Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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04/01/2020
A nossa tendência para o egoísmo não morre
Não
ponhas o teu "eu" na tua saúde, no teu nome, na tua carreira, na tua
ocupação, em cada passo que dás... Que coisa tão maçadora! Parece que te
esqueceste que "tu" não tens nada, é tudo d'Ele. Quando ao longo do
dia te sentires, talvez sem razão, humilhado; quando pensares que o teu
critério deveria prevalecer; quando notares que a cada instante borbota o teu
"eu", o teu, o teu, o teu..., convence-te de que estás a matar o
tempo e que estás a precisar que "matem" o teu egoísmo. (Forja,
1050)
Convém
deixar o Senhor meter-se nas nossas vidas e entrar confiadamente sem encontrar
obstáculos nem recantos obscuros. Nós, os homens, tendemos a defender-nos, a
apegar-nos ao nosso egoísmo. Sempre tentamos ser reis, ainda que seja do reino
da nossa miséria. Entendei através desta consideração por que motivo temos
necessidade de recorrer a Jesus: para que Ele nos torne verdadeiramente livres
e, dessa forma, possamos servir a Deus e a todos os homens.
Só
assim perceberemos a verdade daquelas palavras de S. Paulo: Agora, porém,
livres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santificação e por
fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, ao passo que o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Estejamos
precavidos, portanto, visto que a nossa tendência para o egoísmo não morre e a
tentação pode insinuar-se de muitas maneiras. Deus exige que, ao obedecer,
ponhamos em exercício a fé, porque a sua vontade não se manifesta com aparato
ruidoso; às vezes o Senhor sugere o seu querer como que em voz baixa, lá no
fundo da consciência; e é necessário escutar atentamente para distinguir essa
voz e ser-Lhe fiel. (Cristo que passa, 17)
THALITA KUM 60
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Sim, é verdade, salvou-nos a todos sem excepção.
Há algo, também, no comportamento de Jesus que deixa
os judeus muito interessados na Sua Pessoa.
Ao contrário de outros antes d’Ele, os Chefes do Povo – nomeadamente a
maioria dos Príncipes dos Sacerdotes – manifestam-se claramente contra Ele.
Constantemente procuram confrontá-Lo com a Lei que tão bem conhecem e
interpretam.
Principalmente a constante discussão sobre a guarda do Sábado, quando, com
tanta frequência, Jesus operava milagres, curava doentes, socorria aflitos
precisamente ao Sábado.
Isto era naturalíssimo, porque, ao Sábado, o povo reunia-se nas Sinagogas
e, Jesus também, pelo que não se podia entender nunca que Jesus procurasse
especialmente o Sábado para fazer milagres, no que seria, isso sim, um claro
afrontamento aos doutores da Lei.
Talvez
alguns, mais instruídos, se apercebessem que tudo não passava de uma discussão
estéril e sem sentido. Jesus respondia sempre às perguntas que Lhe faziam,
nunca os deixava sem resposta por mais capciosas que pudessem ser as questões,
o mais das vezes, com intenções escondidas.
O povo
assiste, então, a algo inédito: os Doutores da Lei, os ilustres sábios, ficavam
sem palavras perante as respostas de Jesus. Jesus mantém-se sempre na mesma
linha de ideias, defende os mesmos princípios, só que de forma diferente.
A alguns constara que dissera:
E, na sequência, ia enunciando a Lei, capítulo a
capítulo dizendo sempre:
Esta simples declaração era, de facto, a pedra de toque da discórdia,
porque, ao fazê-la, Jesus, assumia-se como o autor da Lei e, portanto, o seu
último, derradeiro e definitivo intérprete. Isto, obviamente, para os letrados
equivalia a assumir-se como Deus, ou, como Jesus gostava de Se chamar, o Filho
do Homem, o que era a mesma coisa.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Temas para reflectir e meditar
Mas,
vejamos, esta pessoa solitária pode considerar-se doente?
