Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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21/12/2019
O teu trabalho deve ser oração
Antes
de começar a trabalhar, põe sobre a tua mesa, ou junto dos utensílios do teu
trabalho, um crucifixo. De vez em quando, lança-Lhe um olhar... Quando a fadiga
chegar, fugir-te-ão os olhos para Jesus, e encontrarás nova força para
prosseguir no teu empenho. Porque esse crucifixo é mais do que o retrato de uma
pessoa querida – os pais, os filhos, a mulher, a noiva... – ; Ele é tudo: o teu
Pai, teu Irmão, teu Amigo, teu Deus e o Amor dos teus amores. (Via Sacra, Estação XI. n. 5)
Costumo
dizer com frequência que, nestes momentos de conversa com Jesus, que nos vê e
nos ouve do sacrário, não podemos cair numa oração impessoal. E observo também
que, para meditar de modo a que se inicie imediatamente um diálogo com o
Senhor, não é preciso pronunciar palavras. Precisamos, sim, de sair do anonimato
e de nos pôr na sua presença tal como somos, sem nos escondermos na multidão
que enche a igreja, nem nos diluirmos num palavreado oco, que não brota do
coração mas de um costume desprovido de conteúdo.
Posto
isto, acrescento agora que também o teu trabalho deve ser oração pessoal e
há-de converter-se numa grande conversa com o Nosso Pai do Céu. Se procuras a
santificação na tua actividade profissional e através dela, terás
necessariamente de te esforçar para que ela se converta numa oração sem anonimato.
E nem sequer estes teus afãs podem cair na obscuridade anódina de uma tarefa
rotineira, impessoal, porque nesse mesmo instante teria morrido o aliciante
divino que anima o teu trabalho quotidiano. (Amigos
de Deus, n. 64)
THALITA KUM 45
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Como somos
pequenos… e fracos… e débeis… Tantas coisas que nos afectam o espírito e
condicionam a vontade!
Por vezes há como
que um alheamento da realidade, pretendemos conseguir resolver as dificuldades
ignorando-as, na esperança, fútil, que elas se resolvam por si mesmas.
Outras vezes
dizemos para nós mesmos que já rezámos pelo assunto – até fizemos uma novena –
e, portanto, tudo se resolverá.
Que tentação!
‘Já rezaste… deixa
lá…’
O maligno sabe muito bem por onde pegar, e, embora não possa
conhecer o nosso íntimo, pelos sinais exteriores apercebe-se da nossa
fragilidade, talvez momentânea, e não perde ocasião de a aproveitar.
«Os espíritos imundos não podem conhecer a natureza dos nossos
pensamentos. Unicamente lhes é dado adivinhá-los mercê de indícios sensíveis,
ou examinando as nossas disposições, as nossas palavras ou as coisas que
indicam uma propensão da nossa parte. Ao invés o que não exteriorizamos e
permanece oculto nas nossas almas, é-lhes totalmente inacessível. Inclusive os
próprios pensamentos que eles nos sugerem, o acolhimento que lhes damos, a
reacção que nos causam, tudo isto não o conhecem pela própria essência da alma
(...) mas, em todo o caso, pelos movimentos e manifestações externas. [1]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Temas para reflectir e meditar
Paz
A
expectativa do Nascimento do Salvador é algo que nos condiciona o pensamento
diário.
Quer
queiramos quer não ocorre-nos com frequência esse dia – essa Noite – e quase de
forma automática vêm-nos à memória o que acontecia na nossa família, a festa,
as reuniões, os abraços, as Boas-Festas, o Presépio… enfim tantas coisas que
desde a infância fomos guardando e que, nestes dias de Advento, “saltam” para a
“ribalta” das prioridades a ter em conta.
Sim,
queremos, uma vez mais, preparar-nos para esse dia, para a alegria e, também,
para as saudades, as lembranças de “como era”, de “quem estava presente
fisicamente e agora só o vai estar na memória”, enfim… queremos estar
preparados.
É
natural!
Mas,
o que de facto importa é que no nosso coração, aberto de par em par, se vá
instalando um desejo fremente de receber esse Menino condignamente – por todos
esses motivos – principalmente porque Ele é o Portador da Paz.
THALITA KUM 46
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Temos sempre de pôr
todos os meios na procura do que necessitamos.
O Senhor não espera
de nós nada que vá além das nossas forças e das nossas capacidades. Mas espera
que as utilizemos, todas, com critério e sem desfalecimentos.
Jesus não é uma
espécie de milagreiro a quem recorremos nas aflições, nas dificuldades,
resolvendo as coisas, ou concedendo sem demora aquilo que pedimos. É verdade
que Deus é infinitamente bondoso, mas também é infinitamente justo.
A Sua justiça pede, portanto, um
empenhamento pessoal, dedicado e completo.
