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20/06/2012

Evangelho do dia e comentário










T. Comum – XI Semana


 Btªs. Sancha, Mafalda e Teresa – Princesas de Portugal


Evangelho: Mt 6, 1-16; 16-18

1 «Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles. De contrário não tereis direito à recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2 «Quando, pois, dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 3 Mas, quando dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, 4 para que a tua esmola fique em segredo, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará. 5 «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa. 16 «Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 17 Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto, 18 a fim de que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no oculto, e teu Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa.

Comentário:

É tão difícil manter uma ‘imparcialidade’ de conduta quer nos estejam a ver ou não! Actua-se como se deve e quando se deve, guiados pelo que nos sopra o espírito e nos ensina a alma. Tudo o que sai fora disto cai no ostentatório no desejo incontido de ‘dar nas vistas’, de ser-mos admirados e, talvez, louvados, dados como exemplo, enfim, considerados e elevados.
Sairemos da situação como saiu do Templo o Fariseu.

Para obtermos o resultado que nos convém temos de proceder como o publicano, com reserva e discrição, com naturalidade simples de quem sabe, tem a certeza de que o que faz de bem o deve ao Espírito Santo que o inspira e que, se assim não fosse, não só não o faria como faria muitíssimo pior.

No primeiro caso actuaremos como ‘profissionais’ da caridade; no segundo agiremos como simples instrumentos de que Deus quer servir-se para que se veja bem que é Ele quem actua e faz.

(ama, comentário sobre Mt 6, 1-6; 16-18, 2012.05.21)

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