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24/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Claro que é o exemplo!

É, sem qualquer dúvida, o melhor que podes fazer aos teus amigos.

Mostrando-lhes que és moderado e contido e, ao mesmo tempo, “normal” acabarão por te seguir o exemplo.

ama , 2011.06.24

Vinte formas de dizer NÃO

Compilei, com a ajuda de amigos e companheiros, uma série de frases ou primeiras expressões que usamos quando se fala de Deus, Cristo, cristianismo ou ser cristão:


  • Eu já sei tudo o que necessito de Deus e da religião.
  • O ser católico é uma questão de cultura, de tradição, se nasces numa família católica serás católico, se numa muçulmana, pois muçulmano. Eu assim o entendo e aceito.
  • A Igreja tem que modernizar-se, está desfasada…
  • Eu vejo-o bem para meus filhos… inculca-lhes uns valores e bons costumes. A mim isso já me apanha crescido...
  • Sou mais partidário da “igreja doméstica”, a família é o importante.
  • ¡Homem!… Jesus Cristo passou há já muitos séculos... não te parece?
  • Eu vivo a fé a minha maneira e não gosto que faça proselitismo comigo.
  • Os admiro a os que tendes fé. Eu não a tenho… e isso ou se tem ou não se tem.
  • Bom… digamos que eu já tenho as minhas necesidades espirituais cobertas.
  • A mim esse tema não me interessa muito. Creio que há coisas mais importantes para mim agora.
  • Eu respeito muito as tuas crenças, mas não pretendas que sejam as minhas.
  • Eu já faço coisas... este verão estive no Perú num campamento de rapazes com os jesuitas.
  • Não creio necessario instruir-me em coisas de cristianismo, é uma vivencia. E Deus leva-se dentro, não se ensina.
  • A verdade é que o tema da religião é muito complicado e traz sempre problemas.
  • Eu nisso tenho as minhas própias ideias. E não quero que ninguém me imponha as suas.
  • A religião é uma coisa muito pessoal de cada um. Ninguém tem que te dizer nada.
  • Eu a Deus levo-o dentro de mim, sinto-o e isso basta-me.
  • Já me conheces…  não sirvo para essas coisas.
  • Eu é que sou agnóstica.
  • Sim, o que Jesus Cristo disse está muito bem. Mas é muito dificil levá-lo à práctica tal e como está o Mundo...Se o fazes, comem-te!
É só uma primeira mostra em plano trabalho de campo… mas não me negarão que a coisa resulta bastante desalentadora.
Todas estas desculpas recordam-me a do Evangelho:  “Deixa-me ir sepultar o meu pai”. E eu digo que os que dão respostas como estas fazem o mesmo que aquele. Ao fim e ao cabo é o mesmo Cristo que estão rejeitando e adiando.

Imaginam-se a dizer a Cristo, cara a cara, isso de … a mim já me apanha crescido ou tenho as minhas necessidades espirituais cobertas…!

los tres mosqueteros, trad ama

Criação, Fé e Ciência


Caminho e Luz
Amar na saúde, amar na doença.

O Senhor na sua passagem pela terra, deu constantes mostras da importância da saúde corporal, ainda que mantendo sempre que a da alma deve de estar muito acima: “Pois de que servirá ao homem ganhar o mundo inteiro, se arruína a sua vida?” (Mt 16,26). A cura de doentes e os milagres das curas foram sempre incessantes. "Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando toda doença e toda dolência do povo. A Sua fama chegou a toda Síria; e trouxeram-lhe todos os que se encontravam mal com doenças e sofrimentos diversos, endemoninhados, lunáticos e paralíticos, e curou-os” (Mt 4,23-24)

Mas sempre geralmente ligava a fé, com a realização do milagre que fosse.

Amar na saúde é fácil, a vontade não se encontra diminuída na sua força, mas amar na doença já é mais difícil. 
J. Lorda escreve: “Se não somos capazes de trabalhar cansados ou um pouco doentes, o valor da nossa vida reduz-se a metade, porque cansados ou doentes estaremos muitas vezes." 