Atrever-me-ia a
dizer que, muitas vezes, o Senhor concede a graça que pedimos, não pela graça
em si, pelo bem em que ela consiste, mas movido pelo esforço, empenho e
persistência que pusemos da nossa parte em conquistá-la.
O contrário será,
talvez, uma espécie de tentação a Deus, apresentar-nos assim, miserandos,
aflitos e até chorosos, ante o Senhor, pedindo-lhe que nos conceda isto ou aquilo.
Com Deus não se
fazem chantagens ou exercem pressões, ou se fazem negócios do género: ‘se me
concederes isto eu, faço aquilo’.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Tempo do Advento
Evangelho: Lc 1, 39-45
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou
em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade,
logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de
alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo
quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Comentário:
Ficamos abismados e sem
palavras ao tomar conhecimento desta primeira acção da Mãe de Deus!
Talvez que – poderíamos
pensar- depois do Anjo a ter deixado, a Senhor mergulhasse em oração profunda,
íntima e intensa com Deus.
Mas, ela surpreende-nos –
sempre nos surpreende – porque o que faz é apressar-se a dar assistência à sua
prima Isabel que, “já entrada em anos”, bem deveria precisar dela.
Os outros! A Senhora pensa
nos outros, sempre, muito antes de os outros lhe pedirem o que for.
Está atenta, disponível,
amável e carinhosa e, como em Caná, onde mais uma vez faz o mesmo, não nos diz
outra coisa que:
«Fazei o que Ele vos
disser»!
(AMA,
comentário sobre Lc 1, 39-45, 14.09.2017)
Leitura espiritual
Fl 4
1
Portanto, meus caríssimos e saudosos irmãos, minha coroa e alegria, permanecei
assim firmes no Senhor, caríssimos.
CONCLUSÃO
(4,2-23)
Viver
na alegria do Senhor –
2
Exorto Evódia e exorto Síntique a terem o mesmo pensamento no Senhor. 3 Sim, e
a ti, fiel Sízigo, peço-te que as acolhas; são pessoas que, em conjunto,
lutaram comigo pelo Evangelho, juntamente com Clemente e os meus restantes
colaboradores, cujos nomes estão no livro da Vida. 4 Alegrai-vos sempre no
Senhor! De novo o digo: alegrai-vos! 5 Que a vossa bondade seja conhecida por
todos. O Senhor está próximo. 6 Por nada vos deixeis inquietar; pelo contrário:
em tudo, pela oração e pela prece, apresentai os vossos pedidos a Deus em
acções de graças. 7 Então, a paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência,
guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. 8 De
resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é respeitável, tudo o que
possa ser virtude e mereça louvor, tende isso em mente. 9 E o que aprendestes e
recebestes, ouvistes de mim e vistes em mim, ponde isso em prática. Então, o
Deus da paz estará convosco.
Agradecimento
aos Filipenses –
10
É grande a alegria que sinto no Senhor por, finalmente, terdes feito com que
desabrochasse o vosso amor por mim. É que tínheis o interesse, mas faltava a
oportunidade. 11 Não falo assim por me sentir carecido. Pois, no meu caso,
aprendi a ser autónomo nas situações em que me encontre. 12 Sei passar por
privações, sei viver na abundância. Em toda e qualquer situação, estou
preparado para me saciar e passar fome, para viver na abundância e sofrer
carências. 13 De tudo sou capaz naquele que me dá força. 14 Entretanto,
fizestes bem em tomar parte na minha tribulação. 15 Vós bem o sabeis,
filipenses: no início da pregação do Evangelho, quando saí da Macedónia, nenhuma
outra igreja esteve em comunhão comigo na permuta de dar e receber, a não ser
apenas vós: 16 em Tessalónica e por duas vezes me enviastes socorro para as minhas
necessidades. 17 Não é que eu esteja à procura de donativos; o que procuro,
sim, é que aumente o produto, que está registado na vossa conta. 18 Sim, tudo
recebi em abundância. Estou plenamente fornecido, depois de receber de
Epafrodito o que veio da vossa parte: um odor perfumado, um sacrifício que Deus
aceita e lhe é agradável. 19 E o meu Deus há-de compensar-vos plenamente em
todas as necessidades, segundo a sua riqueza, na glória que se tem em Cristo
Jesus. 20 A Deus nosso Pai, a glória pelos séculos dos séculos! Ámen!
Saudação
final –
21
Saudai cada um dos santos em Cristo Jesus. Saúdam-vos os irmãos que estão
comigo. 22 Saúdam-vos todos os santos, mas em especial os da casa de César. 23 A
graça do Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito!
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Doutrina – 515
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
E DA RECONCILIAÇÃO
298. Quando foi instituído
este sacramento?
O
Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se
mostrou aos Apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem
perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão
retidos» (Jo 20, 22-23).