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20/01/2014

Evangelho do dia e comentários

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II Semana

Evangelho: Mc 2, 18-22

18 Os discípulos de João e os fariseus estavam a jejuar. Foram ter com Jesus, e disseram-Lhe: «Porque jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os Teus discípulos não jejuam?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Podem porventura jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo não podem jejuar. 20 Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e, então, nesses dias, jejuarão. 21 Ninguém cose um remendo de pano novo num vestido velho; pois o remendo novo arranca parte do velho, e o rasgão torna-se maior. 22 Ninguém deita vinho novo em odres velhos; de contrário, o vinho fará arrebentar os odres, e perder-se-á o vinho e os odres; mas, para vinho novo, odres novos».

Comentários:

A Igreja segue – como não podia deixar de ser – os passos de Jesus. Renova constantemente as recomendações e adapta aos tempos correntes a prática da Fé Cristã.

Por isso os Concílios, nomeadamente o Concílio Vaticano II.

Agora está empenhada na Nova Evangelização da Europa.

Atente-se que diz ‘Nova Evangelização’ e não uma evangelização nova.

O Evangelho é e será sempre o mesmo, o que a Santa Igreja, como boa Mãe, faz, é lembrar aos seus filhos as verdades neles contidas e como se devem aplicar à vida corrente de cada um.

(ama, Comentário sobre Mc 2, 8-22, 2013.01.21)

Já publicados:

 vinho, velho ou novo, é sempre vinho. A Lei de Deus no Antigo Testamento e a Lei de Deus anunciada por Jesus Cristo, é a mesma. Nem o vinho velho se atira fora porque é velho e existe um novo, nem a Antiga Lei se despreza porque surge uma adaptada ao tempo corrente, nem esta se prefere àquela já que, ambas, são a mesma Lei de Deus. O espírito sendo o mesmo, não tem mais que esforçar-se por entender; o olhar tem um enfoque diferente mas distingue a essência.
Jesus Cristo não veio alterar a Lei, mas, explicando-a, aperfeiçoou-a e, sobretudo, despiu-a da roupagem excessiva de regras e quesitos com que, ao longo dos séculos, os homens a foram revestindo.
Como pode ser “complicada” uma Lei que se resume em dois pontos: Amar a Deus sobre todas as coisas e Amar o próximo como a si mesmo?

(ama, Comentário sobre Mc 2, 8-22)

A “novidade” que Cristo traz ao mundo é a interpretação da Lei de forma correcta, de forma nunca antes vista. Até então, os Rabis e Escribas interpretavam-na adaptando-a, como melhor lhes parecia como adequada às circunstâncias ou, até, aos seus interesses pessoais ou de classe.
Jesus faz ver e compreender que a Lei é imutável no seu conteúdo concreto e não pode nem ser mudada – num único til – nem adaptada em nenhum caso. A Lei de Deus aplica-se a toda a humanidade independentemente da condição, cultura, idade ou quaisquer outras circunstâncias que podem ocorrer. A Lei parece simples e é-o de facto, porque Deus nunca obrigaria o homem a nada que não estivesse ao seu alcance fazer e, muito menos a que cada um pudesse considerar-se, seja porque motivo for, mais ou menos obrigado a cumpri-la.

(ama, Comentário sobre Mc 2, 8-22, 2010.12.22)

Há quem se “agarre” a falsas razões para justificar a sua falta de cumprimento de obrigações “básicas” do cristão como, por exemplo, participar na Santa Missa.
Dizem que não se identificam com a Liturgia actual, que, posta de lado a que dantes se usava, não se sentem motivados por “novidades”.
Outros, que enquanto a Igreja não evoluir num sentido mais moderno – que normalmente se prende com questões de comportamento pessoal (homossexualidade, divórcio, as chamadas uniões de facto, etc., etc. – não participarão.
Vinho velho em odres novos?
Não?
Desculpas “esfarrapadas” de quem quer uma Igreja à sua medida, a seu gosto.
Esquecem algo de suma importância: A Igreja é de Cristo que é a sua cabeça e, ao criticar, negar ou repudiar a Igreja é criticar, negar ou repudiar Jesus Cristo Nosso Senhor.

(ama, comentário sobre Mc 2, 18-22, 2011.12.22)

Começava o Reino de Deus com a renovação não da Lei mas das suas práticas. O jejum, por exemplo, não é abolido mas 'revista' a sua observância.
Não se trata de coisas de menor ou escassa importância mas de ordenar as prioridades.
O que é mais importante, o jejum, o sacrifício, a mortificação ou estar com Cristo, na Sua companhia, intimando com Ele?
Nada pode ser mais importante que a identificação com Cristo porque é o que verdadeiramente salva.
Quem não se identifica com Ele, por mais que jejue não se salvará.


(ama, comentário sobre Mc 2, 18-22, 2012.01.16) 

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