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01/11/2020

Recorramos ao bom pastor

 


Tu, pensas, tens muita personalidade: os teus estudos (os teus trabalhos de investigação, as tuas publicações), a tua posição social (os teus apelidos), as tuas actividades políticas (os cargos que ocupas), o teu património..., a tua idade – já não és nenhuma criança!... Precisamente por tudo isso, necessitas, mais do que outros, de um Director para a tua alma. (Caminho, 63)

 

A santidade da esposa de Cristo sempre se provou – e continua a provar-se actualmente – pela abundância de bons pastores. Mas a fé cristã, que nos ensina a ser simples, não nos leva a ser ingénuos. Há mercenários que se calam e há mercenários que pregam uma doutrina que não é de Cristo. Por isso, se porventura o Senhor permite que fiquemos às escuras, inclusivamente em coisas de pormenor, se sentimos falta de firmeza na fé, recorramos ao bom pastor, àquele que – dando a vida pelos outros – quer ser, na palavra e na conduta, uma alma movida pelo amor – àquele que talvez seja também um pecador, mas que confia sempre no perdão e na misericórdia de Cristo.

Se a vossa consciência vos reprova por alguma falta – embora não vos pareça uma falta grave – se tendes uma dúvida a esse respeito, recorrei ao sacramento da Penitência. Ide ao sacerdote que vos atende, ao que sabe exigir de vós firmeza na fé, delicadeza de alma, verdadeira fortaleza cristã. Na Igreja existe a mais completa liberdade para nos confessarmos com qualquer sacerdote que possua as necessárias licenças eclesiásticas; mas um cristão de vida limpa recorrerá – com liberdade! – àquele que reconhece como bom pastor, que o pode ajudar a erguer a vista para voltar a ver no céu a estrela do Senhor. (Cristo que passa, 34)

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