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14/04/2011

OUTRA VEZ PÁSCOA

Isabel estava à espera de um filho. A expectativa tinha sido muita porque desde que casara com o João, ambos agora com trinta e oito anos, tinham decorrido dez anos de malogradas esperanças. Mas quando – finalmente! – se confirmou o diagnóstico da gravidez, todas as agruras de uma aflitiva espera se transfiguraram na alegria do nascimento iminente.
Todos os dias eram todos para a criança a nascer. Enquanto o João andava já à procura de cadeirinhas acopláveis ao assento do carro, a Isabel só tinha olhos para as montras das lojas de bebés, onde namorava todo o tipo de vestimentas para todas as estações, sempre indecisa na opção mas decidida em dar ao tão esperado filho o melhor enxoval.
Chegou finalmente o dia da desejada ecografia. Quando apareceram as primeiras imagens daquele ser diminuto, agitando-se no ventre materno, Isabel apertou com força a mão do João. A médica não teve dificuldade em reconhecer que se tratava de um rapaz mas, ao mesmo tempo que o disse, ambos notaram que pelo seu semblante perpassou uma sombra aziaga, a que correspondeu um imediato sobressalto nos pais do petiz. A médica levantou-se e ao ver o olhar ansioso do casal, não conseguiu esconder a sua preocupação e tristeza:
- Tenho muita pena, mas o vosso filho padece trissomia 21.
Isabel sentiu como que uma tontura, enquanto o João a abraçou sem saber muito bem o que dizer. Na dolorosa confusão do momento, engasgou umas quantas frases, na ilusão de que o diagnóstico pudesse não ser confirmado, mas a médica foi peremptória no seu veredicto. Esmagados por aquele antecipado luto, os dois regressaram a casa em silêncio, apenas intervalado pelos seus soluços.
Murcha a primavera da esperança, abateu-se sobre a família o inverno da desesperação. As questões sucediam-se em catadupa e o aparente silêncio de Deus, tão distante lá no seu longínquo Céu, dilacerava os corações da Isabel e do João. Surgiu então, com uma estranha evidência, a única resposta lógica àquele drama: não permitir que a criança vingasse e proceder, quanto antes, à interrupção da gravidez. Amigos houve que lhes aconselharam esse recurso, fazendo-lhes ver que, com a sua idade, não poderiam prestar a assistência necessária a um filho tão dependente. Outros recordaram-lhes a gravidade moral do acto, mas o João e a Isabel sentiam-se tão abandonados por Deus que quase lhes parecia justa aquela retaliação.
Marcaram a intervenção, numa clínica especializada. O João, por razões profissionais, não pode acompanhar a Isabel que, sozinha, teria que pôr termo à sua gestação. Mas, antes de sair de casa, ouviu tocar a campainha: era uma vizinha que, com um filho pela mão, lhe pedia licença para usar o telefone, porque o marido estava inanimado e não tinha outro meio de chamar a ambulância. Isabel levou-a até ao telefone e depois afundou-se numa poltrona. Foi então que, para seu espanto, viu que a criança era mongolóide. O pequenino sentou-se ao seu colo, pegou-lhe na mão, perguntou-lhe o nome e falou-lhe, com entusiasmo, das suas brincadeiras.
Terminada a chamada telefónica, a vizinha chamou o filho e pediu desculpa a Isabel pela sua inconveniência. O pequerrucho deu um beijo a Isabel e correu para a mãe, que o levou consigo, ficando Isabel só. A verdade é que não estava só, estava também com o seu filho, que era como aquele menino carinhoso que se sentara ao seu colo. Foi então que lhe veio à mente um pensamento aterrador: não podia matar uma criança assim! Não podia abortar o seu filho! Era seu, Deus tinha-lho dado para que o amasse e ele, que já estava de algum modo no seu colo, esperava as suas carícias de mãe. Não importava como fosse ou deixasse de ser, era seu e era também de João, era sobretudo um filho predilecto de Deus!
Naquela noite, houve festa na casa do João e da Isabel porque o seu filho, que estava perdido, foi encontrado e, estando morto, ressuscitou. Deus acendera no fogo do seu Espírito aqueles dois corações, quais círios pascais, porque quando o amor e a vida vencem o pecado e a morte é Páscoa. Outra vez.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Sobre a família 21

O direito dos pais à educação dos filhos (I)
continuação 


Logicamente, é legítimo que os pais procurem ajudas para educar os filhos: a aquisição de competências culturais ou técnicas, a relação com pessoas para além do âmbito familiar, etc., são elementos necessários para um correcto crescimento da pessoa, que os pais – por si sós – não podem atender adequadamente. Daí que «qualquer outro colaborador no processo educativo deve actuar em nome dos pais, com o seu consentimento e, de certo modo, inclusivamente por seu encargo»[i]: tais ajudas são procuradas pelos pais, que em nenhum momento perdem de vista o que esperam delas e estão atentos para que correspondam às suas intenções e expectativas.

