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Não posso lutar contra o sofrimento nem proteger-me dele.
Também não preciso de me obrigar a suportá-lo com valentia ou a conter as minhas lágrimas.
As dificuldades do sofrimento são, contudo, as dores de parto do nascimento Deus no fundo da minha alma. Sofrer conduz-me, portanto até ao mais profundo da minha alma.
Lá, Deus nascerá mim. Depois disso, tal como acontecia antes, o sofrimento causar-me-à dor.
E, muitas vezes, mal o consigo suportar.
É como as dores de parto que também são insuportáveis as mulheres.
A mulher suporta-as porque sabe que essa é forma de dar à luz o seu filho.
Podemos assim aceitar o sofrimento como uma indicação de que o próprio Deus actua sobre nós e quer entrar na nossa alma.
(anselm grun, A incompreensível existência de Deus, Paulinas, p. 64)
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