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12/09/2012

Leitura espiritual para 12 Set 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 246

À procura de Deus


Persistência na oração não é teimosia.
É acreditar com confiança e alegria.

Aqui me tens, para o que quiseres


                                         Textos de S. Josemaria Escrivá
 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet
– Como devo fazer para que o meu amor a Nosso Senhor continue, para que aumente? – perguntavas-me vibrante. – Filho, ir deixando o homem velho, também com a entrega alegre daquelas coisas, boas em si mesmas, mas que impedem o desprendimento do teu eu...; dizer a Nosso Senhor, com obras e continuamente: "aqui me tens, para o que quiseres". (Forja, 117)

Volto a levantar o meu coração em acção de graças ao meu Deus, ao meu Senhor, porque nada o impedia de nos criar impecáveis, com um impulso irresistível para o bem; mas julgou que seriam melhores os seus servidores se o servissem livremente. Que grande é o amor, a misericórdia do nosso Pai! Perante esta realidade das suas loucuras divinas pelos filhos, gostaria de ter mil bocas, mil corações mais, que me permitissem viver num contínuo louvor a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo. Reparem que o Todo-Poderoso, Aquele que governa o Universo com a sua Providência, não deseja servos forçados, prefere filhos livres. (…)

Responder negativamente a Deus, rejeitar esse princípio de felicidade nova e definitiva, ficou nas mãos da criatura. Mas, se agir assim, deixa de ser filho e torna-se escravo. (...)


Permitam-me que insista sobre este ponto; é muito claro e podemos comprová-lo com frequência à nossa volta ou no nosso próprio eu: nenhum homem escapa a algum tipo de servidão. Uns prostram-se diante do dinheiro; outros adoram o poder; outros a tranquilidade relativa do cepticismo; outros descobrem na sensualidade o seu bezerro de ouro. E acontece o mesmo com as coisas nobres. Empenhamo-nos num trabalho, numa actividade de maiores ou menores proporções, na realização de um trabalho científico, artístico, literário, espiritual. Se há empenho, se existe verdadeira paixão, quem a isso se entrega vive como escravo, dedica-se com prazer ao serviço da finalidade da sua tarefa. (Amigos de Deus, 33–34)

Evangelho do dia e comentário






        T. Comum – XXIII Semana



Santíssimo Nome de Maria

Evangelho: Lc 6, 20-26

20 Levantando os olhos para os Seus discípulos, dizia: «Bem-aventurados vós os pobres, porque vosso é o reino de Deus. 21 Bem-aventurados os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados os que agora chorais, porque haveis de rir. 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos repelirem, vos carregarem de injúrias e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem. 23 Alegrai-vos nesse dia e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas. 24 «Mas, ai de vós, os ricos, porque tendes já a vossa consolação. 25 Ai de vós os que estais saciados, porque vireis a ter fome. Ai de vós os que agora rides, porque gemereis e chorareis. 26 Ai de vós, quando todos os homens vos louvarem, porque assim faziam aos falsos profetas os pais deles.

Comentário:

O que fazem os filhos no dia da festa, do aniversário da sua mãe?

Estejam onde estiverem, sejam quais forem as circunstâncias hão-de fazer tudo o possível para estar com ela, ou, pelo menos, falar-lhe, escrever-lhe umas palavras e, sempre, sempre, uma lembrança muito especial.
E a Mãe, muito mais que os beijos, ou os presentes, telefonemas, versos e palavras bonitas, enleva-se com a certeza que os filhos não se esquecem de si.
E, como se não bastasse, além do enlevo fica também agradecida e recompensa os filhos com uma profusão de graças que só o seu Coração de Mãe pode distribuir.

Eu, como sou muito pedinchão e necessitado, redobro, hoje com especial ênfase, a minha invocação habitual:

“monstra te esse esse Matrem!”

(ama, sobre Lc 6, 20-26, Convento de Monte Real, 2011.09.07)

Pó da estrada

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a

Já lá vai o tempo em que eu pensava,
ficava longas horas imaginando
como seria o mundo lá fora.

Já lá vai o tempo em que suspirava
por ventos ligeiros, amor subtil e brando
que durasse sempre, um ano, ou sequer uma hora.

Tudo passou sem que me desse conta
e fiquei sempre no mesmo lugar sentado
mas sem pensar, sem ver, sem nada.

Os meus problemas são agora casos de pouca monta
com os quais fico à vontade, descansado,
com os pés cobertos pelo pó da estrada.

Lisboa, 59

Tratado sobre o Homem 71



Questão 86: Do que o nosso intelecto conhece nas coisas materiais.