por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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08/02/2019
Doutrina – 472
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO PRIMEIRO
OS SACRAMENTOS DA
INICIAÇÃO CRISTÃ
O SACRAMENTO DO BAPTISMO
Pergunta:
252.
Quais os nomes do primeiro sacramento da iniciação?
Resposta:
Antes
de mais, chama-se Baptismo por causa do rito central com que é celebrado:
baptizar significa «imergir» na água. O que é baptizado é imerso na morte de
Cristo e ressurge com Ele como «nova criatura» (2 Cor 5,17). Chama-se também
«banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tit 3,5) e
«iluminação», porque o baptizado se torna «filho da luz» (Ef 5, 8).
Formação humana e cristã – 127
A.1.2 -
A necessidade
da mortificação está mais que demonstrada não só por autores espirituais, mas
outros que vêm nela um exercício de controlo da vontade, do desejo, do apetite.
Sem dúvida que
torna a vontade mais forte e resistente talvez, até, mais decidida e rápida na
avaliação da atitude a tomar.
O contrário
talvez seja uma inclinação para o "deixar andar", o "tanto
faz".
(Cont)
AMA, reflexões
Tens de conviver, tens de compreender
Tens de conviver, tens de compreender, tens de ser irmão dos
homens teus irmãos, tens de pôr amor – como diz o místico castelhano – onde não
há amor, para colher amor. (Forja,
457)
Jesus Cristo, que veio salvar todos os povos e deseja associar os
cristãos à sua obra redentora, quis ensinar aos seus discípulos – a ti e a mim
– uma caridade grande, sincera, mais nobre e valiosa: devemos amar-nos
mutuamente como Cristo nos ama a cada um de nós. Só desta maneira, isto é,
imitando o exemplo divino – dentro da nossa rudeza pessoal – conseguiremos
abrir o nosso coração a todos os homens, amar de um modo mais elevado,
inteiramente novo.
Que bem puseram os primeiros cristãos em prática esta caridade
ardente, caridade que sobressaía e transbordava dos limites da simples
solidariedade humana ou da benignidade de carácter. Amavam-se uns aos outros de
modo afectuoso e forte, através do Coração de Cristo. Um escritor do século II,
Tertuliano, transmitiu-nos o comentário dos pagãos, comovidos ao presenciarem o
comportamento dos fiéis de então, tão cheio de atractivo sobrenatural e humano:
Vede como se amam, repetiam.
Se notas que não mereces esse louvor agora ou em tantas ocasiões
do dia-a-dia; que o teu coração não reage como devia às exigências divinas,
pensa também que chegou o momento de rectificares.
O principal apostolado que nós, os cristãos, temos de realizar no
mundo, o melhor testemunho de fé é contribuir para que dentro da Igreja se
respire o clima de autêntica caridade. Quando não nos amamos verdadeiramente,
quando há ataques, calúnias e inimizades, quem se sentirá atraído pelos que
afirmam que pregam a Boa Nova do Evangelho? (Amigos de Deus, nn. 225–226)
Leitura espiritual
MAS
TODAVIA SÃO VÁLIDAS?
Pergunta:
Permita-me uma pequena
pausa. Não discuto, obviamente, sobre a validade filosófica, teorética, de
quanto acaba de expor; mas, esta forma de argumentar tem todavia um significado
concreto para o homem de hoje? Faz sentido que se pergunte sobre Deus, a Sua
existência, a Sua essência?
Resposta:
Diria que hoje mais que
nunca, seguramente, mais que em outras épocas, inclusive recentes. A mentalidade positivista, que se desenvolveu
com muita força entre os séculos IX e XX, hoje vai, em certo sentido, em retirada. O homem contemporâneo está redescobrindo
o sacrum, ainda que nem sempre saiba
chamá-lo pelo seu nome.
O positivismo não foi
somente uma filosofia, nem unicamente uma metodologia; foi uma dessas escolas da suspeita que a época moderna
viu florescer e prosperar. O homem é realmente capaz de conhecer algo mais do
que os seus olhos vêem e os seus ouvidos ouvem? Existe uma outra ciência além
do saber rigorosamente empírico? A capacidade da razão humana está totalmente
submetida aos sentidos, e interiormente dirigida pelas leis da matemática, que
demonstraram ser particularmente úteis para ordenar os fenómenos de forma
racional, além de para orientar os s processos do progresso técnico?
Se se entra na óptica
positivista, conceitos como por exemplo Deus
ou alma são simplesmente carentes de
sentido. Nada corresponde a esses conceitos no âmbito da experiência sensorial.
Esta óptica, pelo menos
nalguns campos, +é a que está actualmente em retirada. Pode constatar-se isto
inclusivamente comparando entre si as primeiras e as sucessivas obras de Ludwig
Wittgenstein, o filósofo austríaco da primeira metade do século XX
Por outro lado, ninguém se
surpreende pelo facto de que o conhecimento humano seja, inicialmente, um conhecimento
sensorial. Nenhum clássico da filosofia, nem Platão nem Aristóteles, o punha em
dúvida.
