Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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18/03/2020
Deus não aceita o que é mal feito
É difícil gritar ao ouvido de cada um, com um trabalho silencioso, através do pleno cumprimento das nossas obrigações de cidadãos, para depois exigir os nossos direitos e colocá-los ao serviço da Igreja e da sociedade. É difícil... mas é muito eficaz. (Sulco, 300)
Começar é de muitos; acabar, de poucos. Nós, que procuramos comportar-nos como filhos de Deus, temos de estar entre os segundos. não o esqueçais: só as tarefas terminadas com amor, bem acabadas, merecem aquele aplauso do Senhor, que se lê na Sagrada Escritura: é melhor o fim de uma obra do que o seu princípio.
Muitos cristãos perderam a convicção de que a integridade de Vida, pedida pelo Senhor aos seus filhos, exige um cuidado autêntico ao realizarem as tarefas pessoais, que têm de santificar, sem descurarem inclusivamente os pormenores mais pequenos.
Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem defeitos e realizada com toda a atenção, mesmo nos aspectos mais insignificantes, porque Deus não aceita o que é mal feito. Não oferecereis nada que tenha defeito, porque não seria aceite favoravelmente, adverte-nos a Escritura Santa. Por isso, o trabalho de cada um de nós, esse trabalho que ocupa as nossas jornadas e as nossas energias, há-de ser uma oferenda digna do Criador, operatio Dei, trabalho de Deus e para Deus. Numa palavra, uma tarefa bem cumprida e impecável.
Se reparardes, entre os muitos elogios que fizeram de Jesus aqueles que puderam contemplar a sua vida, há um que, de certo modo, compreende todos os outros. Refiro-me àquela exclamação, cheia de sinais de assombro e de entusiasmo, que a multidão repetia espontaneamente ao presenciar, atónita, os seus milagres: bene omnia fecit, tudo tem feito admiravelmente bem: os grandes prodígios e as coisas comezinhas, quotidianas, que não deslumbraram ninguém, mas que Cristo realizou com a plenitude de quem é perfectus Deus, perfectus Homo, perfeito Deus e perfeito homem. (Amigos de Deus, 55–56)
Evangelho e comentário
TEMPO DE QUARESMA
Evangelho: Mt 5, 17-19
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».
Comentário:
Parece algo estranho – ou controverso – que Jesus diga expressamente:
«Se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu»
Porque pode parecer-nos que quem pratica estas faltas não será digno do Reino dos Céus.
Mas temos de considerar que o Senhor não condena ninguém pelas faltas que comete – pequenas ou grandes – porque deixa sempre “a porta aberta” ao arrependimento, sendo que – e aqui Jesus foi muito claro – a falta deste (os pecados contra o Espírito Santo) condenam irreversivelmente o homem.
Ou seja, mais uma vez se refere que Deus Nosso Senhor não condena, mas é o homem que é responsável pela sua própria condenação.
(AMA, comentário sobre Mt 5, 17-19, 02.02.2017)
Temas para reflectir e meditar
Anjos
O anjo particular de cada um, ainda dos mais insignificantes dentro da Igreja, por estar contemplando sempre o rosto de Deus que está nos Céus, vendo a divindade do nosso Criador, une a sua oração à nossa e colabora em tudo que lhe é possível em favor do que pedimos.
O anjo particular de cada um, ainda dos mais insignificantes dentro da Igreja, por estar contemplando sempre o rosto de Deus que está nos Céus, vendo a divindade do nosso Criador, une a sua oração à nossa e colabora em tudo que lhe é possível em favor do que pedimos.
(Orígenes, Tratado sobre a oração, 10)
Leitura espiritual
JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 18
Iniciação à Cristologia
Os milagres são sinais da sua missão e da sua divindade.
Os milagres de Jesus testemunham, que o Pai o enviou (cf. Jo 5,26; 10,25), e convidam a acreditar em Jesus (cf. Jo 10,38): são sinais da sua missão divina e da autenticidade da sua doutrina.
E ainda mais, testemunham que Ele é o Filho de Deus (cf. Jo 10,31-38) porque os realiza com o seu próprio poder (cf. Lc 6,19), poder divino comum com Deus Pai (cf. Jo 14,10-11).
Os milagres são começo e sinal da libertação definitiva.
Os milagres, de modo especial a expulsão dos demónios, constituem a derrota do reino de Satanás:
«Se pelo Espírito de Deus eu expulso os demónios, é que chegou a vós o reino de Deus» (Mt 12,28).
