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08/09/2011

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 42

Jesus de NazaréQuais são os elementos fundamentais para a unidade da Igreja?



“Juntamente com a ‘sucessão apostólica’, a antiga Igreja encontrou (não inventou) outros dois elementos fundamentais para a sua unidade: o Canon da Escritura e a chamada regra de fé. Esta última é um breve sumário dos conteúdos essenciais da fé todavia não fixada literalmente em cada um dos seus enunciados; um sumario que encontrou uma forma elaborada segundo os critérios litúrgicos nas diferentes confissões baptismais da fé de a Igreja primitiva”



55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 81-82, marc argemí, trad. ama

Evolucionismo

Do Céu à Terra
A evolução do evolucionismo

Que bases, em concreto, propõe Darwin?

Darwin intuiu a descendência de todas as espécies a partir de uma primeira forma de vida, como ramos de um tronco comum, e propôs quatro causas secundárias como bases da mudança evolutiva:

Adaptação ao meio ambiente: em tamanho, cor, força, velocidade, morfologia...

Transmissão, por herança, dos caracteres adquiridos por adaptação.

Selecção natural de mudanças mais favoráveis.

Gradualismo: a soma de muitas pequenas alterações produz uma nova espécie.

jose ramón ayllón, trad. ama


Princípios filosóficos do Cristianismo

Caminho e Luz

Princípio de substância (I)

A substância
A metafísica é, portanto, a ciência que trata de tudo o que existe no quanto é uma realidade. Mas de que realidade se trata? A realidade que trata a metafísica é a substância. Com efeito, captamos que existem coisas, realidades, independentemente de mim. Isto é a substância: todo aquilo que existe em si. A substância não é um substrato físico que está debaixo de: substância é igual a subsistência. Como diz Brugger, o característico da substância não é a sua relação aos acidentes, mas a subsistência própria. Substância é o que tem o seu ser não no outro mas em si.
À captação do no sim das coisas só se chega pela inteligência e nunca pelos sentidos. Eu capto que aí há algo, uma realidade, uma substância, um ente, e isto capto-o com a minha inteligência. Os animais carecem de inteligência e por isso jamais fazem a experiência de captar que há realidades no sim à sua frente. É por isso que carecem de linguagem simbólica.

josé antonio sayés, [i]trad ama,



[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

Tema para breve reflexão

Reflectindo
Soberba



A soberba arremete por todos os flancos e o seu vencedor encontra-a em tudo quando o cerca.



(casiano, Instituciones, 11, 3, trad do cast. ama)

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


“Que tal andas de presença de Deus?”

Falta-te vida interior, porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por fazer propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens visão sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, na tua relação com os outros... – Que tal andas de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)

Sempre que sentimos no nosso coração desejos de melhorar, de responder mais generosamente ao Senhor, e procuramos um guia, um norte claro para a nossa existência cristã, o Espírito Santo traz à nossa memória as palavras do Evangelho: importa orar sempre e não cessar de o fazer.

A oração é o fundamento de todo o trabalho sobrenatural; com a oração somos omnipotentes; se prescindíssemos deste recurso, nada conseguiríamos.
Eu gostaria que hoje, na nossa meditação, nos persuadíssemos definitivamente da necessidade de nos dispormos a ser almas contemplativas no meio do mundo e do trabalho, com uma conversa contínua com o nosso Deus, a qual não deve esmorecer ao longo do dia. Se pretendemos seguir lealmente os passos do Mestre, este é o único caminho.
É muito importante – perdoai a minha insistência – observar os passos do Messias, porque Ele veio mostrar-nos o caminho que nos leva ao Pai: descobriremos, com Ele, como se pode dar relevo sobrenatural às actividades aparentemente mais pequenas; aprenderemos a viver cada instante com vibração de eternidade e compreenderemos com maior profundidade que a criatura precisa desses tempos de conversa íntima com Deus, para privar com Ele na sua intimidade, para invocá-lo, para ouvi-lo ou, simplesmente, para estar com Ele. (Amigos de Deus, nn. 238–239).

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Música e oração


 Música - Taizé - Il n'est pas de plus grand amour


selecção ALS  

É efeito da lei tornar os homens bons?

