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26/02/2020

THALITA KUM 113


THALITA KUM 113

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Muitas vezes, porém, nem conseguimos saber o que é bondade, porque bondade não se define, mas experimenta-se, desde uma saudação, um aperto de mão, até às coisas maiores que a pessoa possa dar.

As crianças são tão bondosas, tão cheias de carinho!...

Eu pergunto-me:
Porque, frequentemente, se perde isso, pela vida afora?

Quando falamos do amor verdadeiro, será que ele se resume na frase: “Ah, Senhor, eu amo-te”? Então, vem a grande pergunta: Mas o que é, afinal, o amor que damos, ou pensamos dar? Será o não pensar em si mesmo?

“Amar é dar tudo de si”, dizia Santa Teresinha, “e dar-se completamente ao outro”, na doação até dolorosa, como aquela que Cristo fez durante toda a sua vida.

Trespassado por um gesto absurdo do Centurião Longino, o Seu Lado é atravessado com uma lança, e do pobre Coração, já desfalecido, ainda jorram um pouco de água e um pouco de sangue, que são os símbolos da doação última ou, como diziam os Santos Padres, são símbolos dos Sacramentos e da própria Igreja nascente. Somente São João relata esse facto, mostrando-nos Jesus morto, por amor e de amor. [1]

Olhemos, portanto, para a chaga aberta do Cristo no alto da cruz – a imagem mais perfeita do amor que brota do Seu Coração. Olhemos e não deixemos, jamais, de fazê-lo.



(AMA, reflexões).



[1] Cfr. Jo 19,34-37

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