«Porventura sou eu, Mestre?»
E esta pergunta que faço minha,
Atormenta-me a alma.
Enraíza-se como erva daninha,
Tira-me a paz e a calma
Fico distante e absorto!
Serei eu, Senhor?
Esse que Te trai todos os dias
Fazendo mal que não quero
Não fazendo o bem que devo?
Serei eu, Senhor?
E… quase me atrevo
E sendo, por uma vez, sincero,
Dir-te-ei:
Ah! Se não me ajudas,
Como Judas,
Trair-te-ei!
(AMA, Quarta-Feira Santa, 2013.03.27)
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