Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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11/07/2020
Cuidar das pequenas coisas
Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante,
caminho para tornar a vida mais agradável aos outros. (Sulco, 991)
Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se
dedicam a sonhar em
sonhos vãos e pueris, como Tartarin de
Tarascon com caçar leões nos corredores
de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto,
lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das
obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada
um de nós conhece.
Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para
grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas
oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus
Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...)
Portanto, tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais
banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos
santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs
quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção.
(Amigos de Deus, 8-9)
LEITURA ESPIRITUAL
I.
EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM
11 Pedro justifica o seu procedimento –
1*Os
Apóstolos e os irmãos da Judeia ouviram, entretanto, dizer que também os pagãos
tinham recebido a palavra de Deus. 2 E, quando Pedro subiu a Jerusalém, os
circuncisos começaram a censurá-lo, 3*dizendo-lhe: «Tu entraste em casa de
incircuncisos e comeste com eles.» 4 Pedro expôs-lhes, então, o caso, do
princípio ao fim, dizendo: 5*«Estava eu em oração na cidade de Jope quando, em
êxtase, tive uma visão: um objecto semelhante a uma grande toalha, descia do
céu, preso pelas quatro pontas, e chegou até junto de mim. 6 Fitando os olhos
nele, pus-me a observar e vi os quadrúpedes da terra, os animais ferozes, os
répteis e as aves do céu. 7 Ouvi também uma voz que me dizia: 'Vamos, Pedro,
mata e come.' 8 Mas eu respondi: 'De modo algum, Senhor! Nunca entrou na minha
boca nada de profano ou impuro!' 9 A voz fez-se ouvir do Céu, pela segunda vez:
'O que Deus purificou não o consideres tu impuro.' 10 Isto repetiu-se três
vezes; depois, tudo foi novamente elevado ao Céu. 11 Nesse instante,
apresentaram-se três homens na casa em que estávamos, enviados de Cesareia à
minha presença. 12*O Espírito disse-me que os acompanhasse, sem hesitar. Vieram
também comigo os seis irmãos, aqui presentes, e entrámos em casa do homem. 13 Ele
contou-nos que tinha visto um anjo apresentar-se em sua casa, dizendo-lhe:
'Envia alguém a Jope e manda chamar Simão, cujo sobrenome é Pedro; 14 ele
dir-te-á palavras que te hão-de trazer a salvação, a ti e a toda a tua casa.' 15*Ora,
quando principiei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, como sobre nós,
ao princípio. 16*Recordei-me, então, da palavra do Senhor, quando Ele dizia:
'João baptizou em água; vós, porém, sereis baptizados no Espírito Santo.' 17*Se
Deus, portanto, lhes concedeu o mesmo dom que a nós, por terem acreditado no
Senhor Jesus Cristo, quem era eu para me opor a Deus?» 18 Estas palavras
apaziguaram-nos, e eles deram glória a Deus, dizendo: «Deus também concedeu aos
pagãos o arrependimento que conduz à Vida!»
Fundação da igreja de Antioquia –
19*Entretanto,
os que se tinham dispersado, devido à perseguição desencadeada por causa de
Estêvão, adiantaram-se até à Fenícia, Chipre e Antioquia, mas não anunciavam a
palavra senão aos judeus. 20*Houve, porém, alguns deles, homens de Chipre e Cirene
que, chegando a Antioquia, falaram também aos gregos, anunciando-lhes a
Boa-Nova do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles e grande foi o
número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor. 22*A notícia chegou
aos ouvidos da igreja de Jerusalém, e mandaram Barnabé a Antioquia. 23 Assim
que ele chegou e viu a graça concedida por Deus, regozijou-se com isso e
exortou-os a todos a que se conservassem unidos ao Senhor, de coração firme; 24
ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Assim, uma grande
multidão aderiu ao Senhor. 25*Então, Barnabé foi a Tarso procurar Saulo.
26*Encontrou-o e levou-o para Antioquia. Durante um ano inteiro, mantiveram-se
juntos nesta igreja e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela
primeira vez, os discípulos começaram a ser tratados pelo nome de «cristãos.»
