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18/10/2012

Leitura espiritual para 18 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Vida de Maria (III) - A VOZ DO MAGISTÉRIO


«A definição do dogma da Imaculada Conceição refere-se de modo directo unicamente ao primeiro instante da existência de Maria, a partir do qual ficou livre de toda a mancha da culpa original. O Magistério pontifício quis assim definir só a verdade que tinha sido objecto de controvérsias ao longo dos séculos: a preservação do pecado original, sem se preocupar em definir a santidade permanente da Virgem Mãe do Senhor».

«Essa verdade faz parte do senso comum do povo cristão, que defende que Maria, livre do pecado original, foi preservada também de todo o pecado actual e a santidade inicial foi-lhe concedida para preencher toda a sua existência».

«A Igreja reconheceu constantemente que Maria foi santa e livre de todo o pecado ou imperfeição moral. O Concílio de Trento expressa essa convicção afirmando que ninguém “pode na sua vida inteira evitar todos os pecados, mesmo os veniais, se não for por privilégio especial de Deus, como a Igreja ensina sobre a bem-aventurada Virgem" (DS 1573). Também o cristão transformado e renovado pela graça tem a possibilidade de pecar. Com efeito, a graça não preserva de todo o pecado no decurso completo da vida, salvo se, como afirma o Concílio de Trento, um privilégio especial assegurar essa imunidade do pecado. E foi isso o que aconteceu em Maria».

«O Concílio tridentino não quis definir este privilégio, mas declarou que a Igreja o afirma com vigor: tenet, quer dizer, mantém-no com firmeza. Trata-se de uma opção que, longe de incluir essa verdade entre as crenças piedosas ou as opiniões de devoção, confirma o seu carácter de doutrina sólida, bem presente na fé do povo de Deus. Por outro lado, essa convicção fundamenta-se na graça que o anjo atribui a Maria no momento da Anunciação. Ao chamá-la "cheia de graça" — kejaritoméne —, o anjo reconhece n’Ela a mulher dotada de uma perfeição permanente e de uma plenitude de santidade, sem sombra de culpa nem de imperfeição moral ou espiritual».

«O privilégio especial que Deus outorgou à Toda Santa leva-nos a admirar as maravilhas realizadas pela graça na sua vida. E recorda-nos também que Maria foi sempre toda do Senhor e que nenhuma imperfeição diminuiu a perfeita harmonia entre Ela e Deus».

«A sua vida terrena, portanto, caracterizou-se pelo desenvolvimento constante e sublime da fé, da esperança e da caridade. Por isso, Maria é para os crentes sinal luminoso da Misericórdia divina e guia seguro para as elevadas metas da perfeição evangélica e a santidade».

(Btº. joão paulo II, Catequese mariana, audiência geral, 1996.06.19)


«Quando ultrapassou a idade da amamentação e fez três anos, os seus bem-aventurados pais levaram-na ao templo de Deus e consagraram-na como oferenda, de acordo com a promessa que tinham feito antes do seu nascimento. Conduziram-na com glória e honra, como era justo; precediam-na muitas virgens e acompanhavam-na com lâmpadas acesas, como tinha preanunciado um dia o rei profeta [David], antepassado da Virgem imaculada, dizendo: As suas jovens companheiras conduziram-na até ao rei, os seus amigos ofereceram-lha (Sal 44 [45] 15). O profeta tinha dito isto com antecedência, a propósito da apresentação no templo e das virgens que a precediam e a acompanhavam».

«No entanto, esta profecia não diz respeito somente àquelas virgens, mas refere-se também às almas virgens que seguiram os seus passos, almas a que o profeta chamou "seus amigos". Embora todos sejam inferiores a Ela na amizade e na semelhança, no entanto, por graça e bondade do seu Filho, o Senhor, as almas dos santos são chamadas " seus amigos "; por outro lado, o próprio Senhor e Criador do universo não considerou indigno chamar "irmãos" àqueles que lhe são gratos e o imitam. Na realidade, todas as almas dos justos que chegaram a ser "seus amigos" mediante o exercício da santidade, gozarão da sua ajuda e estarão espiritualmente unidas ao Senhor seu Filho e serão introduzidas Santo dos Santos celestial».

(Vida de Maria, atribuída a S. máximo o confessor (século VII))

O fim

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a


Condição 1


As mãos lassas
não sabem pedir esmola.