J.A. Araña e C.J. Errázuriz

© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Cfr. Ibid.

Diálogos apostólicos

Diálogos



Sim, dizes bem, já éramos filhos.

Mas não o sabíamos; até então éramos criaturas feitas à imagem à Sua imagem e semelhança.

Agora…somos muito mais!














ama, 2011.04.14

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Senhor, socorre-me.”

Sinais inequívocos da verdadeira Cruz de Cristo: a serenidade, um profundo sentimento de paz, um amor disposto a qualquer sacrifício, uma eficácia grande, que dimana do próprio Lado de Jesus, e sempre – de modo evidente – a alegria: uma alegria que procede de saber que, quem se entrega de verdade, está junto da Cruz e, por conseguinte, junto de Nosso Senhor. (Forja, 772)

Aconselharei a quem quiser aprender com a experiência de um pobre sacerdote que não pretende falar senão de Deus, que, quando a carne tentar recobrar os seus foros perdidos, ou a soberba – que é pior – se revoltar e se encabritar, correr a abrigar-se nessas divinas fendas abertas no Corpo de Cristo pelos cravos que O seguraram à Cruz e pela lança que atravessou o Seu peito. Vamos como nos comover mais; derramemos nas Chagas de Nosso Senhor todo esse amor humano... e esse amor divino. Que isto é desejar a união, sentir-se irmão de Cristo, ser seu consanguíneo, filho da mesma Mãe, porque foi Ela que nos levou até Jesus.

Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada suavidade e com sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus: aquele que não toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. E Nosso Senhor manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e penitência, até nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para Deus, pregado na cruz juntamente com Cristo.  Mas guardamos este tesouro em vasos de barro frágil e quebradiço,  para que se reconheça que a grandeza do poder que se vê em nós é de Deus e não nossa.

Vemo-nos acossados por toda a espécie de atribulações e nem por isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes apuros, mas não desesperados, ou sem recursos; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso corpo por toda a parte a mortificação de Jesus.

Parece-nos, além disso, que Nosso Senhor não nos escuta, que andamos enganados, que só se ouve o monólogo da nossa voz. Encontramo-nos como se não tivéssemos apoio na terra e fossemos abandonados pelo Céu. No entanto, é verdadeiro e prático o nosso horror ao pecado, mesmo ao pecado venial. Com a obstinação da Cananeia, prostramo-nos rendidamente como ela, que O adorou, implorando: Senhor, socorre-me. E desaparece a obscuridade, superada pela luz do Amor.
(Amigos de Deus, nn. 303–304).

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Teresa de Calcutá - Pensamentos 7





Qual é a pior derrota?                   


O desalento

Medicina e Apostolado - Queres ser médico? 6

Medicina e Apostolado
Continuação
No início do século XIX, era médico da Santa Casa o professor da Faculdade de Medicina em Paris, o doutor Récamier.  O seu nome era célebre no mundo inteiro. Começava todos os seus dias por uma curta oração, após o que lia algumas páginas da Escritura Sagrada. À noite, fazia a sua oração em comum com os membros da família. Comungava todas as semanas. Eis o que escreve dele um colega descrente: “Percebemos um dia, durante uma consulta, que Récamier trazia sobre si - adivinhem - um rosário! Haveis de imaginar como ficamos estupefactos! Récamier, o sábio professor, a primeira autoridade médica do mundo, o médico dos reis, cujo nome ecoa por toda a Europa, - Récamier reza o rosário!

(tihamer toth, A profissão do Médico) [i]
Cont/


[i] Monsenhor Tihamer Toth nasceu em Szolnok (Hungria) em 1889. Estudou na Universidade de Pázmány, em Budapeste, e foi ordenado sacerdote em 1912.
Em 1916, começou um programa de rádio famoso que se tornou famoso no país. Em 1924, foi nomeado professor de Pedagogia na Universidade de Pázmány e, em 1931, foi escolhido para ser director do seminário de Budapeste. Foi sagrado bispo em 1938, mas faleceu pouco depois, em 1939. Em 1943, iniciou-se o processo para a sua beatificação.

