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09/07/2013

Resumos da Fé cristã 38

TEMA 35. O sexto mandamento do Decálogo


5. A castidade e o celibato 
Deus chama alguns a que vivam a sua vocação de amor de modo particular no celibato apostólico 17. O modo de viver a vocação cristã no celibato apostólico exige a continência 18. Esta exclusão do uso da capacidade generativa não significa de nenhum modo a exclusão do amor e da afectividade 19. Pelo contrário, a doação que se faz livremente a Deus de uma possível vida conjugal, capacita a pessoa para amar e dar-se ao serviço muitos outros homens e mulheres, ajudando-os a encontrar Deus, que é a razão do celibato 20.

Este modo de vida há-de ser considerado e vivido sempre como um dom, pois ninguém se pode arrogar da capacidade de ser fiel ao Senhor neste caminho sem o auxílio da graça.

pablo requena

Bibliografia básica:
Catecismo da Igreja Católica, 2331-2400.
Bento XVI, Enc. Deus Caritas est, 25-XII-2005, 1-18.
João Paulo II, Ex. Ap. Familiaris Consortio, 22-XI-1981.

Leituras recomendadas:
S. Josemaria, Homilia «Porque verão a Deus», em Amigos de Deus, 175-189; «O matrimonio, vocação cristã», em Cristo que Passa, 22-30.
Congregação para a Doutrina da Fé, Decl. Persona Humana, 29-XII-1975.
Congregação para a Educação Católica, Orientações educativas sobre o amor humano, 1-XI-1983.
Conselho Pontifício para a Família, Sexualidade Humana: Verdade e Significado, 8-XII-1995.
Conselho Pontifício para a Família, Lexicon de términos ambiguos y discutidos sobre familia, vida y cuestiones éticas (2003). (Tem especial interesse para os pais e educadores a entrada «Educación sexual» de Aquilino Polaino-Lorente).

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
17 Embora a santidade se meça pelo amor de Deus e não pelo estado de vida – celibatário ou casado –, a Igreja ensina que o celibato pelo Reino dos Céus é um dom superior ao matrimónio (cf. Concilio de Trento: DS 1810; 1 Co 7, 38).
18 Não se trata aqui do celibato sacerdotal, nem da virgindade ou celibato consagrado. De qualquer modo, do ponto de vista moral em todas estas situações requer-se a continência total.
19 Não faria nenhum sentido defender que o celibato seja «antinatural». O facto de que o homem e a mulher se possam complementar, não significa que se completem, porque ambos são completos como pessoas humanas.
20 Bento XVI, falando do celibato sacerdotal, embora se pudesse referir a todo o celibato pelo Reino dos Céus, explica que não se pode compreender em termos meramente funcionais, pois na realidade «constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo» Bento XVI, Ex. Ap. Sacramentum Caritatis, 24).


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