Monge copista medieval
Parece que não é próprio da lei tornar os homens bons:
1. Os homens, com efeito, são bons pela virtude: “virtude”, com efeito, ‘é aquela que torna bom quem a possui”, como se diz no livro II da Ética. Ora, o homem tem a virtude somente por Deus: ele, com efeito, “a produz em nós sem nós”, como acima foi dito na definição de virtude (q.55 a.4). Logo, não é próprio da lei tornar os homens bons.
2. Além disso, a lei não aproveita ao homem, a não ser que ele obedeça à lei. Ora, o fato mesmo de o homem obedecer à lei procede da bondade. Logo, a bondade é pré-requerida no homem para a lei. A lei não torna, pois, os homens bons.
3. Ademais, a lei ordena-se ao bem comum, como acima foi dito. Ora, alguns se comportam bem naquelas coisas que pertencem ao bem comum, e não se comportam bem nas próprias. Logo, não pertence à lei fazer os homens bons.
4. Ademais, algumas leis são tirânicas, como diz o Filósofo. Ora, o tirano não tem em vista a bondade dos súbitos, mas só a sua utilidade própria. Logo, não pertence à lei tornar os homens bons.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz o Filósofo que “a vontade de qualquer legislador é de fazer bons os cidadãos”.

Como acima foi dito (q.90 a.1), a lei não é outra coisa que o ditame da razão no que preside, pelo qual os súbditos são governados. E a virtude de qualquer súbdito é submeter-se bem àquele pelo qual é governado, como vemos que as potências irascível e concupiscível consistem em que sejam bem obedientes à razão. [i] E por esse modo “a virtude de qualquer súbdito é submeter-se bem ao príncipe”, como diz o Filósofo. Qualquer lei ordena-se, pois, a que seja obedecida pelos súbditos. Donde é manifesto que isso seja próprio da lei, induzir os súbditos à própria virtude dos mesmos. Como a virtude é “aquela que torna bom quem a possui”, segue-se que o efeito próprio da lei é tornar bons aqueles aos quais é dada, absolutamente ou relativamente. Se a intenção do legislador tende ao verdadeiro bem, que é o bem comum regulado segundo a justiça divina, segue-se que pela lei os homens se tornam bons de modo absoluto. Se, porém, a intenção do legislador se dirige para aquilo que não é bom em si, mas útil ou prazenteiro para si, ou se opondo à justiça divina, então a lei não torna os homens bons absolutamente, mas relativamente, a saber em ordem a tal regime. Assim, acha-se o bem também nas coisas más em si mesmas como alguém se diz bom ladrão, porque age adequadamente para o fim.

Suma Teológica I-II, q.92, a.1

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. A virtude é dupla, como se evidencia do acima dito (q.63 a.2), a saber, adquirida e infusa. Ora, para ambas a frequência das obras produz algo, mas de diversa maneira, pois causa a virtude adquirida; e dispõe para a virtude infusa, e esta já possuída conserva e promove. E porque a lei é dada para dirigir os actos humanos, enquanto os actos humanos são realizados para a virtude, nessa mesma medida a lei torna os homens bons. Por isso, o Filósofo diz que “os legisladores tornam bons aqueles em que geram os costume”.
2. Nem sempre alguém obedece à lei pela bondade perfeita da virtude, mas às vezes, certamente, pelo temor da pena, às vezes só pelo ditame da razão, que é certo princípio da virtude, como acima se mostrou (q.63 a.1).
3. A bondade de qualquer parte é considerada em proporção a seu todo; por isso, Agostinho diz que “é torpe toda a parte que não está conforme a seu todo”. Como, pois, cada homem é parte da cidade, é impossível que um homem seja bom, a menos que seja bem proporcionado ao bem comum, nem o todo pode subsistir bem, a não ser pelas partes a ele bem proporcionadas. Portanto, é impossível que o bem comum da cidade se obtenha bem, a não ser que os cidadãos sejam virtuosos, ao menos aqueles aos quais compete governar. Basta, contudo, quanto ao bem da comunidade, que os outros sejam virtuosos enquanto obedeçam às ordens dos governantes. E assim diz o Filósofo, no livro II da Política, que é “ a mesma a virtude do governante e do homem bom, mas não é a mesma a virtude de qualquer cidadão e do homem bom”.
4. A lei tirânica, uma vez que não é segundo a razão, não é simplesmente lei, mas antes certa perversidade da lei. E, contudo, enquanto tem algo da razão de lei, pretende que os cidadãos sejam bons. Não tem, com efeito, da razão de lei senão que é ditame de alguém que preside sobre os súbditos, e pretende que os súbditos sejam bem obedientes à lei, isto é, que sejam bons, não absolutamente, mas em ordem a tal regime.



[i] Nota: O concupiscível e o irascível são, na síntese tomista, as duas tendências ou apetites da ordem da sensibilidade (o que é a vontade na ordem racional), o primeiro incidindo sobre realidades percebidas pelos sentidos ou representadas pela imaginação como convindo simplesmente ao sujeito que deseja, o segundo sendo despertado pela dificuldade em atingir essas mesmas realidades e exigindo, devido a isso, uma luta contra os obstáculos à satisfação do desejo.

