Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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08/05/2020
O mistério do sacrifício silencioso
Mas reparai: se Deus quis, por um lado exaltar a sua
Mãe, por outro, durante a sua vida terrena, não foram poupados a Maria a
experiência da dor, nem o cansaço do trabalho, nem o claro-escuro da fé. Àquela
mulher do povo, que, certo dia, irrompe em louvores a Jesus, exclamando Bem
aventurado o ventre que te trouxe e os peitos a que foste amamentado, o Senhor
responde: Antes bem aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a põem
em prática. Era o elogio da sua Mãe, do seu fiat, do faça-se, sincero,
entregue, cumprido até às últimas consequências, que não se manifestou em
acções aparatosas, mas no sacrifício escondido e silencioso de cada dia.
Ao meditar nestas verdades, percebemos um pouco mais
a lógica de Deus. Compreendemos que o valor sobrenatural da nossa vida não
depende de que se tornem realidade as grandes façanhas que por vezes forjamos
com a imaginação, mas da aceitação fiel da vontade divina, da disposição
generosa nos pequenos sacrifícios diários,
Para sermos divinos, para nos
"endeusarmos", temos de começar por ser muito humanos, vivendo face a
Deus dentro da nossa condição de homens correntes, santificando esta aparente
pequenez. Assim viveu Maria. A cheia de graça, a que é objecto das complacências
de Deus, a que está acima dos anjos e dos santos teve uma existência normal.
Maria é uma criatura como nós, com um coração como o nosso, capaz de gozo e de
alegrias, de sofrimento e de lágrimas. Antes de Gabriel lhe comunicar o querer
de Deus, não sabe que tinha sido escolhida desde toda a eternidade para ser Mãe
do Messias. Considera-se a si mesma cheia de baixeza; por isso, reconhece logo,
com profunda humildade, que fez em mim grandes coisas Aquele que é
Todo-poderoso.
A pureza, a humildade e a generosidade de Maria
contrastam com a nossa miséria, com o nosso egoísmo. É razoável que, depois de
nos apercebermos disso, nos sintamos movidos a imitá-la. Somos criaturas de
Deus, como Ela, e basta que nos esforcemos por ser fiéis para que também em nós
o Senhor faça grandes coisas. Não será obstáculo a nossa pequenez, porque Deus
escolhe o que vale pouco, para que assim brilhe melhor a potência do seu amor. (Cristo que Passa, 172)
Com Maria, que fácil!
Com Maria, que fácil!
Antes, só, não podias... - Agora, recorreste à
Senhora, e, com Ela, que fácil! (Caminho,
513)
Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos,
costumam pensar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das
suas obrigações de piedade filial. Nós, os filhos, somos geralmente muito
interesseiros, embora esta nossa conduta - já o fizemos notar - não pareça
incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem
com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência.
Assim acontece também com Santa Maria. (...) Hão-de
doer-nos, se as encontrarmos, as nossas faltas de delicadeza com esta boa Mãe.
Pergunto-vos e pergunto-me a mim mesmo: como a honramos?
Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao
modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus
filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é
tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado,
aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes
acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.
Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais
deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus,
que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos
afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela,
manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da
sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos
fracassos. (Amigos de Deus, 289-290)
Leitura espiritual
São Lucas
Cap. VIII
1 Em seguida, Jesus ia de
cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do
Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze 2 e algumas mulheres, que tinham sido
curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da
qual tinham saído sete demónios; 3 Joana, mulher de Cuza, administrador de
Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens. 4 Como
estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com
Ele, disse esta parábola: 5 Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto
semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do
céu comeram-na. 6 Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou
por falta de humidade. 7 Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos,
crescendo com ela, sufocaram-na. 8 Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida,
deu fruto centuplicado. Dizendo isto, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir,
oiça! 9 Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. 10 Disse-lhes:
A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros
fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não
entendam. 11 O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
12 Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o
diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. 13 Os
que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria;
mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da
provação. 14 A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo
seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida
e não chegam a dar fruto. 15 E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo
ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a
sua perseverança. 16 Ninguém acende uma candeia para a
cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no
candelabro, para que vejam a luz aqueles que entram. 17 Porque não há coisa
oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à
luz. 18 Vede, pois, como ouvis, porque àquele que tiver, ser-lhe-á dado; mas
àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir. 19 Sua mãe e seus irmãos vieram ter com Ele, mas não
podiam aproximar-se por causa da multidão. 20 Anunciaram-lhe: ‘Tua mãe e teus
irmãos estão lá fora e querem ver-te.’ 21 Mas Ele respondeu-lhes: Minha mãe e
meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática. 22
Certo dia, Jesus subiu com os seus discípulos para um barco e disse-lhes: Passemos
à outra margem do lago. E fizeram-se ao largo. 23 Enquanto navegavam,
adormeceu. Um turbilhão de vento caiu sobre o lago, e eles ficaram inundados e
em perigo. 24 Aproximaram-se dele e, despertando-o, disseram: ‘Mestre, Mestre,
estamos perdidos!’ E Ele, levantando-se, ameaçou o vento e as águas, que se
acalmaram; e veio a bonança. 25 Disse-lhes depois: Onde está a vossa fé? Cheios
de medo e admirados, diziam entre eles: ‘Quem é este homem, que até manda nos
ventos e nas águas, e eles obedecem-lhe?’ 26 Chegaram à região dos gerasenos,
situada defronte da Galileia. 27 Quando desceu para terra, veio-lhes ao
encontro um homem da cidade, possesso de vários demónios que, desde há muito,
não se vestia nem vivia em casa, mas nos túmulos. 28 Ao ver Jesus, prostrou-se
diante dele, gritando em alta voz: ‘Que tens que ver comigo, Jesus, Filho de
Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes!’ 29 Jesus, efectivamente,
ordenava ao espírito maligno que saísse do homem, pois apoderava-se dele com
frequência. Prendiam-no com correntes e grilhões para o manterem em segurança,
mas ele partia as cadeias e o demónio impelia-o para os desertos. 30Jesus
perguntou-lhe: Qual é o teu nome? ‘Legião, - respondeu. Porque muitos demónios
tinham entrado nele 31 e suplicavam-lhe que não os mandasse ir para o abismo.
32 Ora, andava ali uma grande vara de porcos a pastar no monte. Os demónios
suplicaram a Jesus que os deixasse entrar neles. Ele permitiu. 33 Saíram, pois,
do homem, entraram nos porcos e a vara lançou-se do alto do precipício ao lago,
e afogou-se. 34 Ao verem o que se tinha passado, os guardas fugiram e levaram a
notícia à cidade e aos campos. 35 As pessoas saíram para ver o que tinha
acontecido. Vieram ter com Jesus e encontraram o homem, de quem tinham saído os
demónios, sentado a seus pés, vestido e em perfeito juízo. 36 Os que tinham
visto contaram-lhes como o possesso tinha sido salvo; 37 e toda a população da
região dos gerasenos pediu a Jesus que se afastasse deles, pois estavam
possuídos de grande temor. Jesus subiu para o barco e afastou-se dali. 38 O
homem, de quem os demónios tinham saído, pediu-lhe para ficar com Ele. 39 Mas
Jesus despediu-o, dizendo: Volta para a tua casa e conta o que Deus fez por ti.
E ele foi anunciando por toda a cidade tudo o que Jesus lhe fizera. 40 Quando
regressou, Jesus foi recebido pela multidão, pois todos estavam à sua espera.