Celibato Sacerdotal

Duc in altum
Acerca do celibato sacerdotal: uma resenha histórica

Com base na clara declaração que sobre o tema do celibato sacerdotal o  Prefeito para a Congregação do Clero, o Cardeal Mauro Piacenza, acaba de realizar,   sublinhando que o celibato sacerdotal tem “uma validade perene”, em resposta, por sua vez, à declaração realizada na passada sexta-feira a favor da sua abolição por um grupo de cento e quarenta e quatro teólogos, não será excessivo que façamos um revisão às páginas da historia para conhecer como se foram produzindo os acontecimentos que conduziram à situação que conhecemos no dia de hoje, em que o celibato é a lei do sacerdote católico.

Pois bem, o primeiro pronunciamento claro da Igreja a respeito do celibato que os sacerdotes cristãos devem manter, não é excessivamente recuado, e data do Concilio de Elvira,  um concilio espanhol, dos primeiro celebrados na Europa, por certo, convocado em terras de o que hoje é Granada pelo o ano 310, e cujo cânon 33 reza:

            “Se está de acordo na completa proibição, válida para bispos, sacerdotes e diáconos, o seja, para todos os clérigos dedicados ao serviço do altar, que devem abster-se das suas mulheres e não engendrar filhos”.

Canon que encerra duas questões latentes. Em primeiro lugar, o de Elvira é um concilio de âmbito local - os concílios ecuménicos com autoridade sobre todo o orbe cristão ainda estavam por acontecer -, pelo que só obriga dentro do marco geográfico no qual esse concilio tem autoridade, neste caso o sul de Espanha, e não o de toda a cristandade. Em segundo lugar, a Igreja insistirá sempre que no dito concílio, como toda a normativa que nos séculos seguintes se produzirá a respeito, não contem tanto ordens de novo cumprimento, como a ratificação das que já estavam em vigor. Todavia, não se fala propriamente, como vemos, da proibição dos sacerdotes para casar-se (provavelmente em vigor), mas a de abster-se das suas mulheres, o que demonstra que, de acordo com a normativa vigente ou contrariamente a ela, o certo é que os sacerdotes se casavam.

A conduta ordenada em Elvira, irá tomando lugar ao longo dos séculos noutras Igrejas locais, e em sentido similar se expressam o Concilio de Roma convocado pelo Papa Sirício em tempos tão recuados como 368, o Sínodo de Tours de 567, o convocado por Santo Isidoro de Sevilha em 633. Tampouco faltam pronunciamentos no âmbito papal, entre eles os de São Inocêncio I  (401-417), São Leão Magno (440-461), ou São Gregório Magno (590-604). Os mesmos, todavia, não têm carácter universal, e referem-se antes à actividade de cada Papa como Bispo de Roma. Tanto assim que, em resposta ao rei Pepino de França, o Papa São Zacarias(741-752) deixa o tema ao arbítrio de cada Igreja nacional.

Uma evolução de não pouca importância no concernente ao tema que nos ocupa, produz-se nos dois primeiros Concílios Lateranenses,  estes sim, ecuménicos, concretamente o nono e o décimo. No primeiro, em 1123, regulamenta-se que o candidato às ordens religiosas deve abster-se da sua mulher, pelo que, se bem que a ordem já tenha carácter universal, transcendendo nela a decisão tomada oito séculos antes em Elvira, numa coisa continua sendo igualmente relativa, é que não proíbe ao sacerdote contrair matrimónio, mas a de usar dele (e, além disso, a partir de um determinado momento, tal não se produz no Concilio). A proibição absoluta e total só se regulará no II Concilio Lateranense, celebrado em 1139, dezasseis anos depois portanto.

Como quer que seja, e ainda apesar do extremamente controverso do tema na actualidade, e até da rebeldia que se aprecia nalguns sectores da Igreja  relativamente ao mesmo, os textos eclesiásticos modernos ratificam o celibato sacerdotal. Assim o faz a encíclica de Paulo VI titulada Sacerdotalis celibatus.

            O Catecismo de a Igreja  suficientemente claro:

            “ (Os sacerdotes)  são ordinariamente elegidos entre homens crentes que vivem como célibes e que têm a vontade de guardar o celibato pelo reino dos Céus(Cat. 1579)

            O Código de direito canónico não o é menos:

            “ (Os sacerdotes)  estão obrigados a observar uma continência perfeita e perpétua pelo reino dos Céus, e portanto ficam sujeitos a guardar o celibato” (Cod Can. 277).

