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23/06/2020

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


Evangelho: Lc 9, 18-24

18 Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» 19 Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.» 20 Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.» 21 Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; 22 acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» 23 Depois, dirigindo-se a todos, disse: «Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me. 24 Pois, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa há-de salvá-la.

Comentário:

Também São Lucas regista a resposta de Pedro porque é, sem dúvida, importantíssima para os outros discípulos.

Ao proibir-lhes «formalmente de o dizerem fosse a quem fosse», é evidente que o Senhor confirma a resposta de Pedro: Ele é, de facto «O Messias de Deus.»

E, desde logo lhes diz o que têm de fazer para O seguirem: negar-se a si mesmo e tomar a cruz de cada dia.

Talvez percam a vida nessa “aventura” (e, de facto, assim aconteceu) mas Ele garante-lhes que perder a vida por Sua causa é garantir a salvação eterna.

O sangue derramado ao longo dos tempos - e ainda hoje – em defesa do Santo Nome de Deus, da fé e da confiança absolutas n’Ele foi – e é – autêntica semente de cristãos que longe de se afastarem amedrontados se entregam com alegria e decisão às perseguições, aos tormentos, à morte.

(AMA, comentário sobre Lc 9, 18-24, 21.03.2019)

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