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15/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


Os frutos saborosos da alma mortificada


Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias. (Caminho 198)

Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade, começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as circunstâncias – sobretudo os interesses bons e justos dos outros – assim o requerem.

A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem caprichos importunos. (Amigos de Deus, 138)

THALITA KUM 102


THALITA KUM 102

(Cfr. Lc 8, 49-56)


As palavras de Jesus contrastam com as dos servos do chefe da sinagoga; eles dizem: «A tua filha morreu»; Jesus, pelo contrário: «Não morreu, mas dorme».

Estava morta para os homens, que não podiam despertá-la; para Deus, dormia, porque a sua alma vivia submetida ao poder divino, e a carne descansava para a ressurreição.
Daqui que se tenha introduzido entre os cristãos o costume de designar os mortos, que sabemos que ressuscitarão, com o nome de “adormecidos”.

A expres­são de Jesus revela que a morte é para Deus nada mais que um sono, porque Ele pode despertar para a vida quando quer.
É o mesmo que aconteceu com a morte e ressurreição de Lázaro. Jesus diz: «Lázaro, nosso amigo, está adormecido, mas vou despertá-lo».
E quando os discípulos pensam que se tratava do sono natural, o Senhor afirma claramente: «Lázaro morreu». [1]. [2]
                               
«Quem Me tocou nos vestidos?», pergunta Jesus. «Diziam-lhe os discípulos: Vês que a multidão Te aperta e perguntas: Quem Me tocou?»

Jesus não precisa de ver para sentir, mas necessita que nos mostremos para que outros vejam que Lhe tocámos e, assim, com o nosso exemplo, levemos os demais a quererem, de facto, aproximar-se d’Ele e tocar-lhe.

É o que se passa com a pobre mulher.
Tremendo de medo, vem prostrar-se aos Seus pés. Sabe-se curada e, o seu desejo é fugir dali, afastar-se para longe da multidão para poder dar largas à sua alegria.
Mais tarde, há-de procurar o Mestre para Lhe agradecer, do fundo do coração, a sua cura.
Mas, perante a atitude de Jesus, não tem mais remédio e mostra-se a todos na atitude mais humilde de que é capaz: prostrando-se reverentemente.

Os circunstantes dão-se conta do insólito: uma mulher, que muitos sabem ser “impura” aos olhos da lei, atreveu-se a insinuar-se no meio deles e, além disso, a tocar os vestidos do Senhor!
Há um movimento de espanto e assombro.
Qual será a reacção de Jesus?
Saberá Ele quem é esta mulher?

Ouvem então as palavras do Rabi que, em tom carinhoso e tranquilizador diz à pobre que está curada e que se vá em paz.

Não é a primeira vez que, pelo menos alguns, ouviram estas mesmas palavras:
A tua fé te salvou”; “Fica curado do teu mal”; “vai em paz”… mas, como sempre, não percebem muito bem o que se está a passar e todos procuram interrogar a mulher que entretanto se retirara, para saber o que se tinha passado. E, ela, naturalmente chorosa e tremendo, ia repetindo o que o Senhor lhe tinha feito e dito:

‘Curou-me e mandou-me embora em paz’!


(AMA, reflexões).



[1] Cfr. Jo 11, 11 ss.
[2] Cfr. Bíblia Sagrada, Anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 8, 1-10

1 Naqueles dias, havia outra vez uma grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 «Tenho compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm que comer. 3 Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe.» 4 Os discípulos responderam-lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?» 5 Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» Disseram: «Sete.» 6 Ordenou que a multidão se sentasse no chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para eles os distribuírem à multidão. 7 Havia também alguns peixinhos. Jesus abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente. 8 Comeram até ficarem satisfeitos, e houve sete cestos de sobras. 9 Ora, eram cerca de quatro mil. Despediu-os 10 e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os lados de Dalmanuta.

Comentário:

Podemos interrogar-nos como é possível que perante um milagre deste “calibre” ainda restassem alguns que se recusavam a admitir a divindade de Jesus Cristo.

Mas é verdade e o mais triste é que ainda hoje é verdade que perante os milagres da vida de todos os dias que o Senhor vai prodigalizando às “mãos cheias” há quem negue e não acredite ou fique indiferente.

E perguntamos o que vão fazer a Fátima ou a Lourdes os milhões de pessoas que todos os anos ali se deslocam?

Vão ver o quê? Querem que prova ou benefício em favor próprio ou alheio?
E acreditam de facto que, se o Senhor quiser, por instâncias da Sua e nossa Santíssima Mãe, satisfazer esses desejos, atender a essas súplicas o poderá fazer?

Não se trata, antes, de uma propaganda bem urdida de modo a levar os incautos a acreditar no impossível?

Mas, na verdade, quantos desses que ali vão com esses sentimentos, não regressam como que transformados, “virados do avesso”, como tantos acabam por confessar.

E, estejamos certos, estes são os maiores milagres que o Senhor opera nas almas e nos corações.

(AMA, comentário sobre Mc 8, 1-10, 16.02.2019)


Leitura espiritual


Novo Testamento

Cartas de São Paulo

2ª Carta aos Tessalonicenses

2Ts 1

Endereço e saudação –

1 Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo, que está em Tessalónica. 2 Graça e paz a vós da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

I. DEUS, CONFORTO NA TRIBULAÇÃO (1,3-12)

O justo juízo de Deus –

3 Devemos dar continuamente graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, pois que a vossa fé cresce extraordinariamente e a caridade recíproca superabunda em cada um e em todos vós, 4 a ponto de nós próprios nos gloriarmos de vós nas igrejas de Deus, pela vossa constância e fé em todas as perseguições e tribulações que suportais. 5 Elas são o indício do justo juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus pelo qual padeceis. 6 Com efeito, é justo da parte de Deus retribuir com tribulações àqueles que vos atribulam 7 e a vós, os atribulados, retribuir com o repouso, juntamente connosco, aquando da manifestação do Senhor Jesus que virá do Céu com os anjos do seu poder, 8 em fogo ardente, e fará justiça aos que não conhecem a Deus e não obedecem ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus. 9 O seu castigo será a ruína eterna, longe da face do Senhor e da glória da sua força, 10 quando, naquele dia, vier para ser glorificado nos seus santos e admirado em todos aqueles que acreditaram; ora o nosso testemunho foi por vós considerado digno de fé. 11 Eis por que oramos continuamente por vós: para que o nosso Deus vos torne dignos da vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade da vossa fé atinjam a plenitude, 12 de modo que seja glorificado em vós o nome de Nosso Senhor Jesus e vós nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.



Doutrina – 522


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA


305. Quando se é obrigado a confessar os pecados graves?


Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?