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19/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Uma oração contínua


Padre – comentaste-me –, eu cometo muitos enganos, muitos erros. – Já sei, respondi-te. Mas Deus Nosso Senhor, que também o sabe e conta com isso, só te pede a humildade de o reconheceres e a luta para rectificares, para O servires cada vez melhor, com mais vida interior, com uma oração contínua, com a piedade e com o emprego dos meios adequados para santificares o teu trabalho. (Forja, 379)

Vida interior, em primeiro lugar. Há ainda tão pouca gente que entenda isto! Ao ouvir falar de vida interior, pensa-se logo na obscuridade do templo, quando não no ambiente abafado de algumas sacristias. Estou há mais de um quarto de século a dizer que não se trata disso. Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? Esta é a fé cristã e assim o compreenderam sempre as almas de oração. Torna-se Deus aquele homem, escreve Clemente de Alexandria, porque quer o mesmo que Deus quer.

A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. Pouco a pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. (Cristo que passa, 8)


THALITA KUM 43


THALITA KUM 43 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Como é possível?

Como a misericórdia infinita de Deus não se esgota neste constante “ir e vir”, das “flutuações” do meu carácter?

Como pode o Senhor olhar para mim que estou tão longe da postura humilde do publicano?
Eu, sempre em “bicos dos pés” tentando sobressair, fazer-me notado, cheio de mim mesmo e da “excelência” dos meus talentos, das minhas capacidades?

«Senhor: quase que não vejo a necessidade de Te pedir humildade. Ser humilde é, para mim, um objectivo que persigo desde sempre. Sempre longe, parece, cada vez mais distante porque, pobre de mim, sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, que resiste a ser moldado pelas Tuas divinas mãos. Mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. A verdade que Te confesso é esta: Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada». [1]

E, o “oleiro divino” uma e outra vez refaz a mesma peça de que sou feito.
Retoma o Seu ”trabalho” da minha santificação como se nada se tivesse passado, como se eu não estivesse feito nos pedaços que as minhas frequentes quedas originam. E, no entanto, é assim que é!

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] AMA, orações pessoais

Temas para reflectir e meditar

Reflexões no Advento – 2

Preparação

Este tempo de preparação que nos é sugerido pela Liturgia será um dos mais importantes e significativos de toda a história da salvação humana.
Com a Quaresma preparamos o momento fulcral mas, o Advento coloca-nos numa situação de expectativa.

De facto, se Cristo não tivesse assumido a identidade humana nascendo em Belém não poderia ter dado a vida na Cruz.
Assim ao escolher salvar a humanidade desta forma o Seu nascimento assume a máxima importância.

Para os assuntos importantes é costume preparar e programar a nossa vida de forma a estarmos aptos para o que se espera.
E para este que, como disse, é da maior importância, como vamos fazer?
Preparação, reflexão, reconversão, entrega, disponibilidade, simplicidade.
Eis o que se impõe.
Para isso é obviamente necessário exame, profundo, sério, singelo.
O que fazemos, como fazemos, quando fazemos é o que queremos ou o que Deus quer?

(ama, Reflexões no Advento, 29.11.2015) 

Evangelho e comentário

          
Tempo do Advento


Evangelho: Lc 1, 5-25

Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era descendente de Aarão e se chamava Isabel. Eram ambos justos aos olhos de Deus e cumpriam irrepreensivelmente todos os mandamentos e leis do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril e os dois eram de idade avançada. Quando Zacarias exercia as funções sacerdotais diante de Deus, no turno da sua classe, coube-lhe em sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no Santuário do Senhor para oferecer o incenso. Toda a assembleia do povo, durante a oblação do incenso, estava cá fora em oração. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o Anjo disse lhe: «Não temas, Zacarias, porque a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. Será para ti motivo de grande alegria e muitos hão-de alegrar-se com o seu nascimento, porque será grande aos olhos do Senhor. Não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo desde o seio materno e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de preparar um povo para o Senhor». Zacarias disse ao Anjo: «Como hei-de saber que é assim, se eu estou velho e a minha esposa de idade avançada?». O Anjo respondeu-lhe: «Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus e fui enviado para te anunciar esta boa nova. Mas tu vais guardar silêncio, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto aconteça, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão a seu tempo. Entretanto, o povo esperava por Zacarias e admirava-se por ele se demorar no Santuário. Quando ele saiu, não lhes podia falar e então compreenderam que tinha tido uma visão no Santuário. Ele fazia-lhes sinais e continuava mudo. Ao terminarem os seus dias de serviço, Zacarias voltou para casa. Algum tempo depois, Isabel, sua esposa, concebeu e permaneceu oculta durante cinco meses, dizendo: «Assim procedeu o Senhor para comigo nos dias em que Se dignou livrar-me desta desonra diante dos homens».

Comentário:

No início da história da salvação da humanidade os Santos Anjos têm três missões de suma importância: Anunciar a José a maternidade de Maria; Anunciar a Zacarias o nascimento de João Baptista e, finalmente, o anúncio à Santíssima Virgem que iria ser Mãe do Salvador.

O primeiro não faz qualquer pergunta depois do sonho em que o Anjo lhe transmitiu a vontade de Deus. Faz imediatamente como lhe é ordenado.

O segundo faz perguntas, fica surpreendido, não tem a certeza se deve ou não acreditar.

O terceiro anúncio também provoca perguntas naturais, simples que, uma vez esclarecidas resolvem qualquer hesitação.

De certo modo fica bem claro que os corações puros e as almas simples – que não quer dizer ingénuas – estão predispostos a receber e aceitar o que Deus manda.

(AMA, comentário sobre Lc 1, 5-25, 12.09.2017)


Leitura espiritual


Carta aos Filipenses

Fl 2

Ter os mesmos sentimentos em Cristo Jesus –

1 Se tem algum valor uma exortação em nome de Cristo, ou um conforto afectuoso, ou uma solidariedade no Espírito, ou algum afecto e compaixão, 2 então fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento; 3 nada façais por ambição, nem por vaidade; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós próprios, 4 não tendo cada um em mira os próprios interesses, mas todos e cada um exactamente os interesses dos outros. 5 Tende entre vós os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus: 6 Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; 7 no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem, 8 rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome, 10 para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra; 11 e toda a língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor!", para glória de Deus Pai.

Prisioneiro de Cristo –

12 Por isso, meus caríssimos, na mesma medida em que sempre fostes obedientes - não só como aconteceu na minha presença, mas agora com muito mais razão na minha ausência - trabalhai com temor e tremor pela vossa salvação. 13 Pois é Deus quem, segundo o seu desígnio, opera em vós o querer e o agir. 14 Fazei tudo sem murmurações nem discussões, 15 para serdes irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem mancha, no meio de uma geração perversa e corrompida; nela brilhais como astros no mundo. 16 Conservai a palavra da vida. Para mim será um motivo de glória para o dia de Cristo, por não ter corrido em vão nem me ter esforçado em vão. 17 Mas alegro-me até mesmo se o meu sangue tiver de ser derramado em sacrifício e oferta pela vossa fé; sim, com todos vós me alegro. 18 Do mesmo modo, alegrai-vos também vós; sim, alegrai-vos comigo.

III. SOLICITUDE PELA COMUNIDADE (2,19-3,1)

Desejo de enviar Timóteo –

19 Espero, no Senhor Jesus, enviar-vos em breve Timóteo, para que também eu fique bem disposto, ao saber da vossa vida. 20 É que não tenho ninguém com igual disposição, que tão sinceramente se preocupe pela vossa vida. 21 De facto, todos os demais procuram os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo. 22 Mas as provas dadas por ele, vós as conheceis: como um filho para com o pai, entregou-se comigo a servir o Evangelho. 23 É a ele, pois, que espero enviar-vos, logo que veja com clareza a minha situação. 24 Mas estou confiante no Senhor de que também eu próprio irei em breve.

Envio e recomendação de Epafrodito –

25 Entretanto, acho necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, colaborador e companheiro de luta e vosso enviado para me servir nas minhas necessidades. 26 É que ele tem sentido saudades de todos vós e tem-se preocupado, por terdes ouvido dizer que esteve doente. 27 E é verdade: esteve doente, à beira da morte. Mas Deus compadeceu-se dele; não dele apenas, mas também de mim, para que não tenha tristeza sobre tristeza. 28 Por isso, mais depressa o envio, para que, ao vê-lo, de novo vos alegreis e eu fique menos triste. 29 Recebei-o, portanto, no Senhor, com toda a estima e estimai homens como ele; 30 pois foi por causa da obra de Cristo que esteve perto da morte, arriscando a vida, para vos substituir nos serviços que vos era impossível prestar-me.

A Igreja e a Maçonaria



CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA

Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo facto que no novo Código de Direito Canónico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.
Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redaccional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.
Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas.  Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.
Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf.  AAS 73, 1981, p. 240-241).
O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.
Romada Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de Novembro de 1983.
Joseph Card. RATZINGER
Prefeito
+ Fr. Jérôme Hamer, O.P.
Secretário


(Ver: CDF - Igreja e Maçonaria - que tem essa posição oficial (aqui no site do Vaticano), e tem um artigo publicado com a EXPLICAÇÃO da posição oficial da Igreja, publicado no L'Osservatore Romano (aqui no site do Vaticano)

2. As seguintes fontes podem ajudar a esclarecer este assunto:

- As conclusões do relatório dos bispos alemães a fechar 6 anos de investigação sobre a maçonaria: (Declaração Bispos Alemães 12 de Maio de 1980)
- Um artigo de 2001 do Cardeal Paul Poupard então presidente do Conselho Pontifício para a Cultura:  (Card. Poupard - Igreja e Maçonaria)

3. Dois livros breves:



 
4. Opus Dei

O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica com estatutos entregues pela Santa Sé e publicados. A pertença ao Opus Dei e a participação na sua formação religiosa são contrários a qualquer tipo de segredo, e que os encontros de formação religiosa estão abertos a todos, sem necessidade de qualquer convite prévio.

No que diz respeito ao Opus Dei, os seguintes artigos podem ajudar a esclarecer este tema:



Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?