E a doença amolece as nossas forças espirituais. 
Por isso uma prece, um acto de amor ao Senhor, nos momentos da doença, aumenta o seu valor aos olhos do Senhor. 
Porque o doente à debilidade das suas escassas forças, há-de acrescentar a luta com o seu demónio particular, que lhe diz: Mas deixa-o, não vês que estás doente, que não tens forças, que a febre te come, Deus não te pede tanto, não vais conseguir nada, mas aumentar a doença. 
Mas não é assim a doença bem levada que é uma fonte inesgotável de graças divinas e méritos adquiridos, o problema reside em que estas graças e méritos não o vêm os olhos da nossa cara; mas um doente que vive na amizade do Senhor, os sentidos da sua alma podem chegar a palpá-los, e se se trata de um doente prostrado por uma doença incurável, pode estar seguro, de que a ele, se persevera, o Senhor ainda que não o tenham ouvido os seus ouvidos corporais, o Senhor tal como disse na Cruz a São Dimas, já lhe disse aos sentidos da sua alma:  Estarás comigo no Paraíso.

juan do carmelo, [i] trad ama    


[i] Juan do Carmelo não é quem dice ser. O melhor dicho, é quem é, mas prefiere presentarse em seu alter ego Juan do Carmelo que não é mais que um seglar que, a finales de os anhos 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó ao Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad em o Pontificado», o «Em as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, além do mais, um empresario de éxito. E nos acompanha, con sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo»

A oração deve ser vocal?

Parece que a oração não deve ser vocal:

1. Com efeito, a oração dirige-se principalmente a Deus. Ora, ele conhece as palavras do coração. Logo, é inútil empregar a oração vocal.
2. Além disso, a alma do homem deve elevar-se a Deus. Ora, as palavras impedem o homem de elevar-se à contemplação de Deus, como também as demais coisas sensíveis. Logo, não se devem usar palavras na oração.
3. Ademais, a oração deverá ser feita a Deus ocultamente, segundo o Evangelho de Mateus: “Quando orares, entra no teu aposento, fecha a porta, e ora ao teu Pai em oculto(6, 6). Ora, pela palavra a oração se torna conhecida. Logo, a oração não deve ser vocal.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz o Salmista: “Pela minha palavra clamei ao Senhor, pela minha palavra supliquei ao Senhor(Sl 141, 2).



A oração é colectiva ou particular. A oração colectiva é a que é oferecida a Deus pelos ministros da Igreja em nome de todo o povo fiel. Assim sendo, é necessário que ela seja conhecida por todo o povo, em cujo nome é proferida, o que é possível pela oração vocal. Por isso, com razão foi instituído que os ministros da Igreja pronunciem essa oração também em voz elevada, para que ela possa ser ouvida por todos.
A oração particular é a que é oferecida por uma pessoa singular, quer na intenção de si mesma, quer na de outros. E não é necessário que a oração particular seja vocal. Por três razões, no entanto, a palavra é a ela acrescentada.
Primeiro: para excitar a devoção interior pela qual a mente de quem ora se eleva para Deus. Os sinais exteriores, quer os sonoros, quer os expressos de outros modos, movem a mente pelo conhecimento, e, em consequência, pela afeição. Donde Agostinho escrever: “Pelas palavras ou por outros sinais, nós mesmos nos excitamos para o aumento dos santos desejos”. Por isso, na oração particular, quer pelas palavras, quer por outros sinais, esses devem ser usados enquanto aumentam a devoção interior. Mas, se tais sinais nos distraem ou nos servem de impedimento para a devoção, eles devem ser afastados. Devem ser principalmente afastados daqueles cuja mente, sem esses sinais, já está suficientemente acostumada à devoção. Assim diz o Salmista: “Disse-te em meu coração: meu rosto te procura’. Ademais, é dito de Ana que “falava em seu coração(1Re 1, 13).
Segundo: a palavra é acrescentada à oração particular para satisfação de uma dívida, isto é, que o homem sirva a Deus, mediante tudo aquilo que recebeu de Deus, não só pela alma mas também pelo corpo. Isso compete sobretudo à oração satisfatória. Por isso, diz o livro de Oseias: “Afasta toda iniquidade e recebe o bem; assim oferecemos o sacrifício dos nossos lábios”.
Terceiro: é acrescentada a palavra à oração, por certa redundância da alma no corpo causada por uma grande afeição. O Salmista diz a respeito: “Alegrou-se o meu coração, e a minha língua exultou(15, 9).

Suma Teológica, ST II-II, 83, 12
Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. A oração vocal não é feita para que algo desconhecido seja manifestado a Deus, mas para que a mente de quem ora e a dos outros se elevem para Ele.
2. As palavras referentes a outras coisas distraem a mente de quem ora e impedem-lhe a devoção. Mas as palavras devotas excitam as mentes, sobretudo as mentes que não possuem muita devoção.
3. Como diz São João Crisóstomo: “O Senhor não quer que se participe da oração colectiva com a intenção de ser visto pelos outros. Por isso, quem ora não deve manifestar extravagâncias que os homens observam, ou clamando, ou batendo no peito, ou elevando as mãos”. A respeito, escreve Agostinho: “Não é mau que sejamos vistos pelos homens; mas fazer alguma coisa com intenção de sermos vistos por eles”.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Trabalha com alegria”