De
certa forma penso que sim já que não está a fazer uso de todas as suas
capacidades.
Então
pode dizer-se, em última análise, que a preguiça é uma doença!
Sendo
assim poderá, como qualquer doença, ser tratável.
(AMA, reflexões, Carvide, 14.08.2019)
Evangelho e comentário
Evangelho: Jo 1, 35-42
35
No dia seguinte, João encontrava-se de novo ali com dois dos seus discípulos.
36 Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!»
37 Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus. 38 Jesus
voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles
disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» 39 Ele
respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram
com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde. 40 André, o irmão de Simão Pedro,
era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. 41 Encontrou primeiro o seu
irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» - que quer dizer Cristo. 42 E
levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho
de João. Hás-de chamar-te Cefas» - que significa Pedra.
Comentário:
Já
muitos comentaram o “olhar de Jesus”, tecendo considerações várias sobre o
impacto que deveria ter sobre aqueles em quem o fixava.
É
um olhar que vê para além da aparência exterior, que vai até ao fundo da alma.
Olha
Pedro e sabe instantaneamente quem é e, mais, quem virá a ser.
O
Senhor olha para nós – não deveríamos nunca esquecer isso – e, em cada momento,
vê o que fazemos, sabe o que pensamos, os nossos desejos e ambições, a luta
interior que travamos, os esforços de melhoria e, também, as cedências à
concupiscência, os fracassos – pequenos ou grandes – a que sucumbimos.
Assim,
melhor que nos portemos correctamente, de forma impecável, como o faríamos se O
víssemos a olhar-nos “olhos nos olhos”.
(AMA,
comentário sobre Jo 1, 35, 42, 1999)
Leitura espiritual
2Ts 2
II.
A VINDA DO SENHOR (2,1-3,5)
Vinda
do Senhor e seus sinais (Mt 24; Mc 13; Lc 21) –
1
Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele,
pedimo-vos, irmãos, 2 que não percais tão depressa a presença de espírito, nem
vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta
atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente. 3 Ninguém, de modo
algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o
homem da iniquidade, o filho da perdição, 4 o adversário, aquele que se ergue
contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de culto, até a ponto de ele
próprio se sentar no templo de Deus e de se ostentar a si mesmo como Deus. 5 Não
vos lembrais de que, quando ainda estava convosco, vos dizia estas coisas? 6 E
agora sabeis o que o detém para que se manifeste no momento que lhe toca. 7 Com
efeito, o mistério da iniquidade já está em acção; basta que seja afastado
aquele que agora o detém. 8 Então é que se manifestará o iníquo que o Senhor
destruirá com o sopro da sua boca e aniquilará com o fulgor da sua vinda. 9 A
vinda do iníquo dá-se por obra de Satanás, com toda a espécie de milagres,
sinais e prodígios enganadores, 10 com todo o tipo de seduções de injustiça
para os que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
11 Por isso, Deus manda-lhes uma força que leva ao erro para que acreditem na
mentira, 12 e sejam condenados todos os que não acreditaram na verdade mas
sentiram prazer na injustiça. 13 Nós, porém, devemos dar continuamente graças a
Deus por vós, irmãos amados do Senhor, pois Deus vos escolheu desde o princípio
para a salvação na santificação do Espírito e na fé da verdade. 14 A isto Ele
vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Encorajamento
–
15
Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes
instruídos por nós, por palavra ou por carta. 16 O próprio Senhor Nosso Jesus
Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma
consolação eterna e uma boa esperança, 17 consolem os vossos corações e os
confirmem em toda a obra e palavra boa.
Doutrina – 517
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
E DA RECONCILIAÇÃO
300. O que é a penitência
interior?
É
o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a
responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos
pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda
de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.
Perguntas e respostas
1.
É correcto matar quem o pede ou
está numa situação clínica grave?
Sabemos bem que não se deve matar ninguém, mas em
casos complexos pode surgir a dúvida e convém estudar o tema.
ID, (Tradução
por AMA)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?