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08/02/2014

Evangelho do dia e comentários

Tempo comum IV Semana

Evangelho: Mc 6, 30-44

30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. 34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Comentários:

A nossa missão como cristãos é levar ao Pastor Divino todas essas ovelhas que andam pela vida perdidas ou sem norte.

Muitas sabem muito bem o que têm a fazer para se incorporarem no rebanho ou para regressarem ao redil mas, os respeitos humanos, a indecisão, a tibieza, o aburguesamento impedem-nos e tolhem-nos.

Outros pura e simplesmente ignoram que existe um Pastor que anseia por os reunir no Seu rebanho para lhes dar abrigo e ensinar o caminho para as pastagens mais verdejantes e suculentas.

A uns e a outros temos de ir, com urgência porque o tempo foge e levar-lhes doutrina segura, simples mas concreta que é fundamental para se decidirem.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2012.02.04)

Já publicados:

Comove esta solicitude de Jesus para com os Seus enviados.
Deve consolar-nos muito porque, também nós, todos os baptizados, somos enviados a dar doutrina, a ensinar, a anunciar o Reino de Deus "a todas as gentes" e, tal como a estes que o Evangelho refere, também a nós o Senhor não deixará de mostrar a Sua solicitude de Mestre, sossegando o nosso espírito perante os aparentes fracassos que possamos ter e animar-nos a prosseguir no trabalho apostólico.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2011.02.05)

Os frutos do apostolado fazem-se notar de forma evidente: as pessoas acorrem à fonte a beber a água de que estão sedentas, obter o alimento necessário para lhes mitigar a fome.
Querem saber, desejam conhecer, anseiam por compreender o seu papel na vida e, mais, o que têm que fazer para que essa vida os leve onde desejam, anseiam ir: ao encontro final com Deus Nosso Senhor.
Por isso correm e não descansam enquanto não encontram quem lhes dê o que precisam.
O nosso papel – de qualquer cristão – a nossa missão é exactamente essa: instruir e educar todos quantos se encontram connosco e, depois, encaminhá-los para Cristo.
Apóstolos, autênticos, verdadeiros, dedicados, sem perder tempo, que é precioso, com tergiversações e planos grandiosos de missão.
Os outros, todos os outros, estão à nossa espera. Não os defraudemos e, sobretudo, não defraudemos o Senhor que nos confiou essa missão grandiosa de anunciar o Seu Reino.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2012.06.18)

Tal como nos tempos de Jesus, também hoje, um dos maiores flagelos da humanidade é a ignorância. A pessoa ignorante não pode, não consegue ter acesso a tudo aquilo que, por direito, lhe pertence e do qual o mais importante é a informação.

Sem informação, a pessoa está sujeita aos desencontros da vida e aos embates dos que procuram, com enganos e falsas promessas levá-las por caminhos que não lhes convêm.

O cristão – qualquer cristão - tem a missão de apóstolo que mais não é que levar a palavra de Deus aos que a não conhecem. A palavra de Deus é a Verdade, assim, ao transmiti-la a outros estamos a espalhar a Verdade.
Conhecendo a Verdade transforma de forma radical o ignorante porque olhe dá uma ideia muito concreta do que deve querer e do que deve desejar e, isto, é exactamente o contrário de ignorância porque é… sabedoria.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2012.01.05)

A compaixão do Senhor pelos homens não tem limites. Nem a fome, nem o cansaço, nem as distâncias, nada aparta o Senhor dos Seus filhos. Quando parece que Se afasta talvez a Sua intenção seja provar a nossa diligência em encontrá-lo, a nossa persistência, no fim, o nosso amor.

Distribui às mãos cheias os Seus bens, a Sua bênção, a Sua palavra, fluente, clara, Divina, enche os corações de todos nós, que, como ovelhas sem pastor, procuramos guia, conforto, segurança.
E ensina-nos tudo quanto precisamos saber sobre o amor porque, afinal, de amor se trata: amor de Deus por nós e amor de nós a Deus. E, ‘como amor com amor se paga’, nada mais nos compete fazer que procura-lo, sem descanso nem tergiversações até O encontrar-mos. Talvez fiquemos, então, surpreendidos ao verificar quão perto estava de nós.

(ama, Meditação sobre Mc 6, 30-34, 2009.03.25)

O trabalho apostólico cansa? Sim, o trabalho apostólico, bem feito, com empenho, dedicação, com disponibilidade, cansa física e intelectualmente.

O apostolado não se improvisa por mais “calo” ou experiência que se possa ter deve ser objecto de uma preparação prévia à actividade que se vai desenvolver – uma simples conversa, catequese, o que for -, feita com criterioso cuidado para não deixar nada ao acaso.

O apostolado é disponibilidade, tendo em conta, não a nossa conveniência mas quando é necessário aos outros no tempo que lhes convém.

O apostolado é entrega total e completa ao que se faz, empenhando a fundo todo o saber, capacidade e potências.

Sim, o trabalho apostólico cansa! Por isso, tal como Jesus aconselha aos Seus discípulos, é preciso descansar porque um apóstolo esgotado pelo cansaço físico ou intelectual, não interessa para nada.


(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2010.12.30) 

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