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29/08/2021

NUNC COEPI Publicaçõesem Agosto 29

 


PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

DOMINGO

 

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


LEITURA ESPIRITUAL

Evangelho

 

Mc VI, 1-53

Jesus em Nazaré

1 E partiu dali. Foi para a sua terra, e os discípulos seguiam-no. 2 Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos? 3 Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso. 4 Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.» 5 E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Estava admirado com a falta de fé daquela gente.

 

Missão dos Doze

Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.7 chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. 8 Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; 9 que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas. 10 E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. 11 E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.» 12 Eles partiram e pregavam o arrependimento, 13 expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

 

Herodes e Jesus

14 O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o seu nome se tornara célebre; e dizia-se: «Este é João Baptista, que ressuscitou de entre os mortos e, por isso, manifesta-se nele o poder de fazer milagres»; 15 outros diziam: «É Elias»; outros afirmavam: «É um profeta como um dos outros profetas.» 16 Mas Herodes, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que ressuscitou.»

 

Execução de João Baptista

17 Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele desposara. 18 Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.» 19 Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia, 20 porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. 21 Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da Galileia. 22 Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.» 23 E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires, nem que seja metade do meu reino.» 24 Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.» 25 Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.» 26 O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar. 27 Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o na prisão; 28 depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu à mãe. 29 Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e depositaram-no num sepulcro.

 

Regresso dos Apóstolos

30 Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. 31 Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer. 32 Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. 33 Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles.

 

Jesus alimenta cinco mil pessoas

34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. 35 A hora já ia muito adiantada, quando os discípulos se aproximaram e disseram: «O lugar é deserto e a hora vai adiantada. 36 Manda-os embora, para irem aos campos e aldeias comprar de comer.» 37 Jesus respondeu: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Eles disseram-lhe: «Vamos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?» 38 Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes? Ide ver.» Depois de se informarem, responderam: «Cinco pães e dois peixes.» 39 Ordenou-lhes que os mandassem sentar por grupos na erva verde. 40 E sentaram-se, por grupos de cem e cinquenta. 41 Jesus tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e dava-os aos seus discípulos, para que eles os repartissem. Dividiu também os dois peixes por todos. 42 Comeram até ficarem saciados. 43 E havia ainda doze cestos com os bocados de pão e os restos de peixe. 44 Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil homens.

 

Jesus caminha sobre as águas

45 Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a multidão. 46 Depois de os ter despedido, foi orar para o monte. 47 Era já noite, o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra. 48 Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ter com eles de madrugada, andando sobre o mar; e fez menção de passar adiante. 49 Mas, vendo-o andar sobre o mar, julgaram que fosse um fantasma e começaram a gritar, 50 pois todos o viram e se assustaram. Mas Ele logo lhes falou: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» 51 A seguir, subiu para o barco, para junto deles, e o vento amainou. E sentiram um enorme espanto, 52 pois ainda não tinham entendido o que se dera com os pães: tinham o coração endurecido.

 

Curas em Genesaré

53 Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram. 54 Assim que saíram do barco, reconheceram-no. 55 Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava. 56 Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.

 

Comentário

 

Os habitantes de Genesaré reconhecem Jesus e o Seu poder.

Talvez que, alguns ainda não estejam absolutamente convencidos que Ele é O Filho de Deus mas, não obstante seguem-nO para ver o que faz, ouvir o que diz.

Também no nosso trabalho de apostolado alguns não estejam seguros de que o que dizemos ou propomos seja o que mais lhes convém, conhecem-nos, sabem quem somos, convivem com a nossa família.

De facto a única coisa que nos distinguirá é o nosso comportamento desde que adequado ao que dizemos.

O exemplo que damos é que convence e arrasta.

 

(AMA, 2021)

 


 

FAMÍLIA

 

3. Deveres dos filhos para com os pais

 

Os filhos hão-de respeitar e honrar os pais, procurar dar-lhes alegrias, rezar por eles e corresponder lealmente ao seu sacrifício: para um bom cristão, estes deveres são um dulcíssimo preceito.

A paternidade divina é a fonte da paternidade humana cf. Ef 3,14); é o fundamento da honra devida aos pais (cf. Catecismo, 2214). O respeito pelos pais (piedade filial) é feito de reconhecimento àqueles que, pelo dom da vida, pelo seu amor e seu trabalho, puseram os filhos no mundo e lhes permitiram crescer em estatura, sabedoria e graça. “Honra o teu pai de todo o teu coração e não esqueças as dores da tua mãe. Lembra-te de que foram eles que te geraram. Como lhes retribuirás o que por ti fizeram?” (Sir 7, 27-28); ( Catecismo, 2215).

O respeito filial manifesta-se na docilidade e obediência. “Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isto é agradável ao Senhor” (Cl 3, 20). Enquanto estão sujeitos aos seus pais, os filhos devem obedecer-lhes no que disponham para o seu bem e o da família. Esta obrigação cessa com a emancipação dos filhos, mas não cessa nunca o respeito que devem aos seus pais (cf. Catecismo, 2216-2217).

O quarto mandamento lembra aos filhos adultos as suas responsabilidades para com os pais. Tanto quanto lhes for possível, devem prestar-lhes ajuda material e moral, nos anos da velhice e no tempo da doença, da solidão ou do desânimo (Catecismo, 2218).

Se os pais mandarem alguma coisa oposta à Lei de Deus, os filhos estão obrigados a antepor a vontade de Deus aos desejos dos pais, tendo presente que “é necessário obedecer antes a Deus que aos homens” (Act 5, 29). Deus é mais Pai do que os nossos pais: d’Ele procede toda a paternidade (cf. Ef 3,15).


 

REFLEXÃO

 

A impotência, a solidão absoluta, o absoluto desamparo, o sentimento de urgência a que os submetia a necessidade, a dor e a tristeza de não poderem oferecer ao Filho nem mesmo um tecto e umas paredes que resguardassem o parto, são coisas que poucos terão experimentado com a violência da Virgem, a cheia de graça. Foi como se Deus se tivesse desinteressado do seu Filho.

 

(Federico Suárez A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. Nr. 190) 

 


SÃO JOSEMARIA – textos

 

Não te esqueças da figueira amaldiçoada

Aproveita o tempo. Não te esqueças da figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu... – Não me digas que tens desculpas. De nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o Senhor lá os foi buscar. – E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)

Voltemos ao Santo Evangelho e detenhamo-nos no que refere S. Mateus, no capítulo vigésimo primeiro. Conta-nos que Jesus, quando voltava para a cidade, teve fome. Vendo uma figueira junto do caminho, aproximou-se dela. Que alegria, Senhor, ver-te com fome, ver-te também sedento, junto do poço de Sicar!. (...) Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (...) Abeirou-se da figueira, mas não encontrou senão folhas. É lamentável. Não acontecerá assim também na nossa vida? Não haverá nela, infelizmente, falta de fé e de vibração de humildade, ausência de sacrifícios e de obras? Não será que apresentamos um cristianismo só de fachada e sem frutos? É terrível, porque Jesus ordena: Nunca mais nasça fruto de ti. E, imediatamente, secou a figueira. Entristece-nos esta passagem da Sagrada Escritura, ao mesmo tempo que, por outro lado, nos anima a avivar a fé, a viver conformes à fé, para que Cristo receba sempre algum lucro da nossa parte. (Amigos de Deus 201–202)

 

 

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