Caridade dos primeiros cristãos –
27*Nesses
dias, uns profetas desceram de Jerusalém a Antioquia. 28Um deles, chamado
Agabo, ergueu-se e, sob a inspiração do Espírito, predisse que haveria uma
grande fome por toda a terra. Foi a que sobreveio no reinado de Cláudio. 29 Os
discípulos, cada qual segundo as suas posses, resolveram então enviar socorros
aos irmãos da Judeia, 30*o que fizeram, mandando-os aos anciãos, por intermédio
de Barnabé e de Saulo.
"Christus
vivit": Exortação Apostólica aos Jovens
Capítulo
III
VÓS
SOIS O AGORA DE DEUS
Jovens
dum mundo em crise
72.
Os Padres Sinodais destacaram, com tristeza, que «muitos jovens vivem em
contextos de guerra e padecem a violência numa variedade incontável de formas:
raptos, extorsões, criminalidade organizada, tráfico de seres humanos,
escravidão e exploração sexual, estupros de guerra, etc.
Outros
jovens, por causa da sua fé, têm dificuldade em encontrar um lugar nas suas
sociedades e sofrem vários tipos de perseguição, que vai até à morte.
Numerosos
são os jovens que, por constrangimento ou falta de alternativas, vivem
perpetrando crimes e violências: crianças-soldado, gangues armados e
criminosos, tráfico de droga, terrorismo, etc.
Esta
violência destroça muitas vidas jovens.
Abusos
e dependências, bem como violência e extravio contam-se entre as razões que
levam os jovens à prisão, com incidência particular em alguns grupos étnicos e
sociais[1].
73.
Muitos jovens são mentalizados, instrumentalizados e utilizados como carne para
canhão ou como força de choque para destruir, intimidar ou ridicularizar
outros.
E o
pior é que muitos se transformam em sujeitos individualistas, inimigos e
desconfiados para com todos, tornando-se assim presa fácil de propostas
desumanizadoras e dos planos destrutivos elaborados por grupos políticos ou
poderes económicos.
74.
«Ainda mais numerosos no mundo são os jovens que padecem formas de
marginalização e exclusão social, por razões religiosas, étnicas ou económicas.
Lembramos
a difícil situação de adolescentes e jovens que ficam grávidas e a praga do
aborto, bem como a propagação do SIDA/HIV, as várias formas de dependência
(drogas, jogos de azar, pornografia, etc.) e a situação dos meninos e
adolescentes de rua, que carecem de casa, família e recursos económicos»[2].
E
quando se trata de mulheres, estas situações de marginalização tornam-se
duplamente dolorosas e difíceis.
75.
Não podemos ser uma Igreja que não chora à vista destes dramas dos seus filhos
jovens.
Não
devemos jamais habituar-nos a isto, porque, quem não sabe chorar, não é mãe.
Queremos
chorar para que a própria sociedade seja mais mãe, a fim de que, em vez de
matar, aprenda a dar à luz, de modo que seja promessa de vida. Choramos ao
recordar os jovens que morreram por causa da miséria e da violência e pedimos à
sociedade que aprenda a ser uma mãe solidária.
Esta
dor não passa, acompanha-nos, porque não se pode esconder a realidade.
A
pior coisa que podemos fazer é aplicar a receita do espírito mundano, que
consiste em anestesiar os jovens com outras notícias, com outras distracções,
com banalidades.
76.
Talvez «aqueles de nós que levamos uma vida sem grandes necessidades não
saibamos chorar.
Certas
realidades da vida só se vêem com os olhos limpos pelas lágrimas. Convido cada
um de vós a perguntar-se:
Aprendi
eu a chorar, quando vejo uma criança faminta, uma criança drogada pela estrada,
uma criança sem casa, uma criança abandonada, uma criança abusada, uma criança
usada como escravo pela sociedade?
Ou o
meu não passa do pranto caprichoso de quem chora porque quereria ter mais
alguma coisa?»[3]
Procura
aprender a chorar pelos jovens que estão pior do que tu.
A
misericórdia e a compaixão também se manifestam chorando. Se o pranto não te
vem, pede ao Senhor que te conceda derramar lágrimas pelo sofrimento dos
outros.
Quando
souberes chorar, então serás capaz de fazer algo, do fundo do coração, pelos
outros.
77.
