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21/04/2016

Reflectindo - 174


Santidade pessoal

Este é um tema que requer muitíssimas páginas de reflexões que não obstante ficarão sempre muito aquém do que se pode dizer.

Fixemo-nos, para começar, no mandato de Jesus Cristo:

«Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito». [i]

Parece uma tarefa impossível de cumprir já que, por outras palavras, equivaleria dizer sede iguais a Deus!

Temos uma certeza absoluta: Cristo não pede impossíveis.

Como compaginar tal questão?

Parece-me que de facto Jesus que falava para todos os homens e não apenas para os Seus mais próximos, quereria realmente dizer: esforçai-vos por ser santos etc.

E não cabe pensar que cumprir este mandato envolve alguma tentação de igualar Deus Nosso Senhor porque não é uma tentação mas um desejo sincero de sermos filhos autênticos que pretendem imitar o seu Pai.

Um filho que se esforça por imitar o Pai não pretende ser o Pai mas filho que tem no Pai o exemplo que considera ser o melhor para si próprio.

O amor do Pai pelo filho é assim de certa forma correspondido e os laços que os unem fortalecem-se estreitando o vínculo que os liga.

Esforçando-se por imitar Deus Pai, estamos no fim e ao cabo a seguir o exemplo de Cristo que em tudo faz o que o Pai deseja.

(cont)



[i] Cfr. Mt 5, 48




[i] Cfr. Mt 5, 48

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