Publicações em Outubro 26

 

1

Oração

Servir sem esperar recompensa! Sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos! Mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar ás minhas pretensas “dignidade” e “importância” feridas em serviço discreto ou desprovido de relevo. Pelo contrário, será ocasião de dar graças pela oportunidade de um trabalho, de um serviço. Bem hajas, Senhor

2

O que me acontece e o que penso

 

As omissões! Algo que refiro sempre quando rezo a "confissão", mas que, talvez, não absorva bem o seu significado. De facto, deixar de fazer algo que deveria e poderia fazer é um pecado.

Tenho que ter bem presente que o que deixo de fazer pode constituir prejuízo para alguém - para mim próprio - e que é irrecuperável porque mesmo que venha a ser feito por outrem, nunca será como se tivesse sido eu a fazê-lo.

Desperdício de oportunidade e de aplicar um talento que o Senhor expressamente me concedeu para tal.

 

3

Santíssima Virgem Glória e Graça

 

 

Meditação

 

Dor e Obediência de Jesus

 

A Encarnação, a Vida, a Paixão e a Morte de Jesus são actos vísiveis, comprovados da Sua obediência.

Ele prórpio a firma por várias vezes como consta nos Evangelhos e veio a este mundo com uma única Missão: Obedecer em tudo à Vondade do Seu Pai.

 

Num único momento de fraqueza a Sua humanidade pede ao Pai que afaste aquele cálice de tormento e dor.

Foi na agonia de Getzemani em que o pavor se terá poderado dEle de tal modo que suou sangue.

 

Mas logo reconvém dizendo que não se faça a Sua vontade mas a do Pai.

 

A minha natureza humana rejeita o sofrimento físico e, de facto, Deus não me criou para sofrer mas para ser feliz.

Penso pois, que evitar, fugir à dor física é pois algo natural e compreensível.

 

De certo modo a dor, o sofrimento físico é um mistério que não consigo entender sobretudo porque há muitas pessoas que sofrem muito durante muito tempo, ao passo que outras parecem incólomes a padecimentos ou incómodos.

 

Mas a dor é algo mais que o padecimento físico pois é como que uma contracção do espírito que se sente quase sem querer.

Esta, sim, é uma dor que pode dominar uma pessoa ao ponto de condicionar as suas acções e pensamentos.

 

Jesus Cristo doía-Se dos doentes, enfermos, estropiados e de todos aqueles a quem chamava «Ovelhas sem Pastor». Sentia o Seu Coração Amoroso contraído e como que “forçado” a solucionar esses casos.

 

Parece-me que é o que acontece exactamente em Fátima quando a nossa Mãe vê à sua volta reunidas multidões dos seus filhos implorando cura para os males que os afligem.

 

Sabemos muito bem quantas vezes isso acontece, algumas de forma bem visível como está documentado, mas, eu tenho a certeza que acontece sempre uma cura, um apoio, um lenitivo e quando se regressa a casa a tristeza e apreensão que levávamos como que ficaram lá, aos seus pés, e regressamos aliviados e cheios de esperança.