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05/08/2016

Evangelho e comentário


Tempo Comum

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior [i]

Evangelho: Mt 16, 24-28

24 Então, Jesus disse aos Seus discípulos: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. 25 Porque quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, achá-la-á. 26 Pois, que aproveitará a um homem ganhar todo o mundo, se vier a perder a sua alma? Ou que dará um homem em troca da sua alma? 27 Porque o Filho do Homem há-de vir na glória de Seu Pai com os Seus anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. 28 Em verdade vos digo que, entre aqueles que estão aqui presentes, há alguns que não morrerão antes que vejam vir o Filho do Homem com o Seu reino».

Comentário:

Perder a vida para ganhá-la?

Que estranha forma de encarar a nossa santa religião!

A vida, a nossa vida, é o bem mais precioso que possuímos e por isso mesmo somos levados num primeiro impulso a rejeitar esta sentença de Jesus Cristo.

Mas, e aí está a verdade, a vida não é nossa, pertence a Deus que no-la deu e mantém até Ele próprio querer.
Não somos mais que usufrutuários desse bem.

Esta é que é a verdade!

Sendo assim, como de facto é, amar a vida só faz sentido amando a Deus e só se pode amar a Deus sobre todas as coisas logo, mais que a própria vida.

(AMA, comentário sobre Mt 16, 24-28, 2015.08.07)











[i] Nota Histórica
Depois do Concílio de Éfeso (431), em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Sisto III erigiu em Roma, no monte Esquilino, uma basílica dedicada à Santa Mãe de Deus, mais tarde designada «Santa Maria Maior». É esta a Igreja mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.

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