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20/06/2012

Leitura espiritual para 20 Jun 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Que "conspira" um santo no Céu?


Os santos, neste mundo, viveram para amar a Deus e aos outros, imitando Jesus que «passou fazendo o bem». Mas quando chegam ao céu, como diz o Catecismo da Igreja Católica, "não cessam de cuidar daqueles que ficaram na terra. (...) A sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao desígnio de Deus. Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e por todo o mundo".

Com efeito, parece que Deus, no céu, lhes concede a possibilidade de continuar a missão que cumpriram aqui na terra, mas ainda com maior fecundidade. Do céu poderei ajudar-vos melhor, dizia-nos S. Josemaria no final da vida, e ao mesmo tempo pedia-nos para rezarmos por ele, para que "saltasse" o Purgatório.

Após mais de 20 anos a trabalhar perto deste santo, comprovei que ele tinha razão. A sua vida santa foi uma enorme ajuda para os que o seguiam e para tantos milhões de pessoas através dos seus livros. Mas, desde o dia em que “saltou” para o céu, a sua ajuda multiplicou-se e chegou a uma imensa multidão de corações, devido à sua intercessão junto de Deus pelas necessidades, grandes ou pequenas, de muitas pessoas. E o mais interessante: se intercede, por exemplo, para uma rapariga encontrar a lente de contacto que perdeu no autocarro, toca, ao mesmo tempo, esse coração para se abrir a Jesus Cristo.

O aspecto que mais me chamou a atenção é que os favores obtidos por S. Josemaria têm quase sempre duas facetas: não se limitam a resolver um problema, mas deixam também uma luz, um fruto espiritual nas pessoas que o invocam.

A novidade de algo por demais conhecido

A missão que Deus confiou a Josemaria Escrivá, no dia 2 de Outubro de 1928, foi fundar o Opus Dei, um caminho de santificação através do trabalho profissional e do cumprimento dos deveres quotidianos do cristão. Com Jesus, o panorama mais do que conhecido de todos os dias ganha uma novidade inesperada, uma grandeza insuspeitada, ao ser iluminado pelo amor redentor de nosso Senhor.

Ao ler as cartas que relatam graças obtidas pela intercessão de Mons. Escrivá, observa-se uma variedade assombrosa de situações: desde donas de casa oprimidas por um pequeno problema doméstico até drogados ou pessoas que se encontram perto do suicídio. Algumas cartas narram histórias terríveis: vidas destroçadas e sem saída aparente. Outras contam a luta contra doenças; há quem consiga arranjar emprego, encontrar objectos perdidos... Além disso, a maioria fala também de uma aproximação a Deus, por vezes depois de uma vida muito afastada da fé.

Favores muito... normais

Que há de comum nestes relatos? Várias coisas. Em primeiro lugar, têm pouco de "maravilhoso": não falam de fenómenos paranormais, clamorosos, embora entre os favores obtidos por intercessão de S. Josemaria não faltem factos cientificamente inexplicáveis, particularmente certas curas extraordinárias que puderam ser verificadas experimentalmente e de que se recolheram algumas noutro livro. Mas, de um modo geral, insisto, os favores atribuídos a Josemaria Escrivá são muito... "normais".

Piedade, sim; superstição, não

Essa realidade enquadra-se muito na mensagem e no modo de ser do Fundador do Opus Dei, que foi um verdadeiro "apóstolo da vida corrente". Considerava-se "pouco milagreiro" e evitava instintivamente tudo o que soava a "prodígio" ou coisa "portentosa". Em Caminho, o seu livro mais difundido, escreveu: «Não sou "milagreiro". – Disse-te já que me sobejam milagres no Santo Evangelho para firmar fortemente a minha fé” (Caminho, 583). Acreditava sobretudo nos milagres diários da Eucaristia, dos sacramentos, da graça. Do céu continuou, pois, a ensinar-nos a descobrir Jesus Cristo na vida quotidiana, para que ninguém confie temerariamente em que Deus intervirá «para resolver as consequências da inépcia ou para facilitar o nosso comodismo. O milagre que o Senhor vos pede – afirmava numa homília - é a perseverança na nossa vocação cristã e divina, a santificação do trabalho de cada dia: o milagre de converter a prosa diária em decassílabos, em verso heróico, pelo amor com que realizais a vossa ocupação habitual". (Cristo que passa, 50).

Este era também um traço muito seu: a unidade entre a vida e a fé. Parecia-lhe um contra-senso recorrer aos santos para solucionar um problema e ao mesmo tempo levar uma existência afastada de Deus, sem o mínimo desejo de se emendar. Atitude que, infelizmente, leva algumas pessoas a confundirem piedade com superstição.