41 Veio ao seu encontro um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga.
Caindo aos pés de Jesus, suplicava-lhe que entrasse em sua casa, 42 porque
tinha uma filha única, de uns doze anos, que estava a morrer. E, quando Ele se
dirigia para lá, a multidão apertava-o, a ponto de o sufocar. 43 Ora, certa
mulher, que sofria de um fluxo de sangue havia doze anos, e que, tendo gasto
com os médicos todos os seus haveres, não pudera ser curada por nenhum, 44 aproximou-se
por detrás e tocou-lhe na orla do seu manto; e, naquele mesmo instante, o fluxo
de sangue parou. 45 Jesus perguntou: Quem me tocou? Como todos o negassem,
Pedro e os que estavam com Ele disseram: ‘Mestre, é a multidão que te aperta e
empurra.’ 46 Jesus insistiu: Alguém me tocou, pois senti que saiu de mim uma
força. 47 Vendo que não tinha passado despercebida, a mulher aproximou-se, a
tremer; e, lançando-se aos pés de Jesus, contou diante de todo o povo por que
motivo lhe tinha tocado e como ficara imediatamente curada. 48 Disse-lhe Jesus:
Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz. 49 Ainda Ele estava a falar, quando
alguém da casa do chefe da sinagoga veio dizer: ‘A tua filha morreu; não continues
a incomodar o Mestre.’ 50 Mas Jesus, que tinha ouvido tudo, respondeu: Não
tenhas receio; crê somente e ela será salva. 51 Ao chegar a casa, não deixou
entrar ninguém com Ele, a não ser Pedro, João e Tiago, assim como o pai e a mãe
da menina. 52 Todos a choravam e pranteavam. Jesus disse: Não choreis, porque
ela não está morta, mas dorme. 53 E, por saberem que ela tinha morrido,
troçavam de Jesus. 54 Mas Ele, tomando-a pela mão, chamou-a, dizendo em voz
alta: Menina, levanta-te! 55 O espírito voltou-lhe, e imediatamente se
levantou. Jesus mandou que lhe dessem de comer. 56 Os pais ficaram
estupefactos, e Ele ordenou-lhes que não dissessem a ninguém o que tinha
acontecido.
Comentários:
Desde sempre a mulher desempenhou um
papel de extraordinária relevância na história da Salvação humana, a começar,
evidentemente, por Santa Maria da qual nasceu o Salvador. Compreende-se que
doze homens – e O próprio Jesus Cristo – tinham necessidades correntes,
absolutamente naturais, como: quem tratasse da roupa que vestiam, preparasse o
alimento que tomavam, etc. A delicadeza do trato feminino deveria contribuir em
muito para a tranquilidade do ambiente do pequeno grupo. E não se pense que se
tratava de umas pobres coitadas que seguiam o Mestre apenas por entusiasmo ou
gratidão pelo bem recebido, o Evangelista sublinha que, uma delas era mulher de
um administrador de Herodes, logo, pessoa de estatura social relevante. Cada um
de nós deve ter uma permanente dívida de gratidão para com essas mulheres que,
sem pedir nada em troca, serviam com alegria e entusiasmo o Senhor os Seus
seguidores mais próximos.
A mulher esteve sempre presente na
história humana. Segundo o Génesis, quando O Criador decidiu que não era
conveniente que o homem estivesse sozinho e, por isso, criou uma companheira
conveniente, Eva, e, esta, tornou-se, assim, a Mãe de todo o género humano. A
dignidade da mulher – da Mãe - assume o seu cume quando a Virgem Maria aceita
ser a Mãe dO Salvador do Mundo. Em cada mulher, em cada Mãe, devemos respeitar
e, até, venerar com especial ternura, essa criatura excelente que, talvez por
ser mais débil fisicamente que o homem, é muitas vezes relegada para segundo
plano ou, até, vítima de desprezo e rebaixamento. Não seria possível a
propagação do género humano sem o concurso inestimável da mulher.
