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06/11/2012

Leitura espiritual para 06 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 273

À procura de Deus

Como Maria, diz sim a Deus,
pois dizes sim à própria vida.

Viagem no oceano da fé 4


Uma última dupla ideal que queremos propor é o da fé-obras. (...) A uma determinada concepção judaica que exaltava a função salvífica das obras da Lei, introduzindo quase um “salvar-se” da parte do homem, Paulo opõe um “ser-se salvo” através da fé que acolhe a graça divina salvífica. Exemplar é a declaração reiterada três vezes num único versículo da Carta aos Gálatas: «Sabemos, porém, que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo; por isso, também nós acreditámos em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei; porque pelas obras da Lei nenhuma criatura será justificada» (2, 16). As obras não são a causa mas o fruto da salvação, como na mesma carta se declara: «É este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio» (5, 22-23).
É portanto necessária também para S. Paulo a presença das obras como sinal da autenticidade da fé. Será isso que S. Tiago, mais ligado à tradição judaico-cristã, realçará na sua Carta, dando quase a impressão de corrigir Paulo, quando na realidade sublinha o relevo do empenho existencial moral para não reduzir a fé a simples adesão intelectual ou sentimental ou a mera experiência intimista.
Merecem ser escutadas as suas palavras, que revelam acentos seguramente diferentes relativamente aos paulinos mas não em contraste com eles: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: «Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome», mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda: poderá alguém alegar sensatamente: «Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé. Tu crês que há um só Deus? Fazes bem. Também o crêem os demónios, mas enchem-se de terror.» Queres tu saber, ó homem insensato, como é que a fé sem obras é estéril? Não foi porventura pelas obras que Abraão, nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaac? Repara que a fé cooperava com as suas obras e que, pelas obras, a sua fé se tornou perfeita. E assim se cumpriu a Escritura que diz: Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe contado como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes, pois, como o homem fica justificado pelas obras e não somente pela fé.» (Tg 2, 14-24).

armindo dos santos vaz, ocd, Semana de Espiritualidade 2012, Avessadas, © SNPC | 11.10.12
Card. gianfranco ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, In L'Osservatore Romano (26.7.2012), © SNPC (trad.) | 11.10.12

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 45



Questão 113: Da guarda dos bons anjos.

Art. 4 — Se a todos os homens são delegados anjos da guarda.



(II Sent., dist. XI, part. I, a. 3).

O quarto discute-se assim. — Parece que nem a todos os homens são delegados anjos da guarda.


Não basta seres bom; tens de parecê-lo

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet
Não basta seres bom; tens de parecê-lo. Que dirias tu de uma roseira que não produzisse senão espinhos? (Sulco, 735)

Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um. (Sulco, 730)

Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá. (Sulco, 731)

Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti. (Sulco, 734)

Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...

– Estes são os piores amigos. (Sulco, 740

Evangelho do dia e comentário






   T. Comum – XXXI Semana




S. Nuno de Santa Maria
Evangelho: Lc 14, 15-24

15 Tendo ouvido estas coisas um dos convivas disse-Lhe: «Bem-aventurado quem participar do banquete no reino de Deus».16 Jesus respondeu-lhe: «Um homem fez uma grande ceia para a qual convidou a muitos.17 À hora da ceia, mandou um servo dizer aos convidados: Vinde, porque tudo está preparado.18 Mas todos à uma começaram a escusar-se. O primeiro disse-lhe: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; peço que me dês por escusado.19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las; peço-te que me dês por escusado.20 Disse também outro: Casei-me, por isso não posso ir.21 «Voltando o servo, referiu estas coisas ao seu senhor. Então, irado, o pai de família disse ao seu servo: Vai já pelas praças e pelas ruas da cidade; traz cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.22 Disse o servo: Senhor, está feito como mandaste e ainda há lugar.23 Disse o senhor ao servo: Vai pelos caminhos e ao longo dos cercados; e força-os a vir, para que se encha a minha casa.24 Pois eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará a minha ceia».

Comentário:

O Banquete do Reino de Deus não é uma ‘figura literária’ mas uma realidade. Banquete é uma refeição suculenta e de boa qualidade em que muitos participam para festejarem ou celebrarem algo importante.

A Mesa Eucarística é, sem dúvida, sumamente farta e copiosa para satisfazer quantos dela se abeiram e o alimento que proporciona é extraordinário porque permite uma identificação plena com o Senhor que o proporciona.

Com efeito, a Eucaristia, sendo o próprio Corpo do Senhor, é o alimento por excelência já que, como Ele mesmo o afirmou, quem o comer não morrerá.

(ama, comentário sobre Lc 14, 15-24, 2012.10.09)

Escatologia

Escatología y especificidad de la ética cristiana

Ludovico Carraci (1555 -1619)
Anjo liberta as almas do Purgatório