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26/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Tudo pode e deve levar-nos a Deus


É urgente difundir a luz da doutrina de Cristo. Entesoura formação, enche-te de clareza de ideias, de plenitude da mensagem cristã, para poder depois transmiti-la aos outros. Não esperes umas iluminações de Deus, que não tem porque dá-las, já que dispões de meios humanos concretos: o estudo, o trabalho. (Forja, 841)

O cristão precisa de ter fome de saber. Desde o estudo dos saberes mais abstractos até à habilidade do artesão, tudo pode e deve conduzir a Deus. Efectivamente não há tarefa humana que não seja santificável, motivo para a nossa própria santificação e oportunidade para colaborar com Deus na santificação dos que nos rodeiam. A luz dos seguidores de Jesus Cristo não deve estar no fundo do vale, mas no cume da montanha para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.

Trabalhar assim é oração. Estudar assim é oração. Investigar assim é oração. Nunca saímos afinal do mesmo: tudo é oração, tudo pode e deve levar-nos a Deus, alimentar a nossa intimidade contínua com Ele, da manhã à noite. Todo o trabalho honrado pode ser oração e todo o trabalho que é oração é apostolado. Deste modo, a alma fortalece-se numa unidade de vida simples e forte.
Vimos a realidade da vocação cristã, ou seja, como o Senhor confiou em nós para levar as almas à santidade, para as aproximar d'Ele, para as unir à Igreja e estender o reino de Deus a todos os corações. O Senhor quer-nos entregues, fiéis, dedicados, com amor. Quer-nos santos, muito seus. (Cristo que passa, nn. 10–11)


THALITA KUM 51


THALITA KUM 51

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Aproximava-se a Páscoa e Jesus sabe que essa será a Sua última Páscoa. Em Jerusalém irá sofrer todo o martírio da Paixão e Morte. Tudo o que irá acontecer nesses dias derradeiros, está bem patente no Seu espírito.

A Sua natureza divina conhece em pormenor os incríveis sofrimentos, o desprezo, os ultrajes, as mentiras, a violência, o abandono mais completo.

A Sua natureza humana “força-se” a empreender o caminho que O levará a Jerusalém para cumprir o plano salvífico.

Temos de admitir que teve de fazer um esforço enorme, inaudito, para tomar essa firme resolução, como nos diz S. Lucas. [1]

Também nós nos enfrentamos, muitas vezes, com situações de grande tensão. Temos pela frente um quadro negro e carregado de problemas, de dificuldades, de grande sofrimento. Sabemos que é inevitável enfrentar a situação e temos de nos dispor a fazer o que tem de ser feito. E, a nossa humanidade revolta-se firmemente contra isto, porque o sofrimento, é contrário à condição humana, porque Deus nos criou para sermos felizes.

«Bem-aventurado significa «feliz», «ditoso», e em cada uma das Bem-aventuranças Jesus começa prometendo a felicidade e assinalando os meios para a conseguir.

Porque começará Nosso Senhor falando da felicidade?
Porque em todos os homens existe uma tendência irresistível para ser felizes; este é o fim que todos os seus actos propõem; mas muitas vezes procuram a felicidade onde não se encontra, onde não acharão senão miséria.» [2]

Só que, a felicidade, pelo menos a felicidade autêntica, duradoura, não está na consolação e no bem-estar, na vida tranquila e sem incidentes.

A verdadeira felicidade está no cumprimento da Vontade de Deus, custe o que custar, doa o que doer.

«A Vontade de Deus é a bússola que em todo o momento nos indica o caminho que nos leva a Ele; é, ao mesmo tempo, o caminho da nossa própria felicidade. O cumprimento do querer divino dá-nos também uma grande fortaleza para superar os obstáculos.» [3]


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Lc 9, 51.
[2] Cfr. j. garrigou lagrange, Las tres edades de la vida interior, Vol I, 188.
[3] Cfr. francisco fernández carvajal, Hablar com Dios, Advento, 1ª  Sem., 5ª F.

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL


Santo Estevão – Primeiro Mártir

Evangelho: Mt 10, 17-22

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas. Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer; porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte. E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo».

Comentário:

Pode parecer estranho que a Liturgia tenha escolhido este trecho do Evangelho escrito por São Mateus para o dia logo a seguir à celebração do Nascimento do Salvador.

No início da Oitava do Natal – tempo de festa, portanto – é-nos chamada a atenção para o que implica seguir esse Menino acabado de nascer.

Mais nos admiramos com esta decisão do nosso Deus e Senhor de Se encarnar num corpo humano para nos salvar a todos e ganhar-nos a vida eterna.

Desde a manjedoura de Belém, este Menino Deus sorri para o mundo que veio salvar e, nós, cristãos, prostramo-nos admirados e agradecidos e no mais íntimo dos nossos corações comprometemo-nos segui-lo sempre, custe o que custar.

(AMA, comentário sobre Mt 10, 17-22, 16.09.2017)


Leitura espiritual


Carta aos Colossenses

Cl 4

1 Senhores, dai aos escravos o que for justo e equitativo, sabendo que também vós tendes um Senhor no Céu.

Oração e testemunho cristão –

2 Perseverai na oração e mantende-vos, por ela, em vigilante acção de graças. 3 Ao mesmo tempo, orai também por nós, para que Deus abra uma porta à nossa pregação, a fim de que eu anuncie o mistério de Cristo - é por ele que estou preso – 4 para que o dê a conhecer, falando como devo. 5 Procedei com sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando as ocasiões. 6 Que a vossa palavra seja sempre amável, temperada de sal, para que saibais responder a cada um como deveis.

CONCLUSÃO (4,7-18)

Os enviados do Apóstolo –

7 De tudo o que me diz respeito informar-vos-á Tíquico, o irmão querido, servidor fiel e meu companheiro no serviço do Senhor. 8 Foi para isso mesmo que eu vo-lo enviei: para que saibais o que se passa connosco e consolar os vossos corações. 9 Vai juntamente com Onésimo, o irmão fiel e querido, que é um dos vossos. Eles informar-vos-ão de tudo o que aqui se passa.

Saudações –


10 Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, bem como Marcos, primo de Barnabé. Recebestes instruções a respeito dele; se for ter convosco, recebei-o bem. 11 Também Jesus, chamado Justo, vos saúda. São os únicos judeus circuncisos que colaboram comigo no reino de Deus; têm sido uma consolação para mim. 12 Saúda-vos Epafras, que é um dos vossos, um servo de Cristo Jesus, que continuamente luta por vós nas suas orações, para que vos mantenhais no aperfeiçoamento e no pleno cumprimento da vontade de Deus. 13 Com efeito, dele posso testemunhar que trabalha muito por vós, assim como pelos que estão em Laodiceia e em Hierápoles. 14 Saúda-vos Lucas, o caríssimo médico, bem como Demas. 15 Saudai os irmãos de Laodiceia, assim como Ninfa e a igreja que se reúne em casa dela. 16 E quando esta carta tiver sido lida entre vós, fazei com que seja lida também na igreja de Laodiceia. Lede também a que receberdes da igreja de Laodiceia. 17 E dizei a Arquipo: «Presta atenção ao serviço que recebeste do Senhor, a fim de o realizares bem.» 18 A saudação é da minha mão, Paulo. Lembrai-vos das minhas cadeias. A graça esteja convosco!