Os santos são "os braços de Cristo"

O Senhor nunca passa ao largo das nossas necessidades: está sempre a estender-nos a mão. Numa igreja de Münster há um Crucifixo, grande, de madeira. Uma bomba deixou-o sem braços. E sobre a Cruz lêem-se estas palavras: "Não tenho outras mãos senão as vossas". Os santos são as mãos de que Cristo se serve para nos ajudar. Talvez este livro nos faça pensar que o Senhor nos está a pedir, também a nós, que lhe emprestemos as nossas mãos.

Mons. Joaquim Alonso, [1] prólogo do livro Favores que pedimos a los santos, Ed. Palabra, de Mons. Flavio Capucci.

Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/que-5c22conspira5c22-um-santo-no-ceu3f


[1] Mons. Joaquim Alonso foi Consultor Teólogo da Congregação para a Causa dos Santos. Foi, durante muito tempo, um dos mais directos colaboradores de S. Josemaria no governo do Opus Dei.

Com Ele não há possibilidade de fracasso.

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria



"Tudo posso naquele que me conforta". Com Ele não há possibilidade de fracasso, e desta persuasão nasce o santo "complexo de superioridade" para enfrentar as tarefas com espírito de vencedores, porque Deus nos concede a sua fortaleza. (Forja, 337)

Se não lutas, não me digas que procuras identificar-te mais com Cristo, conhecê-lo, amá-lo. Quando empreendemos o caminho real de seguir a Cristo, de nos portarmos como filhos de Deus, não se nos oculta o que nos aguarda: a Santa Cruz, que temos de contemplar como o ponto central onde se apoia a nossa esperança de nos unirmos ao Senhor.

Digo-vos desde já que este programa não é uma empresa cómoda; viver da maneira que o Senhor assinala pressupõe esforço. (…) Nós descobriremos a baixeza do nosso egoísmo, os golpes da sensualidade, as investidas de um orgulho inútil e ridículo e muitas outras claudicações: tantas, tantas fraquezas. Descoroçoar? Não. Com S. Paulo, repitamos ao Senhor: sinto complacência nas minhas enfermidades, nos ultrajes, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo; pois quando estou fraco, então sou mais forte.

(…) Eu vivo persuadido de que, sem olhar para o alto, sem Jesus, jamais conseguirei nada; e sei que a minha fortaleza, para me vencer e para vencer, nasce de repetir aquele brado: tudo posso n'Aquele que me conforta, que contém a segura promessa de Deus de não abandonar os seus filhos, se os seus filhos não o abandonarem. (Amigos de Deus, nn. 212–213)



Tratado da criação da criatura corpórea 3

Questão 65: Da obra da criação da criatura corpórea.

Ave Verum

William Byrd: Ave verum corpus



agrad ALS

Evangelho do dia e comentário










T. Comum – XI Semana


 Btªs. Sancha, Mafalda e Teresa – Princesas de Portugal


Evangelho: Mt 6, 1-16; 16-18

1 «Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles. De contrário não tereis direito à recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2 «Quando, pois, dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 3 Mas, quando dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, 4 para que a tua esmola fique em segredo, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará. 5 «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa. 16 «Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 17 Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto, 18 a fim de que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no oculto, e teu Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa.

Comentário:

É tão difícil manter uma ‘imparcialidade’ de conduta quer nos estejam a ver ou não! Actua-se como se deve e quando se deve, guiados pelo que nos sopra o espírito e nos ensina a alma. Tudo o que sai fora disto cai no ostentatório no desejo incontido de ‘dar nas vistas’, de ser-mos admirados e, talvez, louvados, dados como exemplo, enfim, considerados e elevados.
Sairemos da situação como saiu do Templo o Fariseu.

Para obtermos o resultado que nos convém temos de proceder como o publicano, com reserva e discrição, com naturalidade simples de quem sabe, tem a certeza de que o que faz de bem o deve ao Espírito Santo que o inspira e que, se assim não fosse, não só não o faria como faria muitíssimo pior.

No primeiro caso actuaremos como ‘profissionais’ da caridade; no segundo agiremos como simples instrumentos de que Deus quer servir-se para que se veja bem que é Ele quem actua e faz.

(ama, comentário sobre Mt 6, 1-6; 16-18, 2012.05.21)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 205


À procura de Deus


Meu Deus,
só na minha pequenez,
encontro a Tua grandeza!
jma