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15/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 15

                                                     

                                               Sábado

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 




Ano de São José

A figura de São José no Evangelho

Das narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de São José: em nenhum momento nos aparece como um homem diminuído ou assustado perante a vida; pelo contrário, sabe enfrentar-se com os problemas, superar as situações difíceis, assumir com responsabilidade e iniciativa os trabalhos que lhe são encomendados. Não estou de acordo com a forma clássica de representar São José como um homem velho, apesar da boa intenção de se destacar a perpétua virgindade de Maria. Eu imagino-o jovem, forte, talvez com alguns anos mais do que a Virgem, mas na pujança da vida e das forças humanas.

 


 

Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio

 

Neste Sábado desejo fazer algo especial pela minha Mãe do Céu.

O que poderia fazer que lhe fosse agradável e reflectisse o meu amor, carinho e veneração pela Excelsa Mãe de Deus e minha Mãe?

Ocorre-me, então, que, seguramente, o que lhe dará maior alegria, é participar na Santa Missa com todo o meu empenho, as minhas forças e potências para, assim, dar maior glória a Deus e receber as abundantes graças que me tem reservadas.

Santa Maria, ajuda-me neste propósito.

 

Santo Rosário - Meditação sobre o Quarto Mistério Glorioso

Assunção de Nossa Senhora ao Céu

 

  A Santíssima Virgem morreu de facto?

  Não é, quanto a mim, fundamental sabê-lo mas, embora revestida das mais excelentes qualidades e perfeições, sobre as quais avulta a sua Imaculada Conceição, era uma criatura humana e não custa admitir que – sim – terá morrido.

  Muitos Padres da Igreja chamam a esse momento: “A Dormição da Santíssima Virgem” o que, a meu ver, está absolutamente certo, pois que é a morte senão um adormecer para esta vida terrena para logo acordar para a verdadeira Vida: A Vida Eterna?

  Algumas vezes – por exemplo a filha de Jairo ou Lázaro – os Evangelhos relatam que Jesus Cristo, perante o choro e lamentações dos presentes, afirmou: «Não choreis! Não morreu mas dorme».

  Mas, morte, não implica necessariamente corrupção do corpo e há muitos casos em que tal acontece.

  Mas, no que respeita à Nossa Mãe do Céu, foi ainda mais diferenciado do comum, como um relâmpago que cruza os céus e logo se desvanece.

  A Assunção de Nossa Senhora ao Céu é um Dogma de Fé e, como tal, nós, cristãos, acreditamos e professamos como verdade absoluta que imediatamente a sua alma voltou a unir-se ao corpo e foi elevada ao Céu.

  Tal implica uma ressurreição? Que importa esse detalhe perante a definição dogmática? [1]

  Sinceramente penso que Jesus não poderia deixar na terra a Sua Santíssima Mãe e haveria de querer que estivesse no Céu com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo, em corpo e alma.

  Afinal… a Santíssima Mãe de Deus não haveria de estar – sempre - junto do Seu Filho?  O seu Filho não haveria de querer a Sua Santíssima Mãe junto de Si?

 

  Nas suas vindas ao mundo – como nas aparições de Fátima – a Senhora apresenta-se como quem é, quem está, quem vive no Céu.

  Não se apresenta como um espírito, uma visão surreal mas sim como uma criatura humana de “carne e osso”, real… viva!   Sim, a Santíssima Virgem, foi Assumpta ao Céu, em corpo e alma: Esta é uma Verdade da nossa Fé Cristã.

 



São José Maria textos

O Senhor socorre-nos e levanta-nos

Tu não podes tratar ninguém com falta de misericórdia; e, se te parecer que uma pessoa determinada não é digna dessa misericórdia, tens de pensar que tu também não mereces nada: não mereces ter sido criado, nem ser cristão, nem ser filho de Deus, nem pertencer à tua família... (Forja, 145)

Ficaram também muito gravadas em nós, entre muitas outras cenas do Evangelho, a clemência com a mulher adúltera, a parábola do filho pródigo, a da ovelha perdida, a do devedor perdoado, a ressurreição do filho da viúva de Naim. Quantas razões de justiça para explicar este grande prodígio! Era o filho único daquela pobre viúva; era ele quem dava sentido à sua vida; só ele poderia ajudá-la na sua velhice! Mas Cristo não faz o milagre por justiça; fá-lo por compaixão, porque interiormente se comove perante a dor humana. Que segurança deve produzir-nos a comiseração do Senhor! Se ele clamar por mim, ouvi-lo-ei, porque sou misericordioso. É um convite, uma promessa que não deixará de cumprir. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça a fim de alcançar misericórdia e o auxílio da graça, no tempo oportuno. Os inimigos da nossa santificação nada poderão, porque essa misericórdia de Deus nos defende. E se caímos por nossa culpa e da nossa fraqueza, o Senhor socorre-nos e levanta-nos. Tinhas aprendido a afastar a negligência, a afastar de ti a arrogância, a adquirir piedade, a não ser prisioneiro das questões mundanas, a não preferir o caduco ao eterno. Mas, como a debilidade humana não pode manter o passo decidido num mundo resvaladiço, o bom médico indicou-te também os remédios contra a desorientação e o juiz misericordioso não te negou a esperança do perdão. (Cristo que passa, 7)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



[1] (São Pio XII, Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1950)

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