Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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05/10/2019
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 10, 17-24
Naquele tempo, os setenta e dois
discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios nos
obedeciam em teu nome». Jesus respondeu-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como
um relâmpago. Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões e dominar toda a
força do inimigo; nada poderá causar-vos dano. Contudo, não vos alegreis porque
os espíritos vos obedecem; alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão
escritos no Céu». Naquele momento, Jesus exultou de alegria pela acção do
Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos
pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi entregue
por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai
senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». Voltando-Se depois
para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver,
porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e
não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Comentário:
Deve
encher-nos de consolação e alegria estas palavras do Senhor:
«escondeste estas verdades aos sábios e aos
inteligentes e as revelaste aos pequeninos»,
porque
temos a felicidade de conhecer as verdades reveladas por Deus de forma tão
clara e simples sejamos nós quem formos, tenhamos a “cultura” que tivermos.
Ser
“pequenino” no sentido que Jesus considera, é ser simples e ter o coração
despido de preconceitos e falsos critérios.
Ser
“pequenino” é, no fim e ao cabo, confiar e entregar o nosso coração a Jesus
Cristo Nosso Senhor.
(AMA, comentário sobre Lc
10, 17-24, 12.07.2019)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Leitura espiritual
AUGUSTISSIMAE
VIRGINIS MARIAE
DE SUA SANTIDADE
PAPA LEÃO XIII
5 –
A Confraria do Rosário
Os
confrades do Rosário imitam os anjos
11.
À confraria de que estamos falando cabe, depois, outro título de louvor, que
não queremos passar em silêncio.
Cada
vez que na recitação do Rosário mariano consideramos os mistérios da nossa
salvação, de certo modo imitamos e emulamos os ofícios outrora confiados à
milícia angélica.
Foram
eles, os anjos, que nos tempos estabelecidos revelaram estes mistérios, nos
quais tiveram grande parte e intervieram infatigavelmente, compondo o seu
semblante ora segundo a alegria, ora segundo a dor, ora segundo a exaltação da
glória triunfal.
Gabriel
é enviado à Virgem para lhe anunciar a Encarnação do Verbo eterno.
Na
gruta de Belém os Anjos acompanham com os seus cantos a glória do Salvador, há
pouco vindo à luz.
Um
Anjo adverte José a fugir e a dirigir-se para o Egipto com o Menino.
Enquanto
Jesus no Horto sua sangue por causa da Sua tristeza, um Anjo com a sua palavra
compassiva, conforta-o.
Quando
Jesus, triunfando sobre a morte, se levanta do sepulcro, Anjos noticiam isso às
piedosas mulheres.
Anjos
anunciam que Ele subiu ao Céu, e prenunciam que de lá Ele voltará entre as
falanges angélicas, para unir a elas as almas dos eleitos, e conduzi-las consigo
para entre os coros celestes, acima dos quais "foi exaltada a santa Mãe de
Deus".
Por
isto, de modo especial aos associados que praticam a devoção do Rosário se adaptam
às palavras que S. Paulo dirigia aos novos discípulos de Cristo:
"Chegastes ao monte de Sião e à cidade do
Deus vivo, à Jerusalém celeste e às miríades de Anjos" [1].
Que
pode haver de mais excelente e de mais suave do que contemplar a Deus e rogá-lo
juntamente com os Anjos?
Como
devem nutrir uma grande esperança e uma grande confiança de gozarem um dia no
Céu a beatíssima companhia dos Anjos aqueles que na terra, de certo modo,
compartilharam o ministério deles!
Auspícios
para a difusão da confraria
12.
Por tais motivos, os Pontífices Romanos sempre exaltaram com grandíssimos louvores
esta confraria dedicada a Maria.
Pio
V atribui à influência dela os seguintes resultados:
"Os fiéis transformaram-se rapidamente em
outros homens; as trevas da heresia se dissipam; e a luz da fé católica
manifesta-se" [3].
Sisto
V, observando o quanto esta instituição tem sido fecunda de frutos para a
religião, professa-se devotíssimo dela; muitos outros, enfim, enriqueceram-na
de preciosas e abundantíssimas indulgências, ou colocaram-na sob a sua
particular protecção, inscrevendo-se nesta, e manifestando-lhe por diversos
modos a sua benevolência.
Doutrina – 504
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO PRIMEIRO
OS SACRAMENTOS DA
INICIAÇÃO CRISTÃ
O SACRAMENTO DA EUCARISTIA
287.
Porque é que a Eucaristia é banquete
pascal?
A
Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da
sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e
bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.
O Espírito Santo configura-nos com Cristo
A Santa Missa situa-nos
deste modo perante os mistérios primordiais da fé, porque se trata da própria
doação da Trindade à Igreja. Compreende-se assim que a Missa seja o Centro e a
raiz da vida espiritual do cristão. É o fim de todos os sacramentos. Na Santa
Missa, a vida da graça encaminha-se para a sua plenitude, que foi depositada em
nós pelo Baptismo, e que cresce, fortalecida pela Confirmação. Quando
participamos na Eucaristia, escreve S. Cirilo de Jerusalém, experimentamos a
espiritualização deificante do Espírito Santo, que além de nos configurar com
Cristo, como sucede no Baptismo, nos cristifica integralmente, associando-nos à
plenitude de Cristo Jesus.
A efusão do Espírito
Santo, na medida em que nos cristifica, leva-nos a reconhecer como filhos de
Deus. O Paráclito, que é caridade, ensina-nos a fundir com essa virtude toda a
vida. Por isso, feitos uma só coisa com Cristo, consummati in unum, podemos ser entre os homens o que Santo
Agostinho afirma da Eucaristia: sinal de unidade, vínculo de Amor. (Cristo
que passa, 87)
Temas para reflectir e meditar
Mais gostosamente penetra no coração dos ouvintes a voz que vem
recomendada pela vida do que fala; porque o que manda falando, mostrando ajuda
a que se faça.
(S. gregório magno, Regula
Pastoralis, 2, 3.)