa pequena vida humana ainda por nascer, formada pela mão de Deus e rodeada do seu amor: 

um elogio bíblico ao ser humano desde o primeiro momento da sua existência.

Catequese da audiência geral, (28,Dez.05)

 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte
13 - [1]

Logo, parece, a liberdade humana não é total mas sim condicionada: Posso fazer mal mas sujeito-me a uma pena; desejo fazer o bem porque terei um benefício.
Este conhecimento condiciona ou não a liberdade?

Respondo:

Acho que sim, porque entendo que uma liberdade total não distingue o bem do mal, isto é, tanto faz fazer uma coisa ou outra porque não haverá consequências.
Claro que, colocado desta forma, deixamos de estar a falar de seres humanos, dotados de alma, vontade, querer, conhecimento, razão.

Um cão não tem esta capacidade e por isso o ensinamos a fazer isto ou aquilo, conforme nos convém e, o cão, passará a fazê-lo porque obedece a um estímulo de prémio.
No fundo da questão estará, talvez, um dito muito antigo: “A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros!”
Isto resume um magnífico entendimento empírico do bem e do mal na medida em que, o primeiro é sempre uma manifestação de respeito pelo semelhante e, o segundo, a ausência dessa preocupação.
Acrescentamos, assim, uma característica fundamental e única do ser humano.

Voltaremos a este assunto.



[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase na íntegra.