por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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12/05/2019
Confissões – 12
Confissões
Talentos
…/4
O uso que faço dos "meus" talentos:
Levanta-se um problema logo no início desta reflexão:
"os meus talentos"!
Em boa verdade os talentos são meus porque me foram
dados gratuitamente, sem qualquer mérito da minha parte, por Deus.
Talvez que alguém aduza que alguns deles fazem parte
de herança genética o que se pode aceitar, mas, seja como for, continuam a ser
dados, oferecidos.
Acho que os talentos não se adquirem, apenas se
desenvolvem e é neste desenvolvimento - que é sua aplicação prática - que
se vão como que afinando e gerando talentos, digamos, paralelos.
Por aqui concluo a importância que realmente tem
aplicar-me a fundo em usar os talentos sobretudo como serviço aos outros, á
sociedade.
Formação humana e cristã – 129
2.1 - Temas de
meditação
2.1.1 - A Cruz
É fundamental
ter durante o dia uns momentos – poucos minutos de cada vez - de meditação
sobre as realidades da Fé e da prática daminha vida cristã.
Talvez fixar a
atenção na Cruz da Ressurreição na sua verdadeira dimensão e, também, na minha
união à Cruz de Cristo.
União que terá
de ser - sempre - real e concreta, sem dramatismo nem zelo excessivos, mas com
absoluta tranquilidade e pragmatismo sabendo, como sei, que a "minha
cruz" ressalvando a infinita distância, tem um valor e uma importância que
Cristo não despreza antes considera muito seriamente.
Não ter medo de
comparações porque, se uma infinita distância - como disse, - as separa, tal se
deve a quem as transporta e não me passa pela cabeça comparar-me a Cristo.
Mas, se não me
comparo a Cristo porque e como pretendo imitá-lo?
Imitar não
define comparar?
Não!
Imitar é tentar
fazer o mesmo, quando comparar é, no fundo, avaliar.
Imitar Cristo
na Cruz, por exemplo, não é resignar-se a aceitar a própria porque Jesus não se
resignou, mas aceitou conscientemente a Vontade do Pai, não se resigna porque
pede, pergunta porque não Lhe é poupado o sacrifício clamando por um abandono
do Pai.
Jesus quer,
deseja a Cruz e mostra-se até impaciente por ter de esperar pelo momento
determinado.
Não é o meu
caso, em primeiro lugar porque a minha cruz é, na sua maior parte, construída
por mim próprio, fruto da minhas faltas e cedências, à minha ambição de ter,
aos actos irreflectida ou precipitadamente levados a cabo. Ninguém a não ser eu
próprio é responsável por ela.
Em segundo
lugar porque resignar-me equivaleria a abandonar a luta por erradicar esses
defeitos e deficiências que estão na sua origem.
E, em terceiro
porque a resignação tiraria qualquer mérito que possa ter.
(cont)
AMA, reflexões
Leitura espiritual
1.
O que é consciência?
A consciência é um julgamento da razão pela qual o
homem reconhece a bondade ou a maldade de um acto.
Por exemplo, ele diz: "Estou ciente de que esse
detalhe com os meus pais é bom".
2.
O que é necessário para estar ciente?
Para emitir um juízo de consciência sobre o bem-mal de
um acto, precisa de uma inteligência que julgue e um conhecimento prévio que é
a base sobre a qual esse julgamento moral se baseia.
Algo semelhante acontece quando o entendimento
determina a verdade de algo. Por exemplo, ao ouvir: "as vacas voam",
a razão emite um julgamento imediato que diz: "falso".
Este julgamento é baseado no conhecimento prévio de
vacas e fuga.
3.
Qual é a base do apoio à consciência?
O julgamento da consciência é baseado no conhecimento
da natureza humana e no que é conveniente para ela.
Essa sabedoria é adquirida de duas fontes:
Por um lado, a própria natureza humana exige um modo
de agir que é usualmente chamado de lei natural.
O Criador nos criou de certa maneira e está gravado no
homem um conhecimento básico do que é certo ou errado.
Além disso, o Senhor quis manifestar claramente o que
é conveniente para nós e temos os dez mandamentos e os ensinamentos de Jesus
Cristo, que ajudam a formar a consciência.
