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28/03/2022

Quaresma Semana 4 Segunda F 28

  


(Re Lc XI, 1-3)

 

A oração pessoal é, deve ser, uma prática constante  de qualquer cristão.

Não faria sentido que um filho que ama o seu pai não tivessesse com ele frequente, assídua conversa com ele.

E, a oração, é isso mesmo, uma conversa com o meu Pai do Céu.

Como numa conversa, também a minha oração pessoal deve ser simples e despida de artifícios.

Claro, penso, esta conversa tem de ser falar e escutar e, para tanto, precisa de um tempo reservado, tranquilo em que de facto nada perturbe essa intimidade. Posso dizer o que for, mas tenho, sobretudo, de escutar o que o meu Pai tem para me responder, me dizer.

Se assim não for, não passará de um monólogo, estéril e sem o fruto que deverá ter.

 

Reflectindo

 

O amor próprio

É difícil conviver com ele e admitir que o tenho.

E, de facto, está na raíz de muitos sentimentos errados como, por exemplo, o sentir-me ofendido por alguém não reconhecer os meus méritos ou predicados.

Talvez que a solução esteja em pensar: ‘O que diria se me conhesse bem... muito pior seguramente...’

Pode ser... e é, quase sempre, esmagador.

A minha  "imponência" e estatuto "impecável" não são  imediatamente reconhecidos!

E fico dando voltas e mais voltas ao assunto numa irritação crescente e juízos lapidares.

De facto...

 

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