O homem reconhece-se a si
mesmo como um ser ético, capaz de
actuar segundo os critérios do bem e do mal., e não somente segundo a utilidade
e o prazer. Reconhece-se também a si mesmo como um ser religioso, capaz de colocar-se em contacto com Deus.
A oração
é, em certo sentido, a primeira prova desta realidade.
Para o pensamento
contemporâneo é muito importante a filosofia
da religião. Somos testemunhas de um
retorno significativo à metafísica (filosofia do ser) através de uma
antropologia integral. Não se pode pensar adequadamente sobre o homem sem
fazer referência, constitutiva para ele, a Deus. E o que São Tomás defendia como
actus essendi com a linguagem da filosofia da existência, a filosofia da
religião expressa-o com as categorias da experiência antropológica.
Para esta experiência
contribuíram muito os filósofos do
diálogo, como Martin Buber. E encontramo-nos já muito perto de São Tomás,
mas o caminho passa tanto através do ser e da existência como através das
pessoas e da sua relação mútua, através do “eu” e o “tu”.
Esta é uma dimensão fundamental da existência do homem, que é sempre
uma coexistência.
Onde aprenderam isto os filósofos do diálogo?
Aprenderam-no em primeiro
lugar da experiência da Bíblia
A vida humana inteira é um
“coexistir” na dimensão quotidiana -
“tu” e “eu” – e também na dimensão absoluta e definitiva: “eu” e “TU”».
A tradição bíblica gira em
torno deste TU, que em primeiro lugar é o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, e o
Deus dos Padres, e depois o Deus de Jesus Cristo e dos Apóstolos, o Deus da
nossa fé.
A
nossa fé é profundamente antropológica, está enraizada constitutivamente
na coexistência, na comunidade do povo de Deus, e na comunhão com esse eterno
TU.
Uma coexistência assim é
essencial para a nossa tradição judaico-cristã e provem da iniciativa do
próprio Deus.
Está na linha da Criação,
de que é o seu prolongamento, e ao mesmo tempo é – como ensina São Paulo - «a
terna eleição do homem no Verbo que é o Filho» [i]
(Cfr entrevista de
Vittorio Messori a São João Paulo II, CRUZANDO EL UMBRAL DE LA ESPERANZA,
Outubro de 1994)
(Tradução do castelhano
por AMA)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 6, 14-29
14 O rei Herodes ouviu falar de Jesus,
pois o seu nome se tornara célebre; e dizia-se: «Este é João Baptista, que
ressuscitou de entre os mortos e, por isso, manifesta-se nele o poder de fazer
milagres»; 15 outros diziam: «É Elias»; outros afirmavam: «É um profeta como um
dos outros profetas.» 16 Mas Herodes, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu
degolei, que ressuscitou.» 17 Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara
prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de
Filipe, seu irmão, que ele desposara. 18 Porque João dizia a Herodes: «Não te é
lícito ter contigo a mulher do teu irmão.» 19 Herodíade tinha-lhe rancor e
queria dar-lhe a morte, mas não podia, 20 porque Herodes temia João e, sabendo
que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo,
mas escutava-o com agrado. 21 Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo
seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos
principais da Galileia. 22 Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade
agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que
quiseres e eu to darei.» 23 E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me
pedires, nem que seja metade do meu reino.» 24 Ela saiu e perguntou à mãe: «Que
hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.» 25 Voltando a
entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês
imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.» 26 O rei ficou desolado;
mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar. 27 Sem demora,
mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o
na prisão; 28 depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu
à mãe. 29 Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu
corpo e depositaram-no num sepulcro.
Comentário:
A
promessa de Herodes e, mais, o cumprimento da mesma, está de acordo com o que
deveria pensar sobre a dignidade da pessoa humana.
Como
Herodes, quem não se vê senão a si próprio, quem se entrega à auto-estima, ao
culto da personalidade à defesa, a todo o custo, da própria pessoa e posição,
não tem, pelos outros, a menor consideração. Os limites do seu critério são os
próprios de uma mentalidade egoísta e de contornos definidos pelas paixões e
prazeres.
De
uma pessoa assim pode esperar-se tudo, menos misericórdia, compreensão, amor.
Mas
também não podem esperar quem se apiede deles, os compreenda, os ame.
(AMA,
comentário sobre Mc 6, 17-29, 2009)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Temas para reflectir e meditar
A omnipotência de Deus
A omnipotência de Deus não significa que Deus consiga criar qualquer coisa estranha à existência.
A omnipotência de Deus não consegue criar um círculo com três lados.
De modo semelhante, também não consegue criar pessoas livres e impedir o sofrimento.
A omnipotência de Deus não significa que Deus consiga criar qualquer coisa estranha à existência.
A omnipotência de Deus não consegue criar um círculo com três lados.
De modo semelhante, também não consegue criar pessoas livres e impedir o sofrimento.
(anselm grun, A incompreensível existência de Deus, Paulinas, p. 14)