Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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22/05/2020
Santo Rosário rezar com São João Paulo II
Rezar com São João Paulo II:
SANTO ROSÁRIO - Ladainha de Nossa Senhora
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - v
Sempre que vou a Fátima tenho a sensação de ir a
“casa”.
Sim, casa de família onde me sinto muito bem
sabendo-me parte importante de uma família de muitos milhões de pessoas.
Mas parece-me - aliás, tenho a certeza - que a
Mãe comum só tem olhos para mim como se eu estivesse sozinho, sem mais ninguém.
Na verdade, todos os dias vou a Fátima e mais de
uma vez cada dia.
Tenho no meu coração, na minha alma tão
nitidamente gravados o ambiente, a imagem, que respiro - o ar que ali de
respira -, vibro com a emoção interior que sempre sinto.
E não me canso de olhar para Ela e, embora
muitas vezes nem diga nada - Ela sabe, conhece tudo quanto quero dizer-lhe -
fico-me na sua agradável companhia tranquilo e feliz.
(AMA,
Memórias de Fátima)
LEITURA ESPIRITUAL
São Lucas
Cap. XXII
1 Entretanto, aproximava-se a festa dos
Ázimos, chamada Páscoa. 2 E os sumos sacerdotes e doutores da Lei procuravam
maneira de fazerem desaparecer Jesus, mas temiam o povo. 3 Satanás entrou em
Judas, chamado Iscariotes, que era do número dos Doze. 4 Judas foi falar com os
sumos sacerdotes e os oficiais do templo sobre o modo de lhes entregar Jesus. 5
Eles regozijaram-se e combinaram dar-lhe dinheiro. 6 Judas concordou e
procurava ocasião de o entregar, sem a multidão saber. 7 Chegou o dia dos
Ázimos, em que devia sacrificar-se o cordeiro, 8 e Jesus enviou Pedro e João,
dizendo: «Ide preparar-nos o necessário para comermos a ceia pascal.» 9 Perguntaram-lhe:
«Onde queres que a preparemos?» 10 Respondeu: «Ao entrardes na cidade, virá ao
vosso encontro um homem transportando uma bilha de água. Segui-o até à casa em
que entrar 11e dizei ao dono da casa: ‘O Mestre manda dizer-te: Onde é a sala,
em que hei-de comer a ceia pascal com os meus discípulos?’ 12 Mostrar-vos-á uma
grande sala mobilada, no andar de cima. Fazei aí os preparativos.» 13 Partiram,
encontraram tudo como lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. 14 Quando chegou a
hora, pôs-se à mesa e os Apóstolos com Ele. 15 Disse-lhes: «Tenho ardentemente
desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer, 16 pois digo-vos que já
não a voltarei a comer até ela ter pleno cumprimento no Reino de Deus.» 17 Tomando
uma taça, deu graças e disse: «Tomai e reparti entre vós, 18 pois digo-vos que
não tornarei a beber do fruto da videira, até chegar o Reino de Deus.» 19 Tomou,
então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles,
dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha
memória.» 20 Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é
a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.» 21 «No entanto,
vede: a mão daquele que me vai entregar está comigo à mesa! 22 O Filho do Homem
segue o seu caminho, como está determinado; mas ai daquele por meio de quem vai
ser entregue!» 23 Começaram a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer
semelhante coisa. 24 Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia
ser considerado o maior. 25 Jesus disse-lhes: «Os reis das nações imperam sobre
elas e os que nelas exercem a autoridade são chamados benfeitores. 26 Convosco,
não deve ser assim; o que fôr maior entre vós seja como o menor, e aquele que
mandar, como aquele que serve. 27 Pois, quem é maior: o que está sentado à
mesa, ou o que serve? Não é o que está sentado à mesa? Ora, Eu estou no meio de
vós como aquele que serve. 28 Vós sois os que permaneceram sempre junto de mim
nas minhas provações, 29 e Eu disponho do Reino a vosso favor, como meu Pai
dispõe dele a meu favor, 30 a fim de que comais e bebais à minha mesa, no meu
Reino. E haveis de sentar-vos, em tronos, para julgar as doze tribos de
Israel.» 31 E o Senhor disse: «Simão, Simão, olha que Satanás pediu para vos
joeirar como trigo. 32 Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.» 33 Ele respondeu-lhe:
«Senhor, estou pronto a ir contigo até para a prisão e para a morte.» 34 Jesus
disse-lhe: «Eu te digo, Pedro: o galo não cantará hoje sem que, por três vezes,
tenhas negado conhecer-me.» 35 Depois, acrescentou: «Quando vos enviei sem
bolsa, nem alforge, nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?» Eles responderam:
«Nada.» 36 E Ele acrescentou: «Mas agora, quem tem uma bolsa que a tome, assim
como o alforge, e quem não tem espada venda a capa e compre uma. 37 Porque,
digo-vo-lo Eu, deve cumprir-se em mim esta palavra da Escritura: Foi contado
entre os malfeitores. Efectivamente, o que me diz respeito chega ao seu termo.»
