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04/01/2020

Nota de AMA

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nunc coepi

A nossa tendência para o egoísmo não morre


Não ponhas o teu "eu" na tua saúde, no teu nome, na tua carreira, na tua ocupação, em cada passo que dás... Que coisa tão maçadora! Parece que te esqueceste que "tu" não tens nada, é tudo d'Ele. Quando ao longo do dia te sentires, talvez sem razão, humilhado; quando pensares que o teu critério deveria prevalecer; quando notares que a cada instante borbota o teu "eu", o teu, o teu, o teu..., convence-te de que estás a matar o tempo e que estás a precisar que "matem" o teu egoísmo. (Forja, 1050)


Convém deixar o Senhor meter-se nas nossas vidas e entrar confiadamente sem encontrar obstáculos nem recantos obscuros. Nós, os homens, tendemos a defender-nos, a apegar-nos ao nosso egoísmo. Sempre tentamos ser reis, ainda que seja do reino da nossa miséria. Entendei através desta consideração por que motivo temos necessidade de recorrer a Jesus: para que Ele nos torne verdadeiramente livres e, dessa forma, possamos servir a Deus e a todos os homens.
Só assim perceberemos a verdade daquelas palavras de S. Paulo: Agora, porém, livres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santificação e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, ao passo que o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Estejamos precavidos, portanto, visto que a nossa tendência para o egoísmo não morre e a tentação pode insinuar-se de muitas maneiras. Deus exige que, ao obedecer, ponhamos em exercício a fé, porque a sua vontade não se manifesta com aparato ruidoso; às vezes o Senhor sugere o seu querer como que em voz baixa, lá no fundo da consciência; e é necessário escutar atentamente para distinguir essa voz e ser-Lhe fiel. (Cristo que passa, 17)

THALITA KUM 60


THALITA KUM 60 

(Cfr. Lc 8, 49-56)




Sim, é verdade, salvou-nos a todos sem excepção.

Há algo, também, no comportamento de Jesus que deixa os judeus muito interessados na Sua Pessoa.

Ao contrário de outros antes d’Ele, os Chefes do Povo – nomeadamente a maioria dos Príncipes dos Sacerdotes – manifestam-se claramente contra Ele. Constantemente procuram confrontá-Lo com a Lei que tão bem conhecem e interpretam.
Principalmente a constante discussão sobre a guarda do Sábado, quando, com tanta frequência, Jesus operava milagres, curava doentes, socorria aflitos precisamente ao Sábado.

Isto era naturalíssimo, porque, ao Sábado, o povo reunia-se nas Sinagogas e, Jesus também, pelo que não se podia entender nunca que Jesus procurasse especialmente o Sábado para fazer milagres, no que seria, isso sim, um claro afrontamento aos doutores da Lei.

Talvez alguns, mais instruídos, se apercebessem que tudo não passava de uma discussão estéril e sem sentido. Jesus respondia sempre às perguntas que Lhe faziam, nunca os deixava sem resposta por mais capciosas que pudessem ser as questões, o mais das vezes, com intenções escondidas.
O povo assiste, então, a algo inédito: os Doutores da Lei, os ilustres sábios, ficavam sem palavras perante as respostas de Jesus. Jesus mantém-se sempre na mesma linha de ideias, defende os mesmos princípios, só que de forma diferente.

A alguns constara que dissera:

«Não julgueis que vim mudar a Lei ou os Profetas. Não vim abolir, mas cumprir[1]

E, na sequência, ia enunciando a Lei, capítulo a capítulo dizendo sempre:

«Ouvistes que foi dito, Eu, porém, digo-vos…» [2]

Esta simples declaração era, de facto, a pedra de toque da discórdia, porque, ao fazê-la, Jesus, assumia-se como o autor da Lei e, portanto, o seu último, derradeiro e definitivo intérprete. Isto, obviamente, para os letrados equivalia a assumir-se como Deus, ou, como Jesus gostava de Se chamar, o Filho do Homem, o que era a mesma coisa.


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Mt 5, 17.
[2] Cfr. Mt 5.

Temas para reflectir e meditar


Solidão 4


Mas, vejamos, esta pessoa solitária pode considerar-se doente?


De certa forma penso que sim já que não está a fazer uso de todas as suas capacidades.


Então pode dizer-se, em última análise, que a preguiça é uma doença!


Sendo assim poderá, como qualquer doença, ser tratável.


(AMA, reflexões, Carvide, 14.08.2019)

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL



Evangelho: Jo 1, 35-42

35 No dia seguinte, João encontrava-se de novo ali com dois dos seus discípulos. 36 Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!» 37 Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus. 38 Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» 39 Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde. 40 André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. 41 Encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» - que quer dizer Cristo. 42 E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de chamar-te Cefas» - que significa Pedra.

Comentário:

Já muitos comentaram o “olhar de Jesus”, tecendo considerações várias sobre o impacto que deveria ter sobre aqueles em quem o fixava.

É um olhar que vê para além da aparência exterior, que vai até ao fundo da alma.

Olha Pedro e sabe instantaneamente quem é e, mais, quem virá a ser.

O Senhor olha para nós – não deveríamos nunca esquecer isso – e, em cada momento, vê o que fazemos, sabe o que pensamos, os nossos desejos e ambições, a luta interior que travamos, os esforços de melhoria e, também, as cedências à concupiscência, os fracassos – pequenos ou grandes – a que sucumbimos.

Assim, melhor que nos portemos correctamente, de forma impecável, como o faríamos se O víssemos a olhar-nos “olhos nos olhos”.

(AMA, comentário sobre Jo 1, 35, 42, 1999)

Leitura espiritual


2ª Carta aos Tessalonicenses

2Ts 2

II. A VINDA DO SENHOR (2,1-3,5)

Vinda do Senhor e seus sinais (Mt 24; Mc 13; Lc 21) –

1 Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele, pedimo-vos, irmãos, 2 que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente. 3 Ninguém, de modo algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, 4 o adversário, aquele que se ergue contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de culto, até a ponto de ele próprio se sentar no templo de Deus e de se ostentar a si mesmo como Deus. 5 Não vos lembrais de que, quando ainda estava convosco, vos dizia estas coisas? 6 E agora sabeis o que o detém para que se manifeste no momento que lhe toca. 7 Com efeito, o mistério da iniquidade já está em acção; basta que seja afastado aquele que agora o detém. 8 Então é que se manifestará o iníquo que o Senhor destruirá com o sopro da sua boca e aniquilará com o fulgor da sua vinda. 9 A vinda do iníquo dá-se por obra de Satanás, com toda a espécie de milagres, sinais e prodígios enganadores, 10 com todo o tipo de seduções de injustiça para os que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11 Por isso, Deus manda-lhes uma força que leva ao erro para que acreditem na mentira, 12 e sejam condenados todos os que não acreditaram na verdade mas sentiram prazer na injustiça. 13 Nós, porém, devemos dar continuamente graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, pois Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação na santificação do Espírito e na fé da verdade. 14 A isto Ele vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Encorajamento –

15 Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes instruídos por nós, por palavra ou por carta. 16 O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança, 17 consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa.




Doutrina – 517


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO


300. O que é a penitência interior?


É o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

Perguntas e respostas


A EUTANÁSIA

1.           É correcto matar quem o pede ou está numa situação clínica grave?

Sabemos bem que não se deve matar ninguém, mas em casos complexos pode surgir a dúvida e convém estudar o tema.

ID, (Tradução por AMA)


Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?