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01/02/2020

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 4, 35-41

35 Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.» 36 Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele. 37 Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. 38 Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada. 39 Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma. 40 Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» 41 E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

Comentário:

É muito comum usar este texto de São Marcos para estabelecer uma correlação com a Igreja.
De facto, desde o início tem sido submetida a autênticas tempestades que, muitas vezes, atingem proporções de autêntica catástrofe.

E tal como os da barca também nós nos perguntamos:

‘Onde estás Senhor que pareces ausente ou desinteressado da sorte dos teus filhos objecto de violências incríveis, vítimas de furor persecutório que provoca inumeráveis vítimas’? Sim… onde estás Senhor Tu que és a cabeça desta Igreja’?

É para nós um mistério do qual o demónio se serve muitas vezes para abalar a nossa fé e confiança.

Neste debate íntimo que é lógico e naturalmente justificável, escolhamos antes rezar com redobrada confiança pelos perseguidos e pelos que perseguem, pela paz na Igreja e nos seus filhos.

(ama, comentário sobre Mc 4, 35-41)


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