Os milagres antecipam a grande vitória de Jesus sobre «o príncipe deste mundo» (Jo 12,31) que será definitivamente estabelecida com a cruz[1].
e) A convocação dos discípulos
Os discípulos são o gérmen e o começo do Reino.
Cristo inaugurou o Reino reunindo os homens em seu torno:
«O gérmen e o começo do reino são o ‘pequeno rebanho’ (Lc 12,32), que Jesus veio convocar em seu torno e dos quais Ele mesmo é pastor»[2].
Desde o princípio da sua vida pública Jesus chama a alguns para que o sigam: estes são seus discípulos.
Assim sucede com Pedro e André, Tiago e João (cf. Lc 9,57-62), com José Barsabás e com Matias (cf. Act 1,21-26), e com muitos outros.
E entre os discípulos encontramos homens e mulheres, como as que o seguiam desde a Galileia e o serviam. (cf. Lc 8,1-3).
Os discípulos serão também os instrumentos da extensão do Reino:
eles têm que ser o sal da terra e a luz do mundo (cf. Mt 5,13-16). Por isso Jesus foi gradualmente fazendo-os partícipes da sua missão (cf. Lc 10,1).
Os doze apóstolos.
O Senhor foi organizando gradualmente a sua comunidade de modo que quando Ele voltasse para o Pai esta pudesse ser instrumento da salvação do mundo.
A eleição dos doze apóstolos dentre os seus discípulos é o ponto principal desta estruturação: a eles vai confiando progressivamente algumas tarefas de responsabilidade e outorga-lhes alguns poderes especiais; e eles serão seus enviados («apóstolos») para implantar o seu Reino em todo o mundo.
No colégio dos doze, Pedro ocupa o primeiro lugar (cf. Mc 3,16; 1 Cor 15,5), e a ele, Jesus confia uma missão única: a de confirmar os seus irmãos na fé (cf. Lc 22,32) e a de pastorear em seu nome toda a grei (cf. Jo 21,16-17).
***
São João diz no final do seu Evangelho:
«Há, além do mais, muitas outras coisas que Jesus fez, e que se se escrevessem uma por uma, penso que nem ainda o mundo poderia conter os livros que se teriam que escrever» (Jo 21,25).
Com muita maior razão podemos aplicar essas palavras ao presente livro e especialmente este capítulo sobre os mistérios da vida terrena de Jesus.
Temos de conhecer bem e de meditar todas as acções do Senhor – também as que não mencionámos – pois todas são redentoras, nos revelam Deus e nos dão exemplo para viver como filhos de Deus.
Agora devemos passar a estudar o mistério pascal, da Morte e Ressurreição do Senhor, no qual se consuma a obra da redenção.
Capítulo X
A PAIXÃO E MORTE DE CRISTO E A NOSSA REDENÇÃO
1. O desígnio de Deus Pai sobre a paixão e Morte de Cristo
a) O desígnio divino e a Morte de Cristo
A Morte de Jesus pertence ao misterioso desígnio de Deus, como explica São Pedro: «foi entregue segundo determinado desígnio e presciência de Deus» (Act 2,23).
E assim também o dizem os primeiros cristãos cheios do Espírito Santo:
«Aliaram-se nesta cidade contra o teu santo servo Jesus, que tu ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações gentias e os povos de Israel (cf. Sal 2,1-2), para levar a cabo quanto o teu poder e a tua sabedoria tinham previsto que ocorresse» (Act 4,27-28).
Na Morte de Jesus, acima das causas históricas imediatas – o Sinédrio, Pilatos, os soldados – há uma causa de nível mais alto que só pode ser conhecida pela revelação: o plano e a disposição de Deus que permitiram os actos nascidos da cegueira dos homens para realizar o desígnio da nossa salvação (cf. Act 3,17-18)[3].
b) Porquê a cruz, nos planos divinos?
Já dissemos que a salvação é uma intervenção do amor misericordioso de Deus na situação humana de pecado, que enviou o seu Filho para nos salvar por meio da sua Paixão e Morte.
E porque quis Deus a cruz de Cristo?
Ainda que nos seja difícil responder essa pergunta, tentemos ver algum ponto de luz neste mistério.
Deus quer o homem se arrependa do seu pecado e expresse o seu arrependimento interior com obras externas de penitência (como é próprio da condição humana, composta de corpo e alma). Só assim pode tomar parte na Nova Aliança e receber o perdão.
Para demonstrar o amor a Deus e o arrependimento devemos renunciar ao «homem velho», ao desonrado amor por nós mesmos que nos levou a desobedecer a Deus.