Os ombros curvados
não suportam a canga
que me serve de estola.

Que queres?

A vida para mim
começou já no fim.

Coimbra, 61

Não nos deve sobrar o tempo. Nem um segundo.

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Consolaste-te com a ideia de que a vida é gastar-se, é queimá-la no serviço de Deus. Assim, gastando-nos integralmente por Ele, virá a libertação da morte, que nos dará a posse da Vida. (Sulco, 883)
Não nos deve sobrar o tempo. Nem um segundo. E não exagero! Trabalho há sempre. O mundo é grande e são milhões as almas que não ouviram ainda falar claramente da doutrina de Cristo. Dirijo-me a cada um de vós. Se te sobra tempo, medita um pouco: é muito possível que vivas no meio da tibieza, ou que, sobrenaturalmente, sejas um paralítico. Não te mexes, estás parado, estéril, sem realizar todo o bem que deverias comunicar aos que se encontram a teu lado, no teu ambiente, no teu trabalho, na tua família.

Pensemos na nossa vida com valentia. Por que é que às vezes não conseguimos os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o trabalho que nos diz respeito e que é o meio da nossa santificação? Por que descuidamos as obrigações familiares? Por que é que se nos mete a precipitação no momento de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltará a serenidade e a calma para cumprir os deveres do nosso estado e nos entretemos sem qualquer pressa nos caprichos pessoais? Podeis responder-me: são coisas pequenas. Sim, com efeito, mas essas coisas pequenas são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz. (Amigos de Deus, 41–42)

Luta ascética e mística 7


Lorenzo de Scupoli, foi um frade teatino, quer dizer da ordem de São Caetano, nascido em Nápoles em 1530, quando aquilo era terra espanhola e escreveu um livro intitulado “Combate espiritual”. Resumindo este magnífico livro sobre a luta ascética, diremos que Scupolie nos menciona quatro classes de armas necessárias para vencer o nosso inimigo:
- A primeira, uma absoluta desconfiança nas nossas próprias forças, pois a nossa soberba sempre está à espreita e nos leva-nos a pensar o que o maligno quer que pensemos, o que sozinhos podemos vencer.
- A confiança em Deus, que sempre será maior em nós, quanto mais tenhamos progredido na nossa entrega ao seu amor, porque seremos mais conscientes do nada que somos, em relação à sua grandeza e da realidade do que nos deixou dito: "Eu sou a vide. Vós os sarmentos. O que permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada”. (Jo 15,5).
- O exercício, sobretudo o da nossa vontade rejeitando a execução de actos negativos e potenciando os positivos para assim erradicar hábitos negativos, o seja vícios, e adquirir hábitos positivos, o seja virtudes.
Para Scupoli o exercício há-de ser:
      - Contra os defeitos da inteligência.
      - Contra os defeitos da vontade.
      - Contra as paixões.
      - Contra os defeitos dos sentidos.
      - Contra os enganos do demónio
      - Para alcançar a virtude.
E sobretudo a oração. O principio básico é o que ora ama e se salva, o que não ora não pode amar e não pode salvar-se.

(JUAN DO CARMELO, trad AMA)

Evangelho do dia e comentário








   T. Comum – XXVIII Semana





S. Lucas - Evangelista
Evangelho: Lc 10, 1-9

1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir. 2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe. 3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho. 5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. 6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante; 9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.

Comentário:

Com instruções precisas e muito concretas os setenta e dois partem a cumprir a tarefa que lhes foi cometida.
Tal como nós - apóstolos de Cristo, da Sua Igreja - devemos fazer procurando quem, com são critério e doutrina segura, nos diga como fazer.
Lançarmo-nos no trabalho apostólico por 'conta própria', porque nos consideramos capazes e seguros do que convém fazer, pode ter algum mérito, é verdade, mas corremos sério risco de este ser 'afogado' pelo resultado de que nos julgamos credores.

Não!

O apostolado nunca é 'nosso'!

Teremos a iniciativa, mostraremos a disponibilidade e, depois... fazer o que nos mandam e como nos mandam.
O êxito, quer o vejamos ou não, será certo, porque será exactamente o que o Senhor quer que seja.

Temos, todos, que ter isto bem claro: um apóstolo é um instrumento!


(ama, meditação sobre Lc 10, 1-9, 2012.02.14)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 264

À procura de Deus

A Sua vontade,
é a nossa felicidade!