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02/11/2010

Textos de Reflexão para 02 de Novembro

Terça 02 Nov
  
Evangelho: Mt 11, 25-30

25 Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos.26 Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado.27 «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.29 Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas.30 Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».
Comentário:

Podemos interpretar estas palavras de Jesus como, de algum modo, figurativas.
O Senhor certamente que se referia ao estado de espírito e não à posição social.
Os "pequeninos" que Jesus refere são os humildes de coração, os que estão disponíveis e, mais, desejosos de conhecer a Palavra para a poderem pôr em prática.
Os sábios e aos prudentes, serão os que fazem demasiadas contas a ver se vale a pena, se têm algo a ganhar ou, pelo contrário, vão encontrar maçadas e enfrentar-se com desafios; têm o seu tempo - pensam que o tempo lhes pertence - espartilhado entre muitíssimas coisas que têm como importantes, imprescindíveis e, assim, não encontram o tempo necessário para ouvir os desafios, as propostas de Jesus.
Não ouvindo, ficam sem saber e, não sabendo, as coisas de Deus passam-lhes ao lado, não fazem parte das suas vidas. 

(ama, comentário sobre Mt 11, 25-27, 2010.07.14)

Tema: Novíssimos – Morte 1

Ter medo da morte! Ter medo da morte porquê? Não fomos nós criados por Deus no Seu infinito amor? Não é a felicidade plena o encontro com o Criador que nos ama desde sempre? Se estamos preparados, porque vivemos tentando sempre cumprir a vontade de Deus, apenas temos de confiar na Sua infinita misericórdia. 

(jma, sobre Morte 1, 2010.10.21)

Doutrina: CCIC – 447:  Como respeitar a santidade do Nome de Deus?
                    CIC -  2142-2149; 2160-2162
Invocando, bendizendo, louvando e glorificando o santo Nome de Deus. Deve pois ser evitado o abuso de invocar o Nome de Deus para justificar um crime, e ainda todo o uso inconveniente do seu Nome, como a blasfémia, que por sua natureza é um pecado grave, as imprecações e a infidelidade às promessas feitas em Nome de Deus.

Festa: Todos os Fieis Defuntos

 Nota Histórica 
Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.
É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.

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