38 Disseram-lhe eles: «Senhor, aqui estão duas espadas.» Mas Ele
respondeu-lhes: «Basta!» 39 Saiu então e foi, como de costume, para o Monte das
Oliveiras. E os discípulos seguiram também com Ele. 40 Quando chegou ao local,
disse-lhes: «Orai, para que não entreis em tentação.» 41 Depois afastou-se
deles, à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de
joelhos, começou a orar, dizendo: 42 «Pai, se quiseres, afasta de mim este
cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.» 43 Então, vindo do
Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava. 44 Cheio de angústia, pôs-se a orar
mais instantemente, e o suor tornou-se-lhe como grossas gotas de sangue, que
caíam na terra. 45 Depois de orar, levantou-se e foi ter com os discípulos,
encontrando-os a dormir, devido à tristeza. 46 Disse-lhes: «Porque dormis?
Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.» 47 Ainda Ele estava a
falar quando surgiu uma multidão de gente. Um dos Doze, o chamado Judas,
caminhava à frente e aproximou-se de Jesus para o beijar. 48 Jesus disse-lhe:
«Judas, é com um beijo que entregas o Filho do Homem?» 49 Vendo o que ia
suceder, aqueles que o cercavam perguntaram-lhe: «Senhor, ferimo-los à espada?»
50 E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
51 Mas Jesus interveio, dizendo: «Basta, deixai-os.» E, tocando na orelha do
servo, curou-o. 52 Depois, disse aos que tinham vindo contra Ele, aos sumos
sacerdotes, aos oficiais do templo e aos anciãos: «Vós saístes com espadas e
varapaus, como se fôsseis ao encontro de um salteador! 53 Estando Eu todos os
dias convosco no templo, não me deitastes as mãos; mas esta é a vossa hora e o
domínio das trevas.» 54 Apoderando-se, então, de Jesus, levaram-no e
introduziram-no em casa do Sumo Sacerdote. Pedro seguia de longe. 55 Tendo
acendido uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se e Pedro sentou-se no meio
deles. 56 Ora, uma criada, ao vê-lo sentado ao lume, fitando-o, disse: «Este
também estava com Ele.» 57 Mas Pedro negou-o, dizendo: «Não o conheço, mulher.»
58 Pouco depois, disse outro, ao vê-lo: «Tu também és dos tais.» Mas Pedro
disse: «Homem, não sou.» 59 Cerca de uma hora mais tarde, um outro afirmou com
insistência: «Com certeza este estava com Ele; além disso, é galileu.» 60 Pedro
respondeu: «Homem, não sei o que dizes.» E, no mesmo instante, estando ele
ainda a falar, cantou um galo. 61 Voltando-se, o Senhor fixou os olhos em
Pedro; e Pedro recordou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: «Hoje, antes
de o galo cantar, irás negar-me três vezes.» 62 E, vindo para fora, chorou
amargamente. 63 Entretanto, os que guardavam Jesus troçavam dele e
maltratavam-no. 64 Cobriam-lhe o rosto e perguntavam-lhe: «Adivinha! Quem te
bateu?» 65 E proferiam muitos outros insultos contra Ele. 66 Quando amanheceu,
reuniu-se o Conselho dos anciãos do povo, sumos sacerdotes e doutores da Lei,
que o levaram ao seu tribunal. 67 Disseram-lhe: «Declara-nos se Tu és o
Messias.» Ele respondeu-lhes: «Se vo-lo disser, não me acreditareis 68 e, se
vos perguntar, não respondereis. 69 Mas doravante, o Filho do Homem vai
sentar-se à direita de Deus todo-poderoso.» 70 Disseram todos: «Tu és, então, o
Filho de Deus?» Ele respondeu-lhes: «Vós o dizeis; Eu sou.» 71 Então,
exclamaram: «Que necessidade temos já de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da
sua boca.»
Comentários:
1-71 –
Todo este Capítulo do Evangelho escrito por São
Lucas relata com detalhe e pormenor – como o Evangelista sempre se revela - ,
como “cores” brilhantes e destacadas, os factos que antecederam o drama da
Paixão de Jesus Cristo. Digo “drama” porque, aos meus olhos humanos, se trata
realmente de algo tão inusitado e, até,
insólito, que me custa a ler estas páginas sem sentir um aperto no coração
esmagado pela evidência de ter sido, eu e todos os homens, o seu objecto.
Parece que nada falta: traição; angústia; pavor;
sofrimento indizível; abandono; negação… e ao mesmo tempo, amor imenso e
completo; doação absoluta; entrega à Vontade de Deus.
Mas, ”forço-me”, obrigo-me a ler e, lendo, entrozar
bem na minha alma o valor que efectivamente tenho – que todos os homens teem –
para ser o objecto de tão extraordinário acto de salvação.
