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21/04/2016

Publicações Abr 21

Publicações Abr 21

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Santidade pessoal

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 13 16-20, Confissões - Santo Agostinho

CIC – Compêndio

Pecado original

AT – Génesis


Agenda Quinta-Feira

Pecado original

Resultado de imagem para a origem do pecadoPor que temos que sofrer as consequências do pecado de Adão e Eva, nossos primeiros pais?

…/4

Para distinguir a relação que se dá entre Adão e Eva e cada um de nós com o pecado original, os teólogos utilizam duas expressões bastante elucidativas: “pecado original originante” (para referir-se ao pecado daqueles, um pecado cometido directamente pelos nossos primeiros pais), e “pecado original originado” (para referir-se ao pecado original com o qual todos nascemos, um pecado próprio de cada um, mas não cometido pessoalmente por nós, senão contraído, em virtude de nossa natureza).

O “pecado original originado” – o pecado original em nós – é chamado de “pecado” de maneira análoga.

Trata-se do estado de perda com o qual todos nós nascemos daquela santidade original com a qual Deus havia criado o homem.

Este estado não se transmite por imitação dos maus exemplos dos nossos antecessores, mas por propagação, afectando directamente a nossa natureza.
Já nascemos assim.

(cont)

Fonte: presbíteros


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Antigo testamento / Génesis

Génesis 21

O nascimento de Isaac

1 O Senhor foi bondoso com Sara, como lhe dissera, e fez por ela o que prometera.

2 Sara engravidou e deu um filho a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus na sua promessa.

3 Abraão deu o nome de Isaac ao filho que Sara lhe dera.

4 Quando o seu filho Isaac tinha oito dias de vida, Abraão circuncidou-o, conforme Deus lhe havia ordenado.

5 Estava ele com cem anos de idade quando lhe nasceu Isaque, seu filho.

6 E Sara disse: "Deus encheu-me de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo".

7 E acrescentou: "Quem diria a Abraão que Sara amamentaria filhos? Contudo eu dei-lhe um filho em sua velhice!"

Agar e Ismael expulsos

8 O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que Isaac foi desmamado, Abraão deu uma grande festa.

9 Sara, porém, viu que o filho que Hagar, a egípcia, dera a Abraão estava rindo de Isaac, e disse a Abraão: "Livra-te daquela escrava e do seu filho, porque ele jamais será herdeiro com o meu filho Isaac".

10 Isso perturbou demais Abraão, pois envolvia um filho seu.

11 Mas Deus disse-lhe: "Não te perturbes por causa do menino e da escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, porque será por meio de Isaac que a tua descendência há-de ser considerada.

12 Mas também do filho da escrava farei um povo; pois ele é teu descendente".

13 Na manhã seguinte, Abraão tomou alguns pães e uma vasilha de couro cheia de água, entregou-os a Hagar e, tendo-os colocado nos ombros dela, despediu-a com o menino. Ela pôs-se a caminho e ficou vagueando pelo deserto de Berseba.

14 Quando acabou a água da vasilha, ela deixou o menino debaixo de um arbusto e foi sentar-se perto dali, à distância de um tiro de flecha, porque pensou: "Não posso ver o menino morrer". Sentada ali perto, começou a chorar.

15 Deus ouviu o choro do menino, e o anjo de Deus, do céu, chamou Hagar e disse-lhe: "O que te aflige, Hagar? Não tenhas medo; Deus ouviu o menino chorar, lá onde tu o deixaste.

16 Levanta o menino e toma-o pela mão, porque dele farei um grande povo".

17 Então Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu uma fonte. Foi até lá, encheu de água a vasilha e deu de beber ao menino.

18 Deus estava com o menino. Ele cresceu, viveu no deserto e tornou-se flecheiro.

19 Vivia no deserto de Parã, e a sua mãe conseguiu-lhe uma mulher da terra do Egito.

O acordo em Berseba

20 Naquela ocasião, Abimeleque, acompanhado de Ficol, comandante do seu exército, disse a Abraão: "Deus está contigo em tudo o que fazes.

21 Agora, jura-me, diante de Deus, que não vais enganar-me, nem a mim nem a meus filhos e descendentes. Trata a nação que te acolheu como estrangeiro com a mesma bondade com que te tratei".

22 Respondeu Abraão: "Eu juro!"

23 Todavia Abraão reclamou com Abimeleque a respeito de um poço que os servos de Abimeleque lhe tinham tomado à força.

24 Mas Abimeleque respondeu-lhe: "Não sei quem fez isso. Nunca me disseste nada, e só fiquei sabendo disso hoje".

25 Então Abraão trouxe ovelhas e bois, deu-os a Abimeleque, e os dois firmaram um acordo.

26 Abraão separou sete ovelhas do rebanho, pelo que Abimeleque lhe perguntou: "Que significam estas sete ovelhas que separaste das demais?"

27 Ele respondeu: "Aceita estas sete ovelhas das minhas mãos como testemunho de que eu cavei este poço".

28 Por isso aquele lugar foi chamado Berseba, porque ali os dois fizeram um juramento.

29 Firmado esse acordo em Berseba, Abimeleque e Ficol, comandante das suas tropas, voltaram para a terra dos filisteus.

30 Abraão, por sua vez, plantou uma tamargueira em Berseba e ali invocou o nome do Senhor, o Deus Eterno.

31 E morou Abraão na terra dos filisteus por longo tempo.

(Revisão da versão portuguesa por ama)








Doutrina – 120

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»
CAPÍTULO TERCEIRO: A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS

EU CREIO

26. Na Sagrada Escritura, quais são os principais testemunhos de obediência da fé?

Há muitos testemunhos, mas particularmente dois:
Abraão, que, colocado à prova, «teve fé em Deus» [1] e obedeceu sempre ao seu chamamento, tornando-se por isso «pai de todos os crentes» [2]; e a Virgem Maria, que realizou de modo mais perfeito, durante toda a sua vida, a obediência da fé: «Fiat mihi secundum Verbum tuum – Faça-se em mim segundo a tua palavra» [3].




[1] Rm 4,3
[2] Rm 4,11.18
[3] Lc 1, 38

Penitência é atender os que sofrem

Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração, penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever. (Forja, 65)


E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.
Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa.

A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio. (Amigos de Deus, 138)

Evangelho, comentário, L. espiritual


Páscoa

Evangelho: Jo 13, 16-20

16 Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. 17 Já que compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes. 18 «Não falo de todos vós; sei os que escolhi; porém, é necessário que se cumpra o que diz a Escritura: “O que come o pão comigo levantará o seu calcanhar contra mim”. 19 Desde agora vo-lo digo, antes que suceda, para que, quando suceder, acrediteis que “Eu sou”. 20 Em verdade, em verdade vos digo que, quem recebe aquele que Eu enviar, a Mim recebe, e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou».

Comentário:

O cristão tem de ter bem presente "o seu lugar" e os "limites" em que pode e deve actuar nas tarefas de apostolado.


Não lhe convém agir por seu próprio alvedrio por muito "capaz" que possa ser e, até, a experiência que tenha acumulado.


Procurar conselho e guia na Direcção Espiritual esse é o caminho certo, a decisão conveniente.


(ama, comentário sobre Jo 13 16-20, 2015.04.30)


Leitura espiritual



SANTO AGOSTINHO – CONFISSÕES

CAPÍTULO XVI

A medida do presente

E, contudo, Senhor, percebemos os intervalos de tempos, os comparamos entre si, e dizemos que uns são mais longos e outros mais breves. Medimos também o quanto uma duração é maior ou menor que outra, e respondemos que esta é o dobro ou o triplo de outra; que aquela é simples, ou que ambas são iguais. Mas é o tempo que passa que medimos quando o percebemos passar. Quanto ao passado, que não existe mais, e o futuro que não existe ainda, quem poderá medi-los, a menos que ouse afirmar que o nada pode ser medido? Assim, quando o tempo passa, pode ser percebido e medido. Porém quando já decorreu, ninguém o pode mentir ou sentir, porque já não existe.

CAPÍTULO XVII

O passado e o presente

Pai, apenas pergunto, não estou afirmando; meu Deus, ajuda-me, dirige-me. Quem ousaria afirmar que não existem três tempos, como aprendemos na infância e como ensinamos às crianças, o passado, o presente e o futuro? Será que só o presente existe, porque os demais, o passado e o futuro, não existem? Ou será que eles também existem, e então o presente provém de algum lugar oculto, quando de futuro se torna presente, e também se retira para outro esconderijo, quando de presente se torna passado? E os que predisseram o futuro, onde o viram, se ele ainda não existe? É impossível ver-se o que não existe. E os que narram o passado diriam mentiras se não vissem os acontecimentos com o espírito. Ora, se esse passado não tivesse existência alguma, seria absolutamente impossível vê-lo. Por conseguinte, o futuro e o passado também existem.

