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16/10/2020

Outubro - Mês do Rosário



Santo Rosário - Mistérios Gloriosos 

Quinto Mistério


Coroação de Nossa Senhora Rainha dos Anjos e dos Santos


Qualquer tentativa de descrever este momento ficará sempre muitíssimo aquém da realidade!

Como seria o “ar de espanto” dos “habitantes” do Céu ao contemplar a magnificência da soleníssima festa celeste.

A humilde mulher de Nazaré da Galileia, revestida da mais alta dignidade que se pode supor: Rainha dos Céus e da Terra, dos Anjos e Santos, na maior e mais elevada posição da hierarquia celeste, logo a seguir à Santíssima Trindade!

E, no entanto, continua a apresentar-se aos homens como sempre foi: humilde e simples.

Assim apareceu aos Pastorinhos em Fátima – “Uma Senhora vestida de branco  (Descrição de Lúcia) - ou em Lourdes como em muitos outros locais da terra e a diferentes pessoas.

Nós também a coroamos Rainha de Portugal e muitos outros títulos semelhantes lhe têm sido atribuídos ao longo dos séculos.

De facto, nós cristãos, temos uma linhagem de altíssimo calibre!

Um dia, no Céu, poderemos extasiar-nos ante esse resplendor e pasmar com a beleza, a dignidade, a maravilha de tão extraordinária Senhora.

Mas, eu, pobre de mim, não me considero príncipe – como é comum aos filhos de Reis – preferindo, antes, considerar-me filho.

Quero, desejo do mais fundo da minha alma, que ela seja a Rainha do meu coração, mas quero e desejo ainda mais que seja a minha Queridíssima Mãe do Céu!

Como Rainha, venero-a como o vassalo mais humilde e obediente.

Como Mãe, amo-a de todo o meu coração.

Sei, conheço  com “abundantes provas”, a sua protecção e ternura por mim.

Desde muito pequeno senti o seu desvelo por mim quer na cura de doenças graves, a protecção em momentos difíceis como na guerra, quer no dia-a-dia da minha já longa vida.

Não tenho qualquer pejo ou hesitação em pedir-lhe o que seja.

Sei, tenho absoluta certeza, que ela me dará o que lhe peço, não pelos meus méritos - que não tenho – mas movida pela sua ternura e carinho de Mãe.

E, sei, que se não me der o que lhe pedir é porque, na sua Sabedoria de Mãe extremosa, sabe que não me convém o que peço.


(AMA, 1999)


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