De facto, não há muito que comentar a
respeito deste trecho de São Lucas. O Próprio Jesus o faz explicando aos Doze o
significado da parábola. (4-15) Portanto, só caberá dizer que para
realmente entender e depois pôr em prática as palavras do Senhor, é
absolutamente necessário ter o coração e o espírito limpo de preconceitos e
naturalmente disposto a deixar que se enraízem no seu âmago mais profundo para
que possam dar o fruto que o Senhor espera.
Pela segunda vez no ano a Liturgia
propõe-nos este trecho (4-15) do Evangelho escrito por São Lucas. Evidentemente
que o faz pela importância que tem para a nossa reflexão de cristãos. Qualquer
um de nós é um pouco desse terreno bom, pedregoso, ou cheio de espinhos,
consoante a nossa disposição, a força da nossa fé, a vontade de seguir Jesus
Cristo. Somo como somos, fracos, com defeitos e fraquezas, mas, mesmo assim, O Senhor
não deixa de semear em nós a semente da Sua Palavra sempre na esperança que ela
arreigue no nosso coração e se transforme em fruto abundante. O Senhor semeia,
não escolhendo onde nem em quem, a semente que espalha às mãos largas chega a
todos, a cada um de nós. Estejamos atentos a essa sementeira porque – como Ele
próprio diz – da forma como acolhermos essa semente, dependerá a nossa vida
presente e, sobretudo, a futura, na eternidade.
No versículo 18 deste capítulo 8 do
Evangelho escrito por São Lucas, encerra-se um aviso muito sério de Jesus
Cristo. A Fé, que é um dom gratuito de Deus, só se mantém viva e activa, com a
oração perseverante e a prática de boas obras. Sem esta “contribuição” da nossa
parte, a Fé que pensamos ter irá definhando e enfraquecendo e, como Deus não
impõe a Sua Vontade a nenhum dos Seus filhos, acabará por desaparecer. Bem ao
contrário, se fizermos como acima se diz, ela fortalecer-se-á ao ponto de
arrostar como combates e ameaças que a vida diária sempre traz consigo. Contentamo-nos
com a nossa Fé? Mais importante ainda: estamos satisfeitos com as obras que
fazemos? Porquê esta pergunta? Em primeiro lugar porque Fé sem obras de pouco
vale; o Senhor quer, exige mesmo que a nossa fé se consolide em obras
concretas. Depois, porque não basta dizer: ‘eu creio’, é necessário que esse
“grito” venha do fundo da nossa alma, do âmago do nosso ser e, sempre, mas
sempre, acompanhado do pedido necessário: ‘Senhor, eu creio, mas aumenta a
minha fé!’.
Aos olhos de Deus tudo quanto fazemos
ou pensamos é absolutamente claro. As intenções, os propósitos, os
compromissos, não podem ser escamoteados. Se não há lealdade e são critério no
nosso comportamento e nos nossos desejos de viver como o Senhor quer estaremos
como que a querer enganar Deus o que, é impossível. Assim, o nosso
comportamento deve ser tal que todos possam vê-lo e apreciá-lo como o vê e
aprecia Deus Nosso Senhor. De contrário andaremos pela vida como que
“mascarados” de algo ou alguém que, na verdade, não somos e, uma das
consequências deste comportamento é irmos perdendo qualidades e virtudes,
critério e são discernimento. E, o Senhor, bem avisa: Cuidado porque o pouco
que restar de bom nesta pessoa até esse pouco acabará por perder!
Jesus Cristo esclarece, uma vez mais,
quem é a Sua Família. Já o sabemos, todos somos Filhos de Deus, logo,
pertencemos à Família Divina e, Jesus Cristo é nosso Irmão. Tal honra e
grandeza - sem qualquer mérito da nossa parte - foram-nos dadas gratuitamente
pelo Salvador na Cruz. Mas – repete – para que tal seja absolutamente real e
certo há uma condição que só depende de nós mesmos: Pôr em prática a Palavra de
Deus!