Se afirmas que queres imitar Cristo... e te sobra tempo, andas por caminhos de tibieza. (Forja, 701)


As tarefas profissionais – também o trabalho do lar é uma profissão de primeira ordem – são testemunho da dignidade da criatura humana; ocasião de desenvolvimento da própria personalidade; vínculo de união com os outros; fonte de recursos; meio de contribuir para a melhoria da sociedade em que vivemos, e de fomentar o progresso da humanidade inteira...
Para um cristão estas perspectivas alongam-se e ampliam-se ainda mais, porque o trabalho – assumido por Cristo como realidade redimida e redentora – se converte em meio e em caminho de santidade, em tarefa concreta santificável e santificadora. (Forja, 702)

Trabalha com alegria, com paz, com presença de Deus.
Desta maneira realizarás a tua tarefa, além disso, com bom senso: chegarás até ao fim ainda que rendido pelo cansaço, acabá-la-ás bem... e as tuas obras agradarão a Deus.
(Forja, 744)

Deves manter – ao longo do dia – uma constante conversa com Nosso Senhor, que se alimente também das próprias ocorrências da tua tarefa profissional.
Vai com o pensamento ao Sacrário... e oferece a Nosso Senhor o trabalho que tiveres entre mãos. (Forja, 745)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Música e repouso

Moonlight Sonata - Maria João Pires (Beethoven)




Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 24

Jesus de NazaréComo é que o homem encontra a vida eterna, segundo Jesus?



“O homem encontrou a vida quando se sustenta nele, que é a própria vida. Então, muitas coisas no homem podem ser abandonadas. A morte pode tirá-lo da biosfera, mas a vida que a transcende, a vida verdadeira, essa perdura (…). O que dá essa vida que nenhuma morte pode tirar é a relação com Deus em Jesus Cristo”







55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Responsabilidade

Conta, peso e medida
COMO MELHORAR A RESPONSABILIDADE

Que qualidades ajudam à responsabilidade?

Há varias virtudes que se relacionam mutuamente com a responsabilidade. Digamos três:

Valentia. - Para dar conta dos próprios actos é necessário um valor capaz de superar o temor ao castigo. (Responsabilidade ante os demais).


Humildade. - O orgulho dificulta pedir perdão; enquanto a pessoa humilde reconhece as suas debilidades. (Responsabilidade ante si próprio.)

Piedade baseada na filiação divina. - Quem aprecia o grande dom de ser filho de Deus procura que seu comportamento agrade a seu Pai. (Responsabilidade ante Deus).


    Ideasrapidas, trad ama

    2011.06.24

    Sobre a família 92

    Da mesma maneira que uma parelha não tem naturalmente direito a receber filhos, uma parelha que não pode ter filhos não tem direito a receber crianças mediante a adopção. 

    Portanto, falar do “direito” de todas as parelhas a serem tratadas por igual no que respeita à adopção é um erro, porque não se pode proteger um direito que não existe. 

    Uma parelha que deseja adoptar crianças tem que reunir os requisitos objectivos estabelecidos pela lei natural e a Revelação. Deve demonstrar uma capacidade para proporcionar um lar estável para as crianças através de diversas condições objectivas. Uma parelha que não cumpre com estas condições, e que em consequência não é capaz de adoptar, não deve ser considerada como sofrendo uma discriminação injusta. 

    Pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, o superior interesse da criança, uma vez que é a parte más débil e mais vulnerável, deve ser a consideração primordial em todos os casos.

    (Mons. ignacio barreiro carámbula, trad ama)

    Confusão quanto à identidade sexual

    Observando

    O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, afirma que a Igreja Católica vê 
    com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura.
            
    O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, afirma que a Igreja Católica vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura.
            
    Em artigo na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo discute o tema “Homem e mulher Ele os criou”.

    O ser humano “não é ‘esta metamorfose ambulante’, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que quer, para quê vive, por que é aquilo que é; nem está preso a um determinismo cego, que o acorrenta aos acontecimentos, sem que ele possa fazer-se senhor das próprias decisões.”

    “Cabe-lhe tomar conta de si mesmo e viver de forma responsável, conforme sua dignidade e sua natureza”.

    Segundo Dom Odilo, um aspecto importante desse viver ‘conforme à sua natureza’ “consiste em assumir a própria identidade sexual”.

    “Há muita confusão sobre isso na cultura actual e a sexualidade já não é levada a sério, como um facto de natureza, mas é tida como um fenómeno cultural.”

    “Nem mesmo a diferenciação sexual entre masculino e feminino é levada a sério; corre muito a idéia de que a identidade sexual é moldada pela cultura e pela subjectividade e que cada um ‘constrói’ a sua identidade sexual.”

