Páginas

18/12/2020

LEITURA ESPIRITUAL Dez 18

 

Evangelho

 

Mt XII 9- 21

 

A mão atrofiada

 

9 partindo dali foi à sinagoga deles, onde se encontrava um homem que tinha uma das mãos atrofiada 10 e eles, para terem de que O acusar, perguntaram-lhe: «É permitido curar aos sábados?» 11 Ele respondeu-lhes: «Que homem haverá entre vós que, tendo uma ovelha, se esta cair num dia de Sábado a uma cova, não agarre e não a tire de lá? 12 Ora quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo é permitido fazer o bem no dia de Sábado». 13 Então disse ao homem: «Estende a tua mão. Ele estendeu-a e ela tornou-se são como a outra.

 

 

Mansidão de Jesus

 

14 Os fariseus, saindo dali, tiveram conselho contra Ele sobre o modo de O levarem á morte. 15 Jesus, sabendo isto, retirou-se daquele lugar. 16 Muitos seguiram-no, e curou-os a todos. 17 Ordenou-lhes que não O descobrissem, para que se cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías: 18 «Eis o Meu servo, que Eu escolhi, o Meu amado, em quem a Minha alma pôs as suas complacências. Farei repousar sobre Ele o Meu Espírito, e Ele anunciará a justiça às nações. 19 Não discutirá nem clamará, nem ouvirá alguém a Sua voz nas praças; 20 Não quebrará a cana rachada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça triunfar a justiça; 21 e as nações esperarão no Seu nome».




 

JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

 

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

 

4. A auto-consciência de Cristo

 

   A unidade psicológica de Cristo: o único «Eu» de Cristo. Se nos fixamos na palavra «eu» nos lábios de Jesus (palavra que expressa a sua auto-consciência, comprovaremos que nos Evangelhos nunca aparece um eu humano de Jesus e outro eu do Filho de Deus: nunca se sente e se mostra como um homem diferente do Filho de Deus. Pelo contrário, na Escrituras aparece um único Eu que expressa a sua unidade psicológica, que deriva da unidade ontológica da sua pessoa: Ele é e sabe-se um só sujeito, o Filho de Deus feito homem. P. ex.: «Agora, Pai, glorifica-me ao teu lado (na minha humanidade), com a glória que eu tinha junto de ti (como Filho eterno de Deus) antes que o mundo existisse» (Jo 17,5).

    Assim é muito significativa a expressão «Eu sou» utilizada por Jesus, que recorda a resposta dada por Deus a Moisés: «Eu sou o que sou (…) assim responderás aos filhos de Israel: Eu sou vos manda» (Ex 3,14). Por exemplo: «Se não acreditardes que Eu sou, morrereis nos vossos pecados» (Jo 8,24); e também: «Quando levantardes ao alto o Filho do homem, então conhecereis que Eu sou» (Jo 8,28), onde Cristo fala da sua «elevação» mediante a cruz e a sucessiva Ressurreição: então se manifestará claramente ante todos os homens quem é, que é deus.

 

    Ora bem, no intento de explicar «como» se podia formar essa auto-consciência n’Ele, a opinião mais provável para os teólogos é que Jesus se sabia não só homem mas também ao mesmo tempo Filho de Deus mediante o conhecimento de visão beatífica, pela qual o seu intelecto humano gozava de um imediato conhecimento do Verbo.

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.