NATIVIDADE DE MARIA. QUE PRESENTE LHE DOU?

Textos de São Josemaria

Natividade - Murillo
Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos, costumam pensar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das suas obrigações de piedade filial. Nós, os filhos, somos geralmente muito interesseiros, embora esta nossa conduta - já o fizemos notar - não pareça incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência. Assim acontece também com Santa Maria.
Amigos de Deus, 289
O QUE DÁ GOSTO À MINHA MÃE
Como se comporta um filho ou uma filha normal com a sua mãe? De mil maneiras, mas sempre com carinho e confiança. Com um carinho que se manifestará em cada caso de determinadas formas, nascidas da própria vida, e que nunca são algo de frio, mas costumes muito íntimos de família, pequenos pormenores diários que o filho precisa de ter com a sua mãe e de que a mãe sente falta, se o filho alguma vez os esquece: um beijo ou uma carícia ao sair ou ao voltar a casa, uma pequena delicadeza, umas palavras expressivas...
Cristo que passa, 142
”ESTAR PERTO D'ELA”
Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.
Amigos de Deus, 289
UNS MOMENTOS DE CONVERSA CONFIADA
Porque Maria é Mãe, a sua devoção ensina-nos a ser filhos - a amar deveras, sem medida; a ser simples, sem as complicações que nascem do egoísmo de pensar só em nós; a estar alegres, sabendo que nada pode destruir a nossa esperança. O princípio do caminho que leva à loucura do amor de Deus é um confiado amor a Maria Santíssima. Assim o escrevi já há muitos anos, no prólogo a uns comentários ao Santo Rosário, e desde então muitas vezes voltei a comprovar a verdade destas palavras. Não vou fazer aqui muitas considerações para glosar esta ideia; convido-vos, sim, a fazerdes vós a experiência, a descobrirdes isso por vós mesmos, conversando amorosamente com Maria, abrindo-lhe o vosso coração, confiando-lhe as vossa alegrias e as vossas penas, pedindo-lhe que vos ajude a conhecer e a seguir Jesus.
Cristo que passa, 143
REZAR COM MAIS ATENÇÃO
Nas nossas relações com a nossa Mãe do Céu, existem também essas normas de piedade filial, que são modelo do nosso comportamento habitual com Ela. Muitos cristãos tornam seu o antigo costume do escapulário; ou adquirem o hábito de saudar (não são precisas palavras; o pensamento basta) as imagens de Maria que há em qualquer lar cristão ou que adornam as ruas de tantas cidades; ou dão vida a essa oração maravilhosa que é o Terço, em que a alma não se cansa de dizer sempre as mesmas coisas, como não se cansam os enamorados, e em que se aprende a reviver os momentos centrais da vida do Senhor; ou então habituam-se a dedicar à Senhora um dia da semana - precisamente este em que estamos reunidos: o sábado - oferecendo-lhe alguma pequena delicadeza e meditando mais especialmente na sua maternidade...
Há muitas outras devoções marianas que não é necessário recordar aqui neste momento. Nem todas têm de fazer parte da vida de cada cristão - crescer em vida sobrenatural é algo de muito diferente de ir amontoando devoções - mas devo afirmar ao mesmo tempo que não possui a plenitude da fé cristã quem não vive alguma delas, quem não manifesta de algum modo o seu amor a Maria.
Cristo que passa, 142
E SE LHE PEDIR UM PRESENTE?
Dirige-te a Nossa Senhora e pede-lhe que te faça a oferta - prova do seu carinho por ti - da contrição, da compunção pelos teus pecados e pelos pecados de todos os homens e mulheres de todos os tempos, com dor de Amor.
E com essa disposição, atreve-te a acrescentar: - Mãe, Vida, minha Esperança, conduz-me pela tua mão..., e se há alguma coisa agora em mim que desagrada ao meu Pai-Deus, concede-me que a veja e que, entre os dois a arranquemos.
Continua sem medo: - Ó clementíssima, ó piedosa, ó doce Virgem Santa Maria!, roga por mim, para que, cumprindo a amabilíssima Vontade do teu Filho, seja digno de alcançar e gozar as promessas de Nosso Senhor Jesus.
·         Forja, 161
MELHORAR PARA SERVIR MELHOR
Não podemos conviver filialmente com Maria e pensar apenas em nós mesmos, nos nossos problemas. Não se pode tratar com a Virgem e ter, egoisticamente, problemas pessoais. Maria leva a Jesus e Jesus é primogenitus in multis fratribus, primogénito entre muitos irmãos. Conhecer Jesus, portanto, é compreendermos que a nossa vida não pode ter outro sentido senão o de entregar-nos ao serviço dos outros. Um cristão não pode reduzir-se aos seus problemas pessoais, pois tem de viver face à Igreja universal, pensando na salvação de todas as almas.
