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05/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 5

 


Quarta-Feira 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


PLANO DE VIDA: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Lembrar-me: Meu Anjo da Guarda.

 

Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

 

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Propósito: Ter em especial atenção o Anjo da minha guarda

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio

 

Querida Mãe:

Contemplo a maravilha desta Igreja a ti dedicada Senhora da Lapa, repleta de maravilhosas flores oferecidas pelos teus filhos que muito te querem e... parece-me pouco!

Não deveria haver um canto, uma esquina, um lintel que não estivesse igualmente guarnecido.

Mas, depois, atento melhor e consigo ver o amor, o carinho, a ternura que aqui se respiram de forma tão palpável e evidente que me deixa envergonhado por ser tão parco e comedido.

Tu, Mãe, tens-me aqui a teus pés tal como se estivesse em Fátima, em Lourdes, no Céu, com todo o meu coração e a minha alma, todas as minhas potências, pequenas virtudes e enormes defeitos, como um pobre homem com alguma idade mas que se sente criança e não tem nenhuma vergonha de se aninhar nos teus braços amorosos e dizer-te repetidamente que te quero, que te amo.

Em cada flor deposito um beijo e, agora sim, não obstante serem tantos não chegam para expressar o meu amor por ti minha querida Mãe!

 

Santo Rosário - Meditação sobre o Quinto Mistério Gozoso

Jesus perdido e achado no templo

A primeira prova!

A primeira dor!

Como o teu coração amantíssimo de Mãe estaria angustiado e compungido com a ausência do teu Filho!? E a demora em encontrá-Lo!?

Ao teu espírito deveriam acorrer as palavras de Simeão e, mesmo sabendo que Ele tinha uma missão a cumprir, não deixavas de sentir aquele aperto no coração que uma mãe sente quando um filho pequeno desaparece sem explicação e não consegue encontrá-lo.

Onde poderia estar?

Eu, que ando por esta vida, tantas vezes, à procura de Jesus que, parece que Se afasta de mim para bem longe, também me sinto triste angustiado.

Porquê?

Porque Te afastaste, Senhor, de mim?

E mergulho dentro de mim mesmo, única forma séria de reflectir, e chego sempre à triste conclusão que, não foste Tu quem Se afastou mas, sim, eu é que me ausentei da Tua presença.

Tenho tantas coisas em que pensar; enormes preocupações que me consomem por dentro; inúmeros desejos por satisfazer; caminhos que quero tanto percorrer, embora saiba que não interessam e não conduzem a nada que valha a pena.

E, depois, são estas coisas todas que possuo – que julgo possuir – e as muitas outras que anseio vir a ter, que me mantêm agarrado ao meu lugar, estático e imóvel enquanto, Tu, caminhas sempre, esperando que Te siga.

Vou ficando para trás, preso a tudo isto que não vale nada e para nada interessa e vejo-Te esfumar no horizonte e, em vez de correr pressuroso atrás de Ti, fico-me inerte e como que morto.

Parece-me que Te oiço com as palavras de Tua Mãe: «Filho, porque procedeste assim connosco?» (Cfr. Lc 2, 41-52) Porque te deténs no caminho? Anda que, Eu, estou à tua espera!

E fico-me sem reposta, pois que Te hei-de eu dizer a não ser, confessar a minha fraqueza, a mostrar-te humildemente o pouco que sou, a pedir-Te que esperes por mim, que não Te afastes mais, que quero ir ter conTigo.

Sou tão feliz porque me ouves e deténs o passo e ficas, num gesto acolhedor, de amigo íntimo, à espera que eu, finalmente, volte para o pé de Ti.

É então que me dou conta da enorme desventura que é a Tua ausência, o não Te ter presente bem ao pé de mim e, como compreendo a Tua Mãe na sua procura ansiosa pelas ruas de Jerusalém durante esses três dias de alvoroço.

Digo-lhe, então, com o coração nas mãos: Minha Mãe, não deixes que me afaste nunca do teu Filho, do nosso Jesus.

Ensina-me a procurá-Lo onde Ele deverá estar à minha espera, em vez de andar perdido tentando encontrá-Lo onde Ele não pode estar. Leva-me pela tua mão – também sou teu filho, um filho pequeno – ao encontro dEle para que, juntos, possamos sossegar na Sua companhia.

 



São José Maria textos

Uma vez baptizados, somos todos iguais

Afirmas que vais compreendendo pouco a pouco o que quer dizer "alma sacerdotal"... Não te zangues se te respondo que os factos demonstram que o compreendes apenas em teoria. Todos os dias te acontece o mesmo: ao anoitecer, no exame, tudo são desejos e propósitos; de manhã e à tarde, no trabalho, tudo são dificuldades e desculpas. Assim vives o "sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo"? (Sulco, 499)

Na Igreja há igualdade: uma vez baptizados, somos todos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus, Nosso Pai. Como cristãos, não há qualquer diferença entre o Papa e a última pessoa a incorporar-se na Igreja. Mas esta igualdade radical não implica a possibilidade de mudar a constituição da Igreja, naquilo que foi estabelecido por Cristo. Por expressa vontade divina temos uma diversidade de funções, que comporta também uma capacidade diversa, um carácter indelével conferido pelo Sacramento da Ordem para os ministros sagrados. No vértice dessa ordenação está o sucessor de Pedro e, com ele, e sob ele, todos os bispos: com a sua tríplice missão de santificar, de governar e de ensinar.

Permitam-me que insista repetidamente: as verdades de fé e de moral não se determinam por maioria de votos, porque compõem o depósito – depositum fidei – entregue por Cristo a todos os fiéis e confiado, na sua exposição e ensino autorizado, ao Magistério da Igreja.

Seria um erro pensar que, pelo facto de os homens já terem talvez adquirido mais consciência dos laços de solidariedade que mutuamente os unem, se deva modificar a constituição da Igreja, para a pôr de acordo com os tempos. Os tempos não são dos homens, quer sejam ou não eclesiásticos; os tempos são de Deus, que é o Senhor da história. E a Igreja só poderá proporcionar a salvação às almas, se permanecer fiel a Cristo na sua constituição, nos seus dogmas, na sua moral. (Amar a Igreja 30–31)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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