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28/02/2012

Leitura Espiritual para 28 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Fenómenos sobrenaturais 20

Fenómenos de ordem afectiva

Os incêndios de amor.

Fenómeno no qual o amor a Deus se manifesta exteriormente sob a forma de fogo que queima, inclusive materialmente, a carne e a roupa próxima ao coração. [1]



DIANA R. GARCIA B., trad AMA.


[1] Nota de ama: S. Felipe de Néri tinha permanentemente um enorme calor na zona do coração sensível a quem o tocasse.

Austeridade e temperança




 por Alfonso Aguiló Pastrana

Evangelho do dia e comentário


Quaresma -  I Semana

Evangelho: Mt 6, 7-15

7 Nas vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavras . 8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós Lho peçais. 9 «Vós, pois, orai assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. 10 «Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu. 11 O pão nosso supersubstancial nos dá hoje. 12 Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14 «Porque, se vós perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará. 15 Mas, se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não perdoará as vossas ofensas.

Comentário:  

A oração que o Senhor nos ensina é, como não podia deixar de ser, a oração do amor.

Amar a Deus, porque é nosso Pai e amar os outros porque são nossos irmãos.

O amor é, de facto, algo que não se pode medir, ou se ama ou não se ama.

Quando, às vezes, se diz: “amo muito”, isso, em si, significa tanto como se dissesse “amo pouco”.

Por isso o Senhor faz depender o Seu perdão do nosso perdão e explicita muito claramente:

«Perdoai-nos como nós perdoamos!»

Ou seja, como dirá noutra ocasião:

A medida com que medirmos as acções dos outros será a usada para medir as nossas.

Isto é absolutamente justo!

(ama, comentário sobre Mt 6, 7-15, 2012.02.01)

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 31

Questão 47: Da distinção das coisas em comum.

Art. 2 – Se a desigualdade das coisas provém de Deus.

(Infra, q. 65. a. 2; II Cont. Gent., cap. XLIV, XLV; III, cap. XCVII; De Pot., q. 3, a. 16; De Anima, a. 7; Compend. Theol., cap. LXXIII, c. II; De Div. Nom., cap. IV. lect. XVI).

O segundo discute-se assim. – Parece não provém de Deus a desigualdade das coisas.

1. – Quem é óptimo produz coisas óptimas. Ora, entre coisas óptimas, uma não o é mais que outra. Logo Deus, que é óptimo, deve fazer todas as coisas iguais.

2. Demais. – A igualdade é efeito da unidade, como diz Aristóteles [1]. Ora, Deus é um. Logo, fez todas as coisas iguais.

3. Demais. – A justiça consiste em dar a indivíduos desiguais coisas desiguais. Ora, Deus é justo em todas as suas obras. Como, porém, a sua operação, pela qual comunica o ser às coisas, não pressupõe nelas nenhuma desigual­dade, resulta que as fez todas iguais.

Mas, em contrário, a Escritura (Eccle 33, 7-8): Porque é que um dia é preferido a outro dia, uma luz a outra luz, e um ano a outro ano, provindo todos do mesmo sol? Foi a ciência do Senhor que os diferenciou.

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