Às vezes o sofrimento de alguns jovens é dilacerante, um sofrimento que não se
pode expressar com palavras, um sofrimento que nos fere como um soco.
Estes
jovens só podem dizer a Deus que sofrem muito, que é muito difícil para eles
continuar para diante, que já não acreditam em ninguém.
Mas,
neste grito desolador, fazem-se ouvir as palavras de Jesus: «Felizes os que
choram, porque serão consolados» (Mt 5, 4).
Há
jovens que conseguiram abrir caminho na vida, porque lhes chegou esta promessa
divina.
Junto
de um jovem atribulado, possa haver sempre uma comunidade cristã para fazer
ressoar aquelas palavras com gestos, abraços e ajuda concreta!
78.
É verdade que os poderosos prestam alguma ajuda, mas muitas vezes por um alto
preço.
Em
muitos países pobres, a ajuda económica de alguns países mais ricos ou de
alguns organismos internacionais costuma estar vinculada à aceitação de
propostas ocidentais relativas à sexualidade, ao matrimónio, à vida ou à
justiça social.
Esta
colonização ideológica prejudica de forma especial os jovens.
Ao
mesmo tempo, vemos como certa publicidade ensina as pessoas a estar sempre
insatisfeitas, contribuindo assim para a cultura do descarte, onde os próprios
jovens acabam transformados em material descartável.
79.
A cultura actual promove um modelo de pessoa estreitamente associado à imagem
do jovem.
Sente-se
belo quem se apresenta jovem, quem realiza tratamentos para cancelar as marcas
do tempo. Os corpos jovens são constantemente usados na publicidade comercial.
O
modelo de beleza é um modelo juvenil, mas estejamos atentos porque isto não é
um elogio para os jovens.
Significa
apenas que os adultos querem roubar a juventude para si mesmos, e não que
respeitam, amam e cuidam dos jovens.
80.
Alguns jovens «sentem as tradições familiares como opressivas e abandonam-nas
sob a pressão duma cultura globalizada que às vezes os deixa sem pontos de
referência.
Entretanto,
em outras partes do mundo, entre jovens e adultos não há um verdadeiro e
próprio conflito geracional, mas um distanciamento mútuo. Por vezes, os adultos
não procuram ou não conseguem transmitir os valores basilares da existência ou
então assumem estilos próprios dos jovens, transtornando o relacionamento entre
as gerações.
Assim,
a relação entre jovens e adultos corre o risco de se deter no plano afectivo,
sem tocar a dimensão educativa e cultural»[4].
Quanto
dano faz isto aos jovens, embora alguns não se dêem conta! Os próprios jovens
fizeram-nos notar que isto dificulta muito a transmissão da fé, «em alguns
países, onde não há liberdade de expressão vendo-se impedidos de participar na
vida da Igreja»[5].
Franciscus
Revisão
da versão portuguesa por AMA
Notas
[1]
Ibid., 41.
[2]
Ibid., 42.
[3]
Francisco, Discurso aos jovens (Manila 18 de Janeiro de 2015): L’Osservatore
Romano (ed. portuguesa de 22/I/2015), 10.
[4]
DF34.
[5]
Documento da Reunião Pré-sinodal de preparação para a XV Assembleia Geral
Ordinária do Sínodo dos Bispos (Roma 24 de Março de 2018), I,1.
Doutrina – 535
CAPÍTULO
TERCEIRO
OS
SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO
O
SACRAMENTO DA ORDEM SACERDOTAL
324.
Qual o lugar do sacramento da Ordem no desígnio divino da salvação?
Na
Antiga Aliança, este sacramento é prefigurado no serviço dos Levitas, no
sacerdócio de Aarão e na instituição dos setenta «Anciãos» (Num 11,25). Estas
prefigurações encontraram realização em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício
da sua cruz, é o «único (...) mediador entre Deus e os homens» (1 Tim 2,5), o
Sumo-sacerdote à maneira de Melquisedec» (Heb 5,10). O único sacerdócio de
Cristo é tornado presente pelo sacerdócio ministerial.
«Só
Cristo é o verdadeiro sacerdote, os outros são seus ministros» (S. Tomás de
Aquino)
Pequena agenda docristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Orações sugeridas: