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21/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

O teu trabalho deve ser oração


Antes de começar a trabalhar, põe sobre a tua mesa, ou junto dos utensílios do teu trabalho, um crucifixo. De vez em quando, lança-Lhe um olhar... Quando a fadiga chegar, fugir-te-ão os olhos para Jesus, e encontrarás nova força para prosseguir no teu empenho. Porque esse crucifixo é mais do que o retrato de uma pessoa querida – os pais, os filhos, a mulher, a noiva... – ; Ele é tudo: o teu Pai, teu Irmão, teu Amigo, teu Deus e o Amor dos teus amores. (Via Sacra, Estação XI. n. 5)


Costumo dizer com frequência que, nestes momentos de conversa com Jesus, que nos vê e nos ouve do sacrário, não podemos cair numa oração impessoal. E observo também que, para meditar de modo a que se inicie imediatamente um diálogo com o Senhor, não é preciso pronunciar palavras. Precisamos, sim, de sair do anonimato e de nos pôr na sua presença tal como somos, sem nos escondermos na multidão que enche a igreja, nem nos diluirmos num palavreado oco, que não brota do coração mas de um costume desprovido de conteúdo.

Posto isto, acrescento agora que também o teu trabalho deve ser oração pessoal e há-de converter-se numa grande conversa com o Nosso Pai do Céu. Se procuras a santificação na tua actividade profissional e através dela, terás necessariamente de te esforçar para que ela se converta numa oração sem anonimato. E nem sequer estes teus afãs podem cair na obscuridade anódina de uma tarefa rotineira, impessoal, porque nesse mesmo instante teria morrido o aliciante divino que anima o teu trabalho quotidiano. (Amigos de Deus, n. 64)


THALITA KUM 45


THALITA KUM 45

(Cfr. Lc 8, 49-56)



Como somos pequenos… e fracos… e débeis… Tantas coisas que nos afectam o espírito e condicionam a vontade!
Por vezes há como que um alheamento da realidade, pretendemos conseguir resolver as dificuldades ignorando-as, na esperança, fútil, que elas se resolvam por si mesmas.
Outras vezes dizemos para nós mesmos que já rezámos pelo assunto – até fizemos uma novena – e, portanto, tudo se resolverá.

Que tentação!

‘Já rezaste… deixa lá…’

O maligno sabe muito bem por onde pegar, e, embora não possa conhecer o nosso íntimo, pelos sinais exteriores apercebe-se da nossa fragilidade, talvez momentânea, e não perde ocasião de a aproveitar.

«Os espíritos imundos não podem conhecer a natureza dos nossos pensamentos. Unicamente lhes é dado adivinhá-los mercê de indícios sensíveis, ou examinando as nossas disposições, as nossas palavras ou as coisas que indicam uma propensão da nossa parte. Ao invés o que não exteriorizamos e permanece oculto nas nossas almas, é-lhes totalmente inacessível. Inclusive os próprios pensamentos que eles nos sugerem, o acolhimento que lhes damos, a reacção que nos causam, tudo isto não o conhecem pela própria essência da alma (...) mas, em todo o caso, pelos movimentos e manifestações externas. [1]

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cassiano, Collationes, VI 17.

Temas para reflectir e meditar

Reflexões no Advento – 5

Paz

A expectativa do Nascimento do Salvador é algo que nos condiciona o pensamento diário.
Quer queiramos quer não ocorre-nos com frequência esse dia – essa Noite – e quase de forma automática vêm-nos à memória o que acontecia na nossa família, a festa, as reuniões, os abraços, as Boas-Festas, o Presépio… enfim tantas coisas que desde a infância fomos guardando e que, nestes dias de Advento, “saltam” para a “ribalta” das prioridades a ter em conta.

Sim, queremos, uma vez mais, preparar-nos para esse dia, para a alegria e, também, para as saudades, as lembranças de “como era”, de “quem estava presente fisicamente e agora só o vai estar na memória”, enfim… queremos estar preparados.
É natural!

Mas, o que de facto importa é que no nosso coração, aberto de par em par, se vá instalando um desejo fremente de receber esse Menino condignamente – por todos esses motivos – principalmente porque Ele é o Portador da Paz.

(ama, Reflexões no Advento, 2015.01.04) 

THALITA KUM 46


THALITA KUM 46 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Temos sempre de pôr todos os meios na procura do que necessitamos.
O Senhor não espera de nós nada que vá além das nossas forças e das nossas capacidades. Mas espera que as utilizemos, todas, com critério e sem desfalecimentos.

Jesus não é uma espécie de milagreiro a quem recorremos nas aflições, nas dificuldades, resolvendo as coisas, ou concedendo sem demora aquilo que pedimos. É verdade que Deus é infinitamente bondoso, mas também é infinitamente justo.
A Sua justiça pede, portanto, um empenhamento pessoal, dedicado e completo.
Atrever-me-ia a dizer que, muitas vezes, o Senhor concede a graça que pedimos, não pela graça em si, pelo bem em que ela consiste, mas movido pelo esforço, empenho e persistência que pusemos da nossa parte em conquistá-la.

O contrário será, talvez, uma espécie de tentação a Deus, apresentar-nos assim, miserandos, aflitos e até chorosos, ante o Senhor, pedindo-lhe que nos conceda isto ou aquilo.
Com Deus não se fazem chantagens ou exercem pressões, ou se fazem negócios do género: ‘se me concederes isto eu, faço aquilo’.


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário

          
Tempo do Advento


Evangelho: Lc 1, 39-45

Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».

Comentário:

Ficamos abismados e sem palavras ao tomar conhecimento desta primeira acção da Mãe de Deus!

Talvez que – poderíamos pensar- depois do Anjo a ter deixado, a Senhor mergulhasse em oração profunda, íntima e intensa com Deus.

Mas, ela surpreende-nos – sempre nos surpreende – porque o que faz é apressar-se a dar assistência à sua prima Isabel que, “já entrada em anos”, bem deveria precisar dela.

Os outros! A Senhora pensa nos outros, sempre, muito antes de os outros lhe pedirem o que for.
Está atenta, disponível, amável e carinhosa e, como em Caná, onde mais uma vez faz o mesmo, não nos diz outra coisa que:
«Fazei o que Ele vos disser»!

(AMA, comentário sobre Lc 1, 39-45, 14.09.2017)

Leitura espiritual


Carta aos Filipenses

Fl 4

1 Portanto, meus caríssimos e saudosos irmãos, minha coroa e alegria, permanecei assim firmes no Senhor, caríssimos.

CONCLUSÃO (4,2-23)

Viver na alegria do Senhor –

2 Exorto Evódia e exorto Síntique a terem o mesmo pensamento no Senhor. 3 Sim, e a ti, fiel Sízigo, peço-te que as acolhas; são pessoas que, em conjunto, lutaram comigo pelo Evangelho, juntamente com Clemente e os meus restantes colaboradores, cujos nomes estão no livro da Vida. 4 Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos! 5 Que a vossa bondade seja conhecida por todos. O Senhor está próximo. 6 Por nada vos deixeis inquietar; pelo contrário: em tudo, pela oração e pela prece, apresentai os vossos pedidos a Deus em acções de graças. 7 Então, a paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. 8 De resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é respeitável, tudo o que possa ser virtude e mereça louvor, tende isso em mente. 9 E o que aprendestes e recebestes, ouvistes de mim e vistes em mim, ponde isso em prática. Então, o Deus da paz estará convosco.

Agradecimento aos Filipenses –

10 É grande a alegria que sinto no Senhor por, finalmente, terdes feito com que desabrochasse o vosso amor por mim. É que tínheis o interesse, mas faltava a oportunidade. 11 Não falo assim por me sentir carecido. Pois, no meu caso, aprendi a ser autónomo nas situações em que me encontre. 12 Sei passar por privações, sei viver na abundância. Em toda e qualquer situação, estou preparado para me saciar e passar fome, para viver na abundância e sofrer carências. 13 De tudo sou capaz naquele que me dá força. 14 Entretanto, fizestes bem em tomar parte na minha tribulação. 15 Vós bem o sabeis, filipenses: no início da pregação do Evangelho, quando saí da Macedónia, nenhuma outra igreja esteve em comunhão comigo na permuta de dar e receber, a não ser apenas vós: 16 em Tessalónica e por duas vezes me enviastes socorro para as minhas necessidades. 17 Não é que eu esteja à procura de donativos; o que procuro, sim, é que aumente o produto, que está registado na vossa conta. 18 Sim, tudo recebi em abundância. Estou plenamente fornecido, depois de receber de Epafrodito o que veio da vossa parte: um odor perfumado, um sacrifício que Deus aceita e lhe é agradável. 19 E o meu Deus há-de compensar-vos plenamente em todas as necessidades, segundo a sua riqueza, na glória que se tem em Cristo Jesus. 20 A Deus nosso Pai, a glória pelos séculos dos séculos! Ámen!

Saudação final –

21 Saudai cada um dos santos em Cristo Jesus. Saúdam-vos os irmãos que estão comigo. 22 Saúdam-vos todos os santos, mas em especial os da casa de César. 23 A graça do Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito!



Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Doutrina – 515


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO

298. Quando foi instituído este sacramento?


O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23).