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13/08/2015

Cristo e a Igreja - 75

A novidade em Cristo
 
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No meio do dilema da morte e da imortalidade, o poder recreador de Deus torna-se presente na vida, paixão e ressurreição de Jesus Cristo.
O fiel cristão, unido com Ele pelo Baptismo e os outros sacramentos, reproduz os actos principais da passagem do Senhor pela terra.
Como escreve São Paulo aos romanos, fomos sepultados juntamente con ele mediante o Baptismo para unir-nos à sua morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, assim também nós caminhemos numa vida nova. Porque se fomos sido enxertados nele com uma morte como a sua, também o seremos com uma ressurreição como a sua [i].

Em efeito, o cristão tem a certeza de que Deus lhe deu a vida criando-o à sua imagem e semelhança [ii].
Sabe que quando experimenta a angústia da morte que se aproxima, Cristo actua nele, convertendo as suas penas e a sua morte em força corredentora.
E está seguro de que o próprio Jesus, a quem serviu, imitado e amado, o receberá no Céu, enchendo-o de glória depois da sua morte.
A grande e gozosa verdade da fé cristã é que, pela fé em Cristo, o homem pode superar com vantagens o último inimigo [iii], a morte, abrindo-se à visão perpétua de Deus e à ressurreição do corpo no final dos tempos, quando todas as coisas se tenham cumprido em Cristo.

(cont)

(p. o'callaghan, CRISTO, 5 de Diciembre de 2008, trad. ama)




[i] Rm 6, 4-5.
[ii] Cfr. Gn 1, 27.
[iii] 1 Cor 15, 26.

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