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06/05/2016

Ano Jubilar da misericórdia - Reflexão

oracao01Oração

Na misericórdia também se encerra um dever muito especial e de suma importância: rezar pelos outros.

Não precisamos saber o que necessitam, rezemos simplesmente encomendando a Deus, que sabe tudo, que "aplique" o mérito da nossa oração - terá sempre um mérito - por essa pessoa.

De certa forma poderemos considerar que rezar pelos outros não será mais que devolver um bem que recebemos.
Sim, muitos rezam por nós, desde logo os nossos amigos, familiares, quem nos quer bem e, depois a quantidade incomensurável de pessoas que nem sequer conhecemos e que rezam pelos outros.

Chamemos-lhe "orações anónimas" ou seja todas aquelas que não têm um "objectivo singular" mas multitudinário como, por exemplo, algumas orações que se usam na Santa Missa, ou – por exemplo -quando rezamos pelas almas do Purgatório.

A oração nunca se perde, o Senhor aplica as nossas preces com um critério justíssimo porque é o Seu.
Mais tarde, na vida eterna saberemos o verdadeiro "destino" das nossas orações e, também, quem rezou por nós.

Como disse, rezar pelos outros é a mais excelente obra de misericórdia porque estamos a dar, de facto, algo de inestimável valor que nem sabemos nem a dimensão nem o alcance.

Lembro, por exemplo, alguém que por costume diário, quando se deita na sua cama para passar a noite, costuma rezar desta forma:
‘Agradeço-te Senhor o conforto de que desfruto e peço-te por todos aqueles que não têm nem um pouco do que me concedes.’

Não é uma beleza?

E tantas outras ocasiões e motivos que podemos usar. [1]




[1] (ama, Reflexão, Ano Jubilar da Misericórdia, 2016.01.31)

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