Assusta um pouco esta declaração do
Senhor: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática». O “laço” familiar
indispensável está bem claro e definido. Não nos diz para sermos correctos,
leais, fiéis, piedosos,mas, “apenas”, que estejamos dispostos a ouvir a palavra
de Deus e a pô-la em prática. E, aqui, está o segredo que, afinal, não o é
porque como seria lógico alguém pretender pertencer a uma família sem estar
disposto a seguir a vontade e desejos do seu Chefe?
Eu, este pobre homem, fraco e
pecador, sou da Família de Jesus Cristo! Assusta-me esta constatação que as
palavras do Senhor não deixam qualquer dúvida. Ele compara-me a Sua Mãe, aos Seus
irmãos! Sim… quando faço a Sua vontade, quando sigo atrás dEle ansioso por chegar
ao porto seguro que me tem reservado. Meu Jesus: Que eu nunca Te perca!
SANTO ROSÁRIO rezar com São João Paulo II
Rezar com São João Paulo II:
SANTO ROSÁRIO - Ladainha de Nossa Senhora
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - h
Percebo, hoje, que as
suas visitas tinham principalmente a ver comigo: “o doentico”, como me
chamava.
Fazia-me
rir, contava-me histórias…
(AMA,
Memórias de Fátima)
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - v
O dia 20 de Janeiro, é um dia muito especial
para dar graças.
Em primeiro lugar a cirurgia a que a Fernandinha
se submeteu - em 2007 - que correu tão bem.
Depois a partida da minha Mãe para o Céu de onde
continua a olhar e interceder por todos nós.
Uma – chamada Maria - nascida em Nazareth na
Galileia;
Outra – chamada Maria de Nazareth – nascida na
Lousã em Portugal.
Uma elevada ao Céu em corpo e alma;
Outra levada para o Céu quando rezava o Terço.
Não são estes motivos de alegria e dar muitas
graças a Deus?
(AMA,
Memórias de Fátima)
Temas para reflectir e meditar
Devoção
A devoção não consiste na doçura, suavidade, consolação e ternura sensível do coração que nos excita às lágrimas e suspiros e nos dá uma certa consolação agradável saborosa nalguns exercícios Espirituais.
A devoção não consiste na doçura, suavidade, consolação e ternura sensível do coração que nos excita às lágrimas e suspiros e nos dá uma certa consolação agradável saborosa nalguns exercícios Espirituais.
(São Francisco de Sales, Introducción a la Vida Devota, Cap. XIII, trad ama)
Orações de Maio
Doce
Mãe, não te afastes
O
teu olhar de mim não apartes,
Vem
comigo a todo o lado
E
só nunca me deixes.
Já
que me proteges tanto
Como
verdadeira Mãe
Faz
que me bendiga o Pai,
O Filho e o Espírito
Santo.
Virtudes 3
Sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5)
O modelo e fonte da fortaleza para o cristão é, pois, o próprio Cristo, que não só oferece com as suas acções um exemplo constante que chega ao extremo de dar a própria vida por amor aos homens, (Cf. Jo 13, 15 e 15, 13). mas que além disso afirma: «sem mim nada podeis fazer». (Jo 15, 5)
Assim, a fortaleza
cristã torna possível o seguimento de Cristo, um dia após outro, sem que o
temor, o prolongamento do esforço, os sofrimentos físicos ou morais, os
perigos, obscureçam no cristão a percepção de que a verdadeira felicidade está
em seguir a vontade de Deus, ou o afastam dela. A advertência de Jesus Cristo é
clara: «Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos
tirar a vida julgará prestar culto a Deus». (Jo 16, 2)
FILOSOFIA E RELIGIÃO
REVELAÇÃO SOBRENATURAL
Com efeito, se o sobrenatural se insere no
natural,em benefício do homem, é lógico que Deus lho faça conhecer. É lógico portanto, que Deus tenha
acrescentado ás luzes que o homem hauria na natureza, luzes de ordem superior.
São as luzes da Revelação sobrenatural.
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?