    “A diferenciação sexual no corpo humano seria apenas um ‘facto secundário’ e contaria mais aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria uma questão de opção”, comenta o arcebispo.

    A consequência disso “é que aumentam os comportamentos sexuais pouco definidos, nem masculinos, nem femininos. Sempre mais se fala de homossexuais, bissexuais, transexuais... (…) ser heterossexual, com identidade definida de homem (masculino) e de mulher (feminina) aparece apenas como uma entre as tantas possibilidades e opções quanto à identidade sexual”.

    “Não há um grave equívoco nisso? Vai ficar assim daqui por diante? Aonde vai levar isso?”, pergunta o arcebispo.

    O cardeal explica que, para a antropologia cristã, “a confusão quanto à identidade sexual, que se espalha sempre mais na cultura, não deixa de levantar uma séria preocupação”.

    “Para o pensamento cristão, a diferenciação sexual (homem e mulher) deve ser levada plenamente a sério; a sexualidade afecta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de alma e corpo.”

    “Ela diz respeito à afectividade, à capacidade de amar e de procriar; de maneira mais geral, diz respeito à aptidão de criar vínculos serenos de comunhão com os outros.”

    O arcebispo afirma que cabe a cada homem e mulher “reconhecer e aceitar a própria identidade sexual”.

    “As diferenças e complementariedades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e da família. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementariedade e o apoio recíprocos.”

    “A pretensão de mexer nessa harmonia que Deus estabeleceu entre os sexos e de submeter a identidade sexual ao arbítrio da vontade, tão influenciável por factores culturais e dinâmicas sócio-educativas (ou ‘deseducativas’...), é uma temeridade, que não promete bons frutos para o futuro da humanidade”, (…)

    “Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, (…)

    “o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual”.

    “O 6º mandamento da Lei de Deus (‘não pecar contra a castidade’) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”. 
     INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando] 

    Tema para breve reflexão

    Reflectindo
    Amor de Deus - Caminho seguro


    Só d’Ele, cada um de nós pode dizer com plena verdade, juntamente com S. Paulo: Amou-me e entregou-se por mim (Gal 2, 20). Daí deve partir a vossa alegria mais profunda, daí há-de vir também a força e o vosso apoio. Se vós, por desgraça, deveis encontrar amarguras, padecer sofrimentos, experimentar incompreensões e até cair em pecado, que rapidamente o vosso pensamento se dirija para Aquele que vos ama sempre e que com o seu amor ilimitado, como Deus, faz superar toda a prova, enche os nossos vazios, perdoa todos os nossos pecados e impele com entusiasmo para um caminho novamente seguro e alegre. 

    (João Paulo II, Alocução, 1980.3.01)


    Evangelho do dia e comentário

    S. João Baptista






    T. Comum– XII Semana



    Evangelho: Lc 1, 57-66. 80

    57 Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e deu à luz um filho. 58 Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da graça que o Senhor lhe tinha feito e congratulavam-se com ela. 59 Aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e chamavam-lhe Zacarias, do nome do pai. 60 Interveio, porém, sua mãe e disse: «Não; mas será chamado João». 61 Disseram-lhe: «Ninguém há na tua família que tenha este nome». 62 E perguntavam por acenos ao pai como queria que se chamasse. 63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu assim: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.64 E logo se abriu a sua boca, soltou-se a língua e falava bendizendo a Deus. 65 O temor se apoderou de todos os seus vizinhos, e divulgaram-se todas estas maravilhas por todas as montanhas da Judeia. 66 Todos os que as ouviram as ponderavam no seu coração, dizendo: «Quem virá a ser este menino?». Porque a mão do Senhor estava com ele.
     80 Ora o menino crescia e se fortificava no espírito. E habitou nos desertos até ao dia da sua manifestação a Israel.

    Comentário:

    «A mão do Senhor estava com ele» esteve sempre com ele desde a sua concepção até à sua morte nas masmorras de Herodes.

    Quem é este homem nascido em tão extraordinárias circunstâncias?

    É da família próxima de Jesus, por duas vezes. Pelo parentesco carnal - as suas mães eram primas - e pelo espiritual já que "o que acredita na minha palavra e a põe em prática, esse é meu irmão».

    João Baptista tem uma dimensão e um relevo tais que figura, logo abaixo de Jesus e Maria, na história da redenção humana.

    De facto, ele foi o Precursor, aquele que veio à frente a anunciar o Messias.
    Essa extraordinária missão acabou com a entrega da própria vida como se quisesse desaparecer de cena - definitivamente – para dar lugar Àquele que anunciara.

    (ama, comentário sobre, Lc 1, 57-66, 2010.12.23)