Deste modo, até aquelas facetas que poderiam considerar-se mais íntimas e privadas - a preocupação pelo progresso interior - não são, na realidade, individuais, visto que a santificação forma uma só coisa com o apostolado. Havemos de esforçar-nos, na nossa vida interior e no desenvolvimento das virtudes cristãs, pensando no bem de toda a Igreja, dado que não poderíamos fazer o bem e dar a conhecer Cristo, se na nossa vida não se desse um esforço sincero por realizar os ensinamentos do Evangelho.
Impregnadas deste espírito, as nossas orações, ainda que comecem por temas e propósitos aparentemente pessoais, acabam sempre por ir ter ao serviço dos outros. E, se caminharmos pela mão da Virgem Santíssima, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens, porque todos somos Filhos desse Deus de que Ela é filha, esposa e mãe.
Cristo que passa, 145
FAZER-LHE NOTAR QUE É MINHA MÃE
Meditemos frequentemente tudo o que temos ouvido sobre a nossa Mãe numa oração sossegada e tranquila. E, como resultado, ir-se-á gravando na nossa alma uma espécie de compêndio, para recorrermos a Ela sem vacilar, especialmente quando não tivermos outro apoio. Não será isto interesse pessoal da nossa parte? Certamente que o é. Mas, porventura, não sabem as mães que os filhos são geralmente um pouco interesseiros e que com frequência se dirigem a elas como último remédio? Sabem-no e não se importam. Por isso são mães e o seu amor desinteressado percebe - no nosso aparente egoísmo - o nosso afecto filial, a nossa confiança inabalável.
Não pretendo - nem para mim, nem para vós - que a nossa devoção a Santa Maria se limite a estas invocações prementes. Acho, no entanto, que não deve humilhar-nos que nos aconteça isso alguma vez. As mães não contabilizam os pormenores de carinho que os seus filhos lhes demonstram, não pesam nem medem com critérios mesquinhos. Uma pequena demonstração de amor, saboreiam-na como se fosse mel e acabam por conceder muito mais do que receberam. Se assim fazem as mães boas da terra, imaginai o que poderemos esperar da nossa Mãe, Santa Maria!
Amigos de Deus, 280
NÓS PRÓPRIOS COMO PRESENTE
De manhã e à tarde, não um dia, mas habitualmente, ainda renovo aquele oferecimento que os meus pais me ensinaram: Ó Senhora minha, ó minha mãe, eu me ofereço todo a Vós. E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração...Não será isto, de algum modo, um princípio de contemplação, uma demonstração evidente de confiante abandono? Que dizem aqueles que se querem, quando se encontram? Como se comportam? Sacrificam tudo o que são e tudo o que possuem pela pessoa que amam.
Amigos de Deus, 296
TODOS OS DIAS SÃO MARIANOS
Nas festas de Nossa Senhora não regateemos as demonstrações de carinho; elevemos com mais frequência o coração pedindo-lhe aquilo de que necessitamos, agradecendo-lhe a sua solicitude maternal e constante, encomendando-lhe as pessoas que estimamos. Mas, se pretendemos comportar-nos como filhos, todos os dias serão ocasiões propícias de amor a Maria, como o são para os que se querem deveras.
Amigos de Deus, 291

Evangelho do dia e comentário


 Natividade de Nossa Senhora












T. Comum– XXIII Semana




Evangelho: Mt 1, 18-23

18 A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo. 19 José, seu esposo, sendo justo, e não querendo expô-la a difamação, resolveu repudiá-la secretamente. 20 Pensando ele estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. 21 Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados». 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: 23 “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”.

Meditação:

Minha querida Mãe, neste dia de festa quero dar-te os parabéns. É uma forma muito singela e muito humana de te dar a conhecer a minha alegria. Singela como eu gostaria, quero, ser: simples, despido de atavios e roupagens desnecessárias numa relação de um filho com a sua Mãe.

Humana porque é a mesma forma que usava com a minha Mãe - também ela Maria de Nazaré - quando vivia nesta terra. Com o mesmo amor, o mesmo carinho, a mesma alegria, que, agora, é a "dobrar" porque tenho ambas no Céu.

Aqui, na presença do teu Divino Filho no Sacrário, eu te repito: 

Bendita sejas, Senhora minha, pelas excelsas virtudes que possuis em sumo grau, e pelas graças que constantemente derramas sobre todos os homens teus filhos.

(ama, Parque, 2010.09.08)