CAPÍTULO XVIII

As previsões

Permite-me, Senhor, que eu leve adiante minhas investigações, tu que és a minha esperança; faz que a minha tentativa não seja perturbada. Se o futuro e o passado existem, quero saber onde estão. Se ainda não posso compreender, sei todavia que, onde quer que estejam, não existem nem como futuro, nem como passado, mas apenas como presente. Se também ali estiver enquanto futuro, então ainda não existirá; se o passado aí estiver como passado, já não estará lá.

Portanto, no lugar e no modo que estiverem, só podem existir como presentes. Quando relatamos acontecimentos verídicos do passado, o que vêm à nossa memória não são os factos em si, que já deixaram de existir, mas as palavras que exprimem as imagens dos factos, que, através dos nossos sentidos, gravaram no nosso espírito as suas pegadas. A minha infância, por exemplo, que não existe mais, pertence a um passado que também desapareceu; mas quando eu a evoco e passo a relatá-la, vejo as suas imagens no presente, imagens que ainda estão na minha memória. E a predição do futuro, meu Deus, seguiria um processo análogo? Os factos que ainda não existem, serão representados antecipadamente no nosso espírito como imagens já existentes? Eu ignoro-o. O que sei é que habitualmente premeditamos as nossas acções futuras, e que essa premeditação pertence ao presente, enquanto esta começará a existir, pois então não será mais futura, mas presente.

Seja qual for a natureza desse misterioso pressentimento do futuro, o certo é que apenas se pode ver aquilo que existe. Ora, o que já existe não é futuro, mas presente. Quando se diz que se vê o futuro, o que se vê não são os factos futuros em si, que ainda não existem porque são futuros, mas as suas causas ou talvez sinais prognósticos, causas e sinais que já existem. Estes não são pois futuros, mas presentes para os que as vêem, e é graças aos vaticínios que o futuro é concebido pelo espírito e profetizado. Esses conceitos já existem, e os que predizem o futuro vêem-nos presentes em si mesmos.

Gostaria de apelar para um exemplo tomado entre os muitos possíveis. Vejo a aurora, e prognostico o nascimento do sol. O que vejo é presente, o que anuncio é futuro. Não o sol, que já existe, mas o seu surgimento, que ainda não ocorreu. Contudo, se eu não tivesse uma imagem mental desse surgimento, como agora quando falo dele, ser-me-ia impossível a previsão. Mas essa aurora que vejo não é o nascimento do sol, embora o preceda; nem o é tampouco a imagem que trago no meu espírito. As duas coisas estão presentes, eu vejo-as, e assim posso predizer o que vai acontecer. O futuro, portanto, ainda não existe; se ainda não existe, não existe no agora; e se não existe não pode ser visto de modo algum, mas pode ser prognosticado pelos sinais presentes, que já existem e podem ser vistos.

CAPÍTULO XIX

Oração

Mas tu, que és soberano sobre as tuas criaturas, de que modo ensinas às almas os factos por vir, como revelas aos teus profetas? De que modo ensinas o futuro, tu, para quem o futuro não existe? Ou antes, como ensinas os sinais presentes dos factos futuros? Pois, o que ainda não existe não pode ser ensinado. O teu modo misterioso de agir está muito acima da minha inteligência, sobrepuja as minhas forças. Por mim mesmo eu não o poderia alcançar, mas podê-lo-ei por ti, quando me concederes, ó doce Luz dos olhos da minha alma!

CAPÍTULO XX

Conclusão

O que agora parece claro e evidente para mim é que nem o futuro, nem o passado existem, e é impróprio dizer que há três tempos: passado, presente e futuro. Talvez fosse mais correcto dizer: há três tempos: o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro. E essas três espécies de tempos existem na nossa mente, e não as vejo noutra parte. O presente do passado é a memória; o presente do presente é a percepção directa; o presente do futuro é a esperança.

Se me é lícito falar assim, vejo e confesso que há três tempos. Diga-se também que são três os tempos: presente, passado e futuro, como abusivamente afirma o costume. Não me importo, nem me oponho, nem critico o modo de falar, desde que fique bem entendido o que se diz, e que não se acredite que o futuro já existe e que o passado ainda existe. Uma linguagem que expresse com termos exactos é incomum: com muita frequência falamos com impropriedade, mas entende-se o que queremos dizer.

