Páginas

06/06/2013

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum
IX Semana

Evangelho: Mc 12, 28-34

28 Então aproximou-se um dos escribas, que os tinha ouvido discutir. Vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». 29 Jesus respondeu-lhe: «O primeiro de todos os mandamentos é este: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30 Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças”. 31 O segundo é este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes». 32 Então o esriba disse-Lhe: «Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora d'Ele; 33 e que amá-l'O com todo o coração, com todo o entendimento, com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios». 34 Vendo Jesus que tinha respondido sabiamente, disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». Desde então ninguém mais ousava interrogá-l'O.

Comentário:

Está absolutamente definido: para Deus, o mais importante é o AMOR.
Foi e é, o Amor, que moveu e continua movendo, Deus, como Criador, como Pai, como Dono e Senhor de quanto existe.
Ama o homem por aquilo que ele é: uma criatura fruto do Seu amor.

Não se pode amar o que não se conhece e, Deus, conhece-nos intimamente com todos os nossos defeitos e fraquezas e, também, as nossas virtudes e boas acções.

Mesmo quando nos afastamos dele continua a amar-nos porque o Seu amor por nós não é condicionado pelo nosso amor por Ele.

(ama, comentário sobre Lc 14, 15-24, 2013.03.08)

Leitura espiritual para 06 Jun



Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Não te apoquentes por verem as tuas faltas


Quanto mais me exaltarem, meu Jesus, humilha-me mais no meu coração, fazendo-me saber o que tenho sido e o que serei, se Tu me deixares. (Caminho, 591)

Não te esqueças de que és... o depósito do lixo. – Por isso, se porventura o Jardineiro – divino lança mão de ti, e te esfrega e te limpa... e te enche de magníficas flores..., nem o aroma nem a cor que embelezam a tua fealdade devem pôr-te orgulhoso.

– Humilha-te; não sabes que és o caixote do lixo? (Caminho, 592)

Quando te vires como és, há-de parecer-te natural que te desprezem. (Caminho, 593)

Não és humilde quando te humilhas, mas quando te humilham e o aceitas por Cristo. (Caminho, 594)

Não te apoquentes por verem as tuas faltas. A ofensa a Deus e a desedificação que podes ocasionar, isso é que te deve doer.

– De resto, que saibam como és e te desprezem. – Não tenhas pena de seres nada, porque assim Jesus tem que pôr tudo em ti. (Caminho, 596)

Resumos da Fé cristã


TEMA 32. O segundo e o terceiro mandamentos do Decálogo

O segundo mandamento da Lei de Deus prescreve respeitar o nome do Senhor, enquanto o terceiro manda santificar os dias de festa

1. O segundo mandamento

O segundo mandamento da Lei de Deus é: Não invocar o santo nome de Deus em vão. Este mandamento «manda respeitar o nome do Senhor» (Catecismo, 2142) e manda honrar o nome de Deus. Não se há-de pronunciar «senão para o bendizer, louvar e glorificar» (Catecismo, 2143).

1.1. O nome de Deus

«O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido da sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anónima» (Catecismo, 203). No entanto, Deus não pode ser abarcado pelos conceitos humanos, nem existe nenhuma ideia capaz de O representar, nem nome que possa expressar a essência divina. Deus é “Santo”, o que significa que é absolutamente superior, que está acima de todas as criaturas, que é transcendente.

Apesar de tudo, para que O possamos invocar e dirigirmo-nos pessoalmente a Ele, no Antigo Testamento «revelou-se progressivamente e sob diversos nomes ao seu povo» (Catecismo, 204). O nome que manifestou a Moisés indica que Deus é Ser por essência. «Deus disse a Moisés: “Eu sou Aquele que sou”. Ele disse: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu sou enviou-me a vós!” (…) “Este é o meu nome para sempre”» (Ex 3,13-15; cf. Catecismo, 213). Por respeito pela santidade de Deus, o povo de Israel não pronunciava este nome, que substituía pelo título de “Senhor” (Adonai, em hebreu; Kyrios, em grego) (cf. Catecismo, 209). Outros nomes de Deus no Antigo Testamento são: Élohim, termo que é o plural majestático de plenitude ou de grandeza; El-Saddai, que significa poderoso, omnipotente.

No Novo Testamento, Deus dá a conhecer o mistério da sua vida trinitária, um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus ensina-nos a chamar a Deus “Pai” (Mt 6.9): Abbá que é o modo familiar de dizer Pai em hebreu (cf. Rm 8,15). Deus é Pai de Jesus e nosso Pai, embora de modo diverso, porque Ele é o Filho Unigénito e nós filhos adoptivos. Mas somos verdadeiramente filhos (cf. 1 Jo 3,1), irmãos de Jesus Cristo (Rm 8,29), porque o Espírito Santo foi enviado aos nossos corações e participamos da natureza divina (cf. Gl 4,6; 2 Pe 1,4). Somos filhos de Deus em Cristo. Como consequência, podemos dirigir-nos a Deus chamando-Lhe com verdade “Pai”, como aconselha S. Josemaria: «Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-Lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-Lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que O amas, que O adoras, que sentes o orgulho e a força de seres seu filho» 1.

javier lópez

Bibliografia básica:
Segundo mandamento: Catecismo da Igreja Católica, 203-213; 2142-2195.
Terceiro mandamento: Catecismo da Igreja Católica, 2168-2188; João Paulo II, Carta Ap. Dies Domini, 31-V-1998.
Bento XVI-Joseph Ratzinger, Jesus de Nazaré, A Esfera dos Livros, Lisboa 2007, pp. 189-193 (cap. V, 2).

Leituras recomendadas:
S. Josemaria, Homilia «A intimidade com Deus», em Amigos de Deus, 142-153.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
­­­­______________________________
Notas:
1 S. Josemaria, Amigos de Deus, 150.

Tratado das paixões da alma 43

Questão 32: Da causa do prazer
Em seguida devemos tratar das causas do prazer.

E sobre esta questão oito artigos se discutem:
Art. 1 ― Se a actividade é a causa própria e primeira do prazer.
Art. 2 ― Se o movimento é causa do prazer.
Art. 3 ― Se a memória e a esperança são causas do prazer.
Art. 4 ― Se a tristeza é causa do prazer.
Art. 5 ― Se as acções dos outros são-nos causa de prazer.
Art. 6 ― Se fazer bem a outrem é causa de prazer.
Art. 7 ― Se a semelhança é causa do prazer.
Art. 8 ― Se a admiração é causa de prazer.

Art. 1 ― Se a actividade é a causa própria e primeira do prazer.

(IV Sent., dist. XLIX, q. 3, a . 2).

O primeiro discute-se assim. ― Parece que a actividade não é a causa própria e primeira do prazer.


Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Participar na Santa Missa.

Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse.Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.

Lembrar-me: Comunhões espirituais.

Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?