Ao considerar este “valor” que tenho para o meu
Criador, esmaga-me a responsabilidade e
o dever. Responsabilidade, porque me dou conta que a minha vida – já longa –
tem tido muitas negações, rebeldias, ofensas, faltas de correspondência; dever,
porque, tenho de ser agradecido pelo dom da vida, em primeiro lugar, e, depois,
pela Infinita Paciência e Misericórdia de Deus que sempre espera que eu volte
sobre os passos que dei por caminhos ínvios e, me tem perdoado sempre as minhas
faltas e, mais que o perdão, me acolhe novamente no Seu Coração amantíssimo e
me reintrega na minha “qualidade” de Seu filho e, sendo filho, Seu herdeiro.
(AMA, 2019)
Orações de Maio
Não podes deixar o teu
reino, os teus súbditos à mercê dos vendavais da loucura e desnorte que, alguns
deles, insistem em criar para lograrem os seu objectivos de ateísmo e
epicurismo mais exacerbados.
Profetas da desgraça,
defensores do dogma: "combater o mal com um mal ainda maior", NÃO
HÃO-DE VENCER!
Tu, Rainha de Portugal, tens
do "direito" de veto, a última palavra, o voto de qualidade.
É o teu Reino, Senhora, que
está em perigo.
Temas para reflectir e meditar
Estar perto de Cristo
Quando um de nós reconhece que está triste, deve pensar: é que não estou suficientemente perto de Cristo.
Quando um de nós reconhece na sua vida, por exemplo, a inclinação para o mau humor, para o mau génio, tem que pensar isso; não deitar a culpa para as coisas em volta, que é uma forma de nos enganar-mos, é uma maneira de desorientar a procura.
Quando um de nós reconhece que está triste, deve pensar: é que não estou suficientemente perto de Cristo.
Quando um de nós reconhece na sua vida, por exemplo, a inclinação para o mau humor, para o mau génio, tem que pensar isso; não deitar a culpa para as coisas em volta, que é uma forma de nos enganar-mos, é uma maneira de desorientar a procura.
(Angel Maria Garcia Dorronsoro, Tiempo para creer, nr. 118, trad ama)
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Virtudes 5
Omnia sustineo
propter electos (2Tm 2, 10)
A Virgem dolorosa é
testemunha fiel do Amor de Deus, e ilustra muito bem o acto mais típico da virtude
da fortaleza, que consiste em resistir (sustinere) (Cf. Ángel
Rodriguez Luño, Scelti in Cristo per essere santi. III. Morale speciale, EDUSC,
Roma 2008, p. 291) ao desfavorável, ao
desagradável, ao doloroso. É um perseverar no bem, porque sem o bem não há
felicidade. Para o cristão a felicidade identifica-se com a contemplação da
Trindade no céu.
Em Santa Maria
cumprem-se as palavras do Salmo: si consistant adversum me castra, non
timebit cor meum… se todo um exército se virar contra mim, o meu coração
não temerá. (Sl 26, 3) Também São Paulo, antes de chegar ao supremo testemunho de Cristo, se
exercitou durante a sua vida neste ato característico da fortaleza, até poder
afirmar: “pelo que tudo suporto por amor dos escolhidos”. (2 Tm 2, 10)
Para revelar este
aspeto da virtude (a resistência), a Sagrada Escritura costuma referir-se à
imagem da rocha. Jesus , numa das suas parábolas alude à necessidade de
construir sobre a rocha, ou seja, não só escutar a palavra, mas esforçar-se por
pô-la em prática. (Cf. Lc 6, 47-49) Entende-se que, em última análise, a rocha é Deus, como não cessa de
repetir o Antigo Testamento (Cf. 1 Sm 2, 2; 2 Sm 22, 47; Dt 32, 4; Hab 1, 12; Is 26, 4; Sl 27, 1; Sl
30, 3-4; Sl 61, 3.7-8; Sl 94,22; Sl 144, 1; etc): “Minha rocha e
meu baluarte, meu libertador, meu Deus, o rochedo em que me amparo, meu escudo,
força de minha salvação”. (2 Sm 22, 2-3; cf. Sl 18, 3) Não surpreende então que São Paulo chegue a afirmar que a rocha é o
próprio Cristo, (1Cor 10, 4) o qual é “força de Deus”. (1 Cor 1, 24)
Para resistir nas
dificuldades a fortaleza provém, pois, da união com Cristo pela fé, como indica
São Pedro: resistite fortes in fide!, resisti-lhe fortes na fé. (1 Pd 5, 9) Deste modo, pode
dizer-se que o cristão se converte, como Pedro, na rocha em que Cristo se apoia
para construir e sustentar a sua Igreja. (Cf. Mt 16, 18)
FILOSOFIA E RELIGIÃO
EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
Darwin e Lamarck quiseram explicar a ascensão das espécies
inferiores às superiores pela variabilidade, Pela
hereditariedade o pela selecção natural, e isto em virtude de processos puramente mecânicos.
Note-se, porém, que, tanto um como outro, admitiam que esses processos obedeciam, não ao simples acaso, mas a leis impostas por Deus à natureza.
("To my mind it accords better with what we
know of the laws impressed on the matter by the Creator…") (Darwin, On the Origin of Species, J. Murray, London, 1859, pg. 448)