4.
Como formar bem a consciência?
O juízo moral da inteligência torna-se mais certo se o
homem obtiver mais conhecimento das duas fontes anteriores.
Para entender melhor a natureza humana, será bom
encorajar o desejo de buscar a verdade e agir bem.
Também este último, porque com base em agir mal, a
inteligência se torna mal usada e perde a clareza de julgamento.
Para aprender ou lembrar os ensinamentos de Jesus
Cristo, teremos que recorrer aos meios de formação cristã: palestras, homilias,
cursos, livros, etc.
Para a aplicação prática deste conhecimento, será bom
ouvir o conselho de pessoas boas e conhecedoras.
5.
É apropriado ter uma consciência bem formada?
É importante distinguir o bem do mal, estar certo no
que deve ser feito.
Os grandes criminosos têm uma consciência distorcida e
dizem que são homens sem consciência.
6. Qualidades da consciência?
A consciência não cria a lei, mas aplica a lei de Deus
ao caso concreto - O homem não inventa o bem-mal, mas julga baseado na lei natural
registrada em sua natureza.
Um carteirista pode convencer-se de que roubar é bom,
mas não é.
Está simplesmente errado.
A consciência é inseparável dos actos humanos - os actos
humanos são chamados de voluntários e livres e, portanto, conscientes.
Consciente da sua bondade sensível:
eu gosto disso;
e da sua bondade moral:
convém-me.
A consciência instrui o bem e move-se a agir.
O juízo de consciência é prático:
Eu posso isso ou devo fazer;
Eu devo evitar isso.
É a experiência é adquirida.
A consciência aprova ou repreende
O juízo de consciência é principalmente anterior à acção,
agir ou não.
Mas uma pessoa continua a reflectir depois de agir,
com uma opinião de aprovação e paz se foi bem feita, ou de rejeição inquieta se
foi mal feita.
É por isso que o homem tem responsabilidade consigo
mesmo.
6.
Liberdade de consciência?
A liberdade de consciência deve ser respeitada, mas
isso não significa que a consciência seja independente da lei divina.
Neste campo, a liberdade consiste na ausência de coacção
na busca da verdade, mas não na independência em relação à verdade.
Uma pessoa pode estar convencida de que roubar é bom
ou que Pequim não existe.
Em ambos os casos, ele trabalha livremente, mas não
consegue com a verdade - moral ou geográfica - (relativismo).
7.
Um terrorista assassina de acordo com sua consciência. Por que isso está
errado?
Ele não faz mal em seguir a sua consciência, mas sim
em deformá-la até esse ponto.
(Na verdade, em casos não naturais, a consciência
continua a protestar e o terrorista deve dobrar o seu próprio pensamento sempre
que age).
ID,
revisão versão portuguesa por AMA
Evangelho e comentário
TEMPO DE PÁSCOA
Evangelho: Jo 10, 27-30
27 As minhas ovelhas escutam a minha
voz: Eu conheço-as e elas seguem-me. 28 Dou-lhes a vida eterna, e nem elas
hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão. 29 O que o meu
Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai. 30 Eu e
o Pai somos Um.»
Comentário:
A
declaração de Jesus Cristo: «Eu e o Pai
somos Um» é de tal forma clara e conclusiva não admite interpretações.
Da
mesma forma se dissesse: ‘Eu sou Deus!’
Porém,
deixa essa “conclusão” aos que O escutam pois quer evitar susceptibilidades que
bem sabemos tal afirmação levantaria.
Fala
das Suas ovelhas que Lhe pertencem porque são de Deus e têm a vida eterna
assegurada exactamente por isso mesmo.
O
Seu desejo – tantas vezes expresso – é que haja um só rebanho e um só Pastor –
Ele próprio – porque todos, absolutamente, fomos e somos criados à imagem e
semelhança de Deus.
Como
nas famílias humanas também na Família Divina não pode haver dissensões porque,
a existirem, nem umas nem Outra podem subsistir.
(AMA,
comentário sobre Jo 10, 27-30, 15.02.2019)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?