Ora bem, a questão não é considerada de tipo dogmático, o que irá permitir que Roma faça determinadasadas concessões em matéria de celibato sacerdotal. E entre elas, em primeiro lugar, as relativas a certas Igrejas de obediência romana que, pela sua situação de difícil comunicação com a hierarquia em determinados momentos históricos, nunca se viram submetidas a alguns comportamentos, como é, no caso que nos ocupa, o do celibato: tal é a situação, por exemplo, dos maronitas iraquianos, submetidos à obediência romana. Em segundo lugar, as relativas ao movimento ecuménico que com tanto afinco o Vaticano alimenta hoje em dia, e que permitiram aceitar na obediência romana sacerdotes anglicanos que estavam casados antes da sua conversão católica. Em terceiro lugar, as dispensas papais concedidas por Roma – é conhecido o grande número das que o Papa Paulo VI que outorgou - para que alguns sacerdotes, abandonando isso sim, as prerrogativas sacerdotais, que não a ordem em si - o sacramento da ordem imprime carácter e é portanto, irrenunciável -, continuassem no matrimónio.

Um dos grandes cavalos de batalha das diversas reformas protestantes, e aqui coincidem luteranos, calvinistas e zwinglistas, é o ataque ao celibato sacerdotal. O próprio Lutero, monge agostinho, portanto com obrigação de celibato, na sua etapa pré-reformista, casará com a monja Catalina Von Bora, igualmente com voto de castidade, a qual lhe dará vários filhos.

No âmbito ortodoxo, o celibato existe, mas não é tão estrito como no católico: de facto, é possível tomar ordens estando casado, não sendo possível, todavia, o contrario, isto é, casar-se tendo tomado as ordens.

Em todo momento, isto é, desde Elvira, e muito em particular desde os concílios lateranenses, é preocupação da Igreja encontrar os argumentos presentes nos textos originais que contribuam para avalizar decisão tão estrita como a de proibir ao sacerdote contrair matrimónio.

luis antequera, [i] Actualizado, 2011.02.10, (Religiónenlibertad.com)  trad ama


[i] Luis Antequera        
De formación jurídico-económica, profesionalmente hablando Luis Antequera cuenta con experiencia tanto no mundo de a banca como no de a enseñanza. Las tres pasiones às que dedica tanto tiempo como puede encontrar, son a literatura, a historia de las religiones e a actualidad socio-política. Ha publicado dos libros, “Jesús no Corán” e “O cristianismo desvelado”. Ha colaborado em diversos programas de televisión. Actualmente participa como analista político no programa “Punto de encuentro” de COPE. E ahora también, em Religión em Libertad, se entrega Em cuerpo e alma para ofrecer su punto de vista sobre o mundo convulso que vivimos

Pensamentos inspirados

À procura de Deus



Vivamos a dor no amor.


O amor transformará a dor.


jma, 2011.04.14

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - V Semana


Evangelho: Jo 8, 51-59

51 Em verdade, em verdade vos digo: Quem guardar a Minha palavra não verá a morte eternamente». 52 Os judeus disseram-Lhe: «Agora reconhecemos que estás possesso do demónio. Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: Quem guardar a Minha palavra não provará a morte eternamente. 53 Porventura és maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram: Quem pretendes Tu ser?». 54 Jesus respondeu: «Se Eu Me glorifico a Mim mesmo, a Minha glória não é nada; Meu Pai é que Me glorifica, Aquele que vós dizeis que é vosso Deus. 55 Mas vós não O conhecestes; Eu sim, conheço-O; e, se disser que não O conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-O e guardo a Sua palavra. 56 Abraão, vosso pai, regozijou-se com a esperança de ver o Meu dia; viu-o e ficou cheio de gozo». 57 Os judeus, por isso, disseram-Lhe: «Tu ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?». 58 Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, “Eu sou”». 59 Então pegaram em pedras para Lhe atirarem; mas Jesus ocultou-Se e saiu do templo.

Comentário:

«Eu sou»!
Aqui está a designação que só Deus pode usar. Tal como revelou a Moisés quando, no episódio da “sarça-ardente”, ele lhe perguntou o nome.
De facto, quando nos apelidamos de “seres humanos” usamos uma terminologia não muito correcta, seria mais próprio “criaturas” porque a nossa origem - e estatuto -, não é própria, isto é, não depende de nós mas sim do Criador de todas as coisas.
«Eu sou»! sem qualquer adjectivo ou complemento é próprio de alguém que, por si mesmo, existe, sem princípio nem fim. Como numa circunferência não se consegue aperceber onde começou e onde acaba porque não é outra coisa senão aquilo, uma circunferência, assim em Deus não se descortina o início de uma  existência.  
Só a fé nos pode dar uma satisfação completa deste mistério e, também, alguma centelha da razão que nos diz que não seria possível a uma entidade por mais superior que pudesse ser, criar o quer que fosse para a eternidade como, de facto criou e cria constantemente, a alma humana.

(ama, comentário sobre Mt 7, 7-12, 2011.02.04)