CAPÍTULO XXI

A medida do tempo

Disse há pouco que medimos o tempo que passa; de modo que podemos afirmar que um lapso de tempo é o dobro de outro, ou igual, e apontar entre os intervalos de tempo outras relações, mediante esse processo comparativo. Portanto, como eu dizia, medimos o tempo no momento em que passa. E se me perguntarem: Como o sabes? – eu responderia: Sei porque o medimos, e porque é impossível medir o que não existe; ora, o passado e o futuro não existem.

Quanto ao presente, como podemos medi-lo, se não tem duração? Portanto, só podemos medi-lo enquanto passa; e quando passou, não o medimos mais, porque não há mais nada a medir.

Mas de onde se origina, por onde passa, para onde vai o tempo quando o medimos? De onde vem senão do futuro? Por onde passa, senão pelo presente? Para onde vai senão para o passado? Nasce pois do que ainda não existe, atravessa o que não tem duração, e corre para o que não existe mais. No entanto, o que é que medimos, senão o tempo relacionado ao espaço?

Quando dizemos de um tempo que é simples, duplo, ou triplo, ou igual, ou quando formulamos qualquer outra relação dessa espécie, nada mais fazemos do que medir espaços de tempo. Em que espaço medimos então o tempo no momento em que passa? No futuro, talvez, donde procede? Mas o que ainda não existe não pode ser medido. Será no presente, por onde ele passa? Mas, como medir o que não tem extensão? Será no passado, para onde caminha? Mas o que não existe mais escapa a qualquer medida.

CAPÍTULO XXII

O enigma

A minha alma inflama-se no desejo de deslindar este enigma tão complicado! Senhor, meu Deus, meu bom Pai, eu to suplico por Cristo; não queiras tolher o meu desejo a solução de tais problemas, tão familiares mas tão obscuros; permite que eu os penetre, e faz com que a luz da tua misericórdia os ilumine, Senhor! A quem poderia eu consultar sobre isso? A quem confessaria a minha ignorância com mais proveito do que a ti, que não se despraz com o forte zelo que me inflama pelas tuas Escrituras? Concede-me o que amo, pois este amor é um dom teu. Dá-me, ó Pai, esta graça, tu que sabes presentear com boas dádivas os teus filhos. Concede-me essa luz, porque determinei conhecê-las, e o meu esforço será rude até que me reveles esses mistérios. Eu to suplico, por Cristo, em nome do Santo dos Santos, que ninguém perturbe a minha investigação.

Acreditei, e por isso falo. A minha esperança, a esperança pela qual vivo, é contemplar as delícias do Senhor. Eis que tornaste velhos os meus dias, e eles passam, não sei como.

Nós só falamos de tempo, e de tempo, e de tempos e de tempos. Esse homem falou quanto tempo? Quanto tempo demorou para fazê-lo? Há quanto tempo não vejo isto! A duração desta sílaba é o dobro daquela, que é breve. Assim nos expressamos e assim ouvimos, e todos nos compreendem, e nós compreendemos. São palavras claras e de uso corrente, mas encerram mistérios, e compreendê-las requer melhor análise.

(Revisão de versão portuguesa por ama)


Reflectindo - 174


Santidade pessoal

Este é um tema que requer muitíssimas páginas de reflexões que não obstante ficarão sempre muito aquém do que se pode dizer.

Fixemo-nos, para começar, no mandato de Jesus Cristo:

«Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito». [i]

Parece uma tarefa impossível de cumprir já que, por outras palavras, equivaleria dizer sede iguais a Deus!

Temos uma certeza absoluta: Cristo não pede impossíveis.

Como compaginar tal questão?

Parece-me que de facto Jesus que falava para todos os homens e não apenas para os Seus mais próximos, quereria realmente dizer: esforçai-vos por ser santos etc.

E não cabe pensar que cumprir este mandato envolve alguma tentação de igualar Deus Nosso Senhor porque não é uma tentação mas um desejo sincero de sermos filhos autênticos que pretendem imitar o seu Pai.

Um filho que se esforça por imitar o Pai não pretende ser o Pai mas filho que tem no Pai o exemplo que considera ser o melhor para si próprio.

O amor do Pai pelo filho é assim de certa forma correspondido e os laços que os unem fortalecem-se estreitando o vínculo que os liga.

Esforçando-se por imitar Deus Pai, estamos no fim e ao cabo a seguir o exemplo de Cristo que em tudo faz o que o Pai deseja.

(cont)



[i] Cfr. Mt 5, 48




[i] Cfr. Mt 5, 48