O homem tem que manifestar este amor penitente com obras de entrega rendida à vontade divina, e em primeiro lugar com a aceitação voluntária das penalidades que Deus permite.
As penas derivadas do pecado ordenam-se à reparação do mesmo.
Deus não faz nem quer o mal, nem a morte:
«Acaso me comprazo eu na morte do malvado – palavra do Senhor – e não antes que se converta da sua conduta e viva?» (Ez 18,23; cf. Sab 1,13). Deus ama tudo o que criou, e ama o pecador (cf. Rom 5,8; Jo 3,16).
Portanto, se Deus permite que o homem experimente as penalidades derivadas do pecado, estas são remédios e ordenam-se a um bem maior: a vida sobrenatural que é muito mais valiosa que a vida natural[4].
Essas penas não constituem propriamente um castigo, nem são uma retribuição directa pelo pecado de cada um (cf. Jo 9,2-3; Lc 13,1-5). No plano divino a dor tem lugar para purificar a alma, para tirar o obstáculo da vontade própria que nos afastou de Deus; serve, com a Judá da graça divina, para reparar a desordem do pecado no homem: e isto é o que, em teologia, chama-se «satisfazer»[5].
Mas nem todas as penas derivadas do pecado servem para a restauração do homem, mas só as que afectam bens temporais e corporais[6].
E a principal pena satisfatória devida ao pecado comum da humanidade é a morte, á qual se ordenam e em que se consumam todas as penas físicas:
«o salário do pecado é a morte» (Rom 6,23)[7].
A reparação plena dos pecados do género humano dá-se pela Paixão e Morte de Cristo.
Deus dispôs que a satisfação pelo pecado do género humano fosse completa, enquanto devia tirar o pecado e todas as suas consequências, e enquanto devia afectar todos os homens.
Já vimos no capítulo VII que ninguém pode reparar o pecado por si mesmo sem a graça, e ainda que com ela, nenhum homem podia reparar o pecado de toda a humanidade.
Assim pois, Cristo, como novo Adão e Cabeça do género humano, livremente e por amor assumiu o sofrimento derivado do pecado comum até à sua culminação na morte:
Ele emendou e substituiu a desobediência de Adão com o seu amor e a sua obediência, e sofreu a morte para reparar a desordem introduzida em todos os homens pelo pecado original.
c) Deus Pai não é causa directa da Morte do seu Filho; somente a permite
Poderia parecer que Deus Pai fora a causa ou o autor da Paixão e Morte de Cristo, já que na revelação divina se afirma que «não pedrou o seu próprio Filho, antes o entregou por nós» (Rom 8,32). Mas realmente o Pai é só a sua causa indirecta ou permissiva:
não quer a sua mote, nem muito menos a causa, antes a tolera.
Se a permitiu, ainda que não a causasse, é porque daí proviria um bem maior.
Mas é imaginável algo melhor que a vida corporal do seu Filho?
A resposta é um mistério que de todo não podemos compreender, sobretudo se o olhamos com uma visão simplesmente humana. Todavia, com a cruz da fé podemos entrever que a glória e a exaltação de Cristo que se seguiu á sua morte são muito mais valiosas que os sofrimentos que padeceu (cf. Lc 24,26; Flp 2,8-11). E também podemos admirar neste mistério o valor imenso que a salvação das almas tem para Deus.
Então, em que sentido se pode dizer que o Pai entregou o seu Filho por nós?
Podemos dizer que o Pai entregou Cristo à Paixão e Morte porque segundo a sua eterna vontade dispôs a Paixão para reparar os pecados do género humano; também, enchendo Jesus de caridade, o inspirou a vontade de padecer por nós; e, em terceiro lugar, porque na Paixão não o protegeu, podendo, dos perseguidores.
2. Os autores da Paixão e Morte de Cristo
Os autores da paixão de Cristo – sua causa eficiente – são os que tinham a intenção de o matar e o fizeram sofrer os tormentos que produziram a sua morte[8].
E estes foram Judas, o Sinédrio, Pilatos, etc.
E a Escritura acrescenta que por detrás de todos eles actua Satanás, príncipe das trevas, que é homicida desde o princípio (cf. Jo 8,44).
Os falsos motivos que os judeus aduziam para o rejeitar foram principalmente, como assinala muito bem o Catecismo da Igreja Católica: o valor da Lei de Moisés, o sentido do templo de Jerusalém, e a declaração de Jesus de ser Filho de Deus[9].
A responsabilidade subjectiva de cada um dos autores da Paixão só Deus a conhece, e, além disso, temos de ter presente que Jesus pediu perdão para eles.
Todavia, podemos assinalar algumas situações objectivamente diferentes:
- Judas, o traidor, um dos Doze, um dos amigos íntimos do Mestre, que conhecia bem a sua vida e doutrina e o entregou aos judeus: a sua culpa é gravíssima.
- As autoridades judias, o Sinédrio, tiveram a informação suficiente para saber que Jesus era o Messias prometido e rejeitaram-no[10]. Certamente alguns deles acreditaram em Cristo (como Nicodemos e José de Arimateia), mas a maioria, por ódio e inveja (cf. Jo 15,24; Mt 27,18), não acreditou n’Ele, declaram-no réu de morte, e forçaram Pilatos para que o crucificasse.
Na Escritura reconhece-se que tiveram alguma ignorância, mas também se diz que não tiveram desculpa do seu pecado[11]:
Deus saberá calibrar a sua culpa.
- Pilatos pecou condenando o justo por temor mundano a César (Jo 19,12-16), ainda que como disse Jesus: «Os que me entregaram a ti têm maior pecado» (Jo 19,11).
A culpa do Procurador foi menor, pois não conhecia que Jesus era o Messias o Filho de Deus.
- A multidão dos judeus, que pediu a gritos a crucifixão do Senhor (cf. 15,11) e ratificou e aprovou a sua condenação por Pilatos (cf. Mt 27,25), tinha um conhecimento menor que os seus chefes e, além do mais, foi guiada e manipulada pelas autoridades legítimas do seu povo: por isso, a sua culpa, foi menor.
- Todavia, como o Concílio Vaticano II assinala:
«Ainda que as autoridades dos judeus com os seus seguidores reclamassem a morte de Cristo o que se perpetuou na sua Paixão não pode ser imputado indistintamente a todos os judeus que viviam então nem aos judeus de hoje (…) Não se há-de assinalar os judeus como reprovados por Deus e malditos como se tal coisa se deduzisse da Sagrada Escritura»[12].
Vicente Ferrer Barriendos
(Tradução do castelhano por ama)
[1] Cf. CCE, 550.
[2] CCE, 764.
[3] Cf. CCE, 599, 600.
[4] Torna-se sempre difícil encontrar uma resposta para a dor, mas é impossível a quem considera como valores supremos os bens materiais (por exemplo, a saúde e o bem-estar material). Sem uma visão de fé o homem não pode entender que a possessão da vida eterna vale muito mais que ganhar todo o mundo.
[5] CF. CONC. DE TRENTO, DS, 1690; CCE, 1472, 1459.
[6] Os defeitos morais, que também drivam do pecado (a privação da graça, a ignorância, a desordem moral, etc.), não servem para reparar ao homem caído mas antes são impedimentos; mais, são parte da desordem que há que eliminar (cf. S. TOMÁS DE AQUINO, S. Th. III,14,1; III,46,4, ad 2; Compendium theologiae, cap 226, nn. 471-474).
[7] Cf. 1 Cor 15,56; CCE, 602; S. TOMÁS DE AQUINO, S. Th. III,14,1; III,46,4, ad 2; Compendium theologiae, cap 227, n. 475).
[8] Convém ter em conta que quando a Sagrada Escritura diz que Jesus morreu «por nós» ou «por todos» (cf. Rom 5,8; 2 Cor 5,15) ou «pelos nossos pecados» (cf. 1 Cor 15,3; Gal 1,4), expressa o motivo que teve a morte de Cristo, ou seja, a «causa final» da sua Paixão, que é a salvação dos homens e a libertação do pecado, como vimos no capítulo II. E quando diz que padeceu e foi reprovado «pelos judeus» (cf. Lc 9,22; 17,25), expressa quem foram os autores desses padecimentos, quer dizer, a «causa eficiente» da sua Paixão, constituída pelos que o crucificaram, seus executores.
[9] Cf. CCE, 574-594.
[10] Cf. A parábola dos vinhateiros infiéis de Lc 20,9-19, ou a proposta de Caifás de Jo 11,49-50.
[11] Por um lado tiveram ignorância, pois o próprio Jesus disse: «Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34; cf. Act 3,17). Mas por outro lado foram culpados, como também o Senhor assinala: «Não têm desculpa do seu pecado (…) Se não tivesse feito entre eles obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora não só viram, como me aborreceram a mim e a meu Pai» (Jo 15,22-24).
[12] CONC